A Guerrilha de Eduardo
Refugiar-se na caatinga em lugar de aparecer, com Paulinho da Força, em São Paulo, para todo o Brasil. Percorrer povoados. Ouvir o trinado de Bem-te-vi, distrito do
município de Bonito, no Agreste Meridional de Pernambuco, onde Arraes teve 100%
dos votos, desmentindo o recifense Nelson Rodrigues para quem toda unanimidade
é burra. Não foi a Uberaba, ué? Estavam lá Dilma e Aécio. Eduardo desistiu do
Triângulo Mineiro para não compor o trio presidenciável.
Um até logo |
Livro de cabeceira |
Estrategista como ele, deve ter como linha de pensamento os
ensinamentos do chinês Sun Tzu, autor do livro “A Arte da Guerra”. Recuar não
significa fugir. Bater em retirada significa um passo à frente na luta. Que o
digam os generais da Antiguidade, portugueses e espanhóis na guerra contra
Napoleão, os pernambucanos na expulsão dos holandeses e os vietcongues contra o todo-poderoso Estados Unidos. Povos os mais diferentes recorreram à guerrilha para vencer os inimigos.
Realmente, Sun Tzu forja, em seu livro, a figura de um
general cujas qualidades são o segredo, a dissimulação e a surpresa. Para o
autor de “A Arte da Guerra”, são cinco fatores que permitem que se preveja qual
dos oponentes sairá vencedor:
1 - aquele que sabe quando deve ou não lutar;
2 -aquele que sabe como adotar a arte militar apropriada de
acordo com a superioridade ou inferioridade de suas forças frente ao inimigo;
3 - aquele que sabe como manter seus superiores e subordinados
unidos de acordo com suas propostas;
4 - aquele que está bem preparado e enfrenta um inimigo
desprevenido e
5 - aquele que é um general sábio e capaz, em cujas decisões o
soberano não interfere.
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