sábado, 4 de maio de 2013


A Guerrilha de Eduardo


Refugiar-se na caatinga em lugar de aparecer, com Paulinho da Força, em São Paulo, para todo o Brasil. Percorrer povoados. Ouvir o trinado de Bem-te-vi, distrito do município de Bonito, no Agreste Meridional de Pernambuco, onde Arraes teve 100% dos votos, desmentindo o recifense Nelson Rodrigues para quem toda unanimidade é burra. Não foi a Uberaba, ué? Estavam lá Dilma e Aécio. Eduardo desistiu do Triângulo Mineiro para não compor o trio presidenciável.

Um até logo
 Ao evitar aparecer em atos públicos fora de Pernambuco, o governador começa a intrigar jornais, rádios, TVs e mídias sociais. Eles começam a atentar para o tom conciliador de Eduardo Campos, ao defender a união de todos no combate à inflação e aos efeitos da seca. Uma forma de apoiar Dilma e criticar Aécio. Eduardo está com medo das retaliações? Não quer dizer o que pensa para não ter suas idéias apropriadas pelo PT?

Livro de cabeceira
Estrategista como ele, deve ter como linha de pensamento os ensinamentos do chinês Sun Tzu, autor do livro “A Arte da Guerra”. Recuar não significa fugir. Bater em retirada significa um passo à frente na luta. Que o digam os generais da Antiguidade, portugueses e espanhóis na guerra contra Napoleão, os pernambucanos na expulsão dos holandeses e os vietcongues contra o todo-poderoso Estados Unidos. Povos os mais diferentes recorreram à guerrilha para vencer os inimigos.

Realmente, Sun Tzu forja, em seu livro, a figura de um general cujas qualidades são o segredo, a dissimulação e a surpresa. Para o autor de “A Arte da Guerra”, são cinco fatores que permitem que se preveja qual dos oponentes sairá vencedor:

1 - aquele que sabe quando deve ou não lutar;

2 -aquele que sabe como adotar a arte militar apropriada de acordo com a superioridade ou inferioridade de suas forças frente ao inimigo;

3 - aquele que sabe como manter seus superiores e subordinados unidos de acordo com suas propostas;

4 - aquele que está bem preparado e enfrenta um inimigo desprevenido e

5 - aquele que é um general sábio e capaz, em cujas decisões o soberano não interfere.

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