terça-feira, 3 de março de 2009

CENTRO-OESTE MADRUGADOR (LXXXI)

ATENÇÃO

Transporte Escolar

Após o início do ano letivo nas escolas do Distrito Federal, gradativamente aumenta a procura por empresas que fazem transporte escolar. A busca pelo serviço é uma maneira de tentar amenizar o transtorno diário que pais e mães enfrentam ao levar e buscar seus filhos no colégio. A prática pode ser encarada como um esforço para tentar evitar mais carros nas ruas e dar mais comodidade às crianças. Porém é preciso atenção redobrada dos pais em alguns quesitos.

De acordo com Alexandre Magno Alves, diretor do Núcleo de Transporte Escolar do Detran/DF é preciso verificar a autorização do veículo para circular. Além do documento, são imprescindíveis na avaliação alguns itens como cinto de segurança, estado de conservação dos pneus, identificação visual do veículo, a existência de monitores preparados para lidar com crianças e ainda certificar se o motorista possui comprovação do curso específico do Serviço Social do Transporte (Sest/Senat). Segundo Alves, veículos de transporte escolar passam por vistoria duas vezes ao ano “A cada seis meses, os ônibus são vistoriados pelo Detran e a autorização deve estar no prazo de validade. Se não estiver em dia, já é um sinal de que o transporte não está regular. Mas o que recomendamos é conversar com o filho sobre o estado do ônibus, se há cadeira quebrada, ou se faz muito barulho. O ideal é estar sempre atento”, indicou.
Ainda de acordo com o diretor do núcleo, hoje, cerca de 1.800 veículos prestam o serviço no DF, para escolas particulares e públicas. “Acredito que mais de 85% da frota está com a autorização em dia e está válida para rodar. Mas é preciso atenção dos pais e alunos usuários do serviço”, concluiu. No caso de escolas particulares, os pais podem contratar o serviço diretamente com as empresas. Já os alunos de escolas públicas, que usam o transporte escolar oferecido pela Secretaria de Educação também devem ficar atentos e qualquer irregularidade pode ser comunicada aos órgãos competentes.

Notícia Publicada no jornal “Tribuna do Brasil”
Link: http://www.tribunadobrasil.com.br/
Link Foto: http://www.senado.gov.br/sf/senado/portaldoservidor/jornal/jornal87/Imagens/transp_escolar.jpg


PIRACEMA EM CÁCERES

Barcos-hotéis tentam ‘fugir’ de liminar

Na expectativa por uma nova liminar judicial, liberando a pesca na região de Cáceres, pelo menos oito barcos-hotéis desceram as águas do Paraguai repleto de turistas no domingo. Informações dão conta de que, numa estratégia do trade turístico para aliviar os prejuízos, as embarcações teriam ido bem além do município, para que os turistas pudessem iniciar a pescaria em outras áreas, não alcançadas pela medida que prolongou a Piracema. A Justiça Federal de Cáceres decretou na sexta-feira passada, às vésperas do término oficial da Piracema, a extensão do período de proibição da pesca nos rios que cortam a região de Cáceres por mais 30 dias. A liminar foi expedida pelo juiz federal Raphael Caselli de Almeida Carvalho, que acatou argumento do Ministério Público Federal, que alegou que as escassas chuvas entre os meses de janeiro e fevereiro deste ano diminuíram o nível das águas, o que pode ter prejudicado a desova dos peixes e reprodução das espécies.

A esperança entre empresários do trade turístico ontem era a de que a situação fosse revertida rapidamente, o que não se confirmou. Enquanto isso, os turistas que descem o rio nas chalanas comerciais permanecem a bordo desfrutando de um passeio pelo Pantanal e fazendo o turismo contemplativo. A Marinha confirmou ontem que oito chalanas desceram o rio. A pesca é o principal mote dos pacotes turísticos, que atraem pessoas de todo o país e até estrangeiros até Cáceres. A decisão judicial pegou pescadores e empresários de surpresa. O problema maior é que, até a tarde de ontem, muitos turistas sequer sabiam se a pesca estava proibida apenas no município de Cáceres ou em todo o Mato Grosso. Apesar de não determinar com clareza, a decisão emitida pela Justiça Federal afirma que o atraso na desova se dá na região de Cáceres, determinando a ação dos órgãos ambientais no cumprimento da medida e multa de R$ 10 mil a quem infringir a ordem. Fiscais da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) em Cáceres passaram todo o final de semana no rio, abordando embarcações e informando sobre a liminar. Não se sabe quantas embarcações ao todo estão nos rios Paraguai, Jauru, Cabaçal e Sepotuba. Muitos pescadores profissionais já haviam embarcado antes da liminar, se dirigindo a pontos distantes para pescar. Para muitos, o clima é de decepção na cidade. “Viajei 18 horas dentro de um ônibus para chegar aqui e ter essa notícia”, reclama o turista, Fábio Vilaverde, de Goiânia (GO), que faz parte de um grupo de 24 turistas que chegaram a Cáceres na manhã de sábado para iniciar uma pescaria.

Notícia Publicada no jornal “Diário de Cuiabá”
Link: http://www.diariodecuiaba.com.br/


Matérias selecionadas por Cristiane Condé, colaboradora deste blog.

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