segunda-feira, 2 de março de 2009

CENTRO-OESTE MADRUGADOR (LXXX)

DESAPARECIDOS

68 pessoas ainda não voltaram para casa

Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá revelam que no ano passado, dos 635 casos de pessoas desaparecidas, 68 pessoas ainda não voltaram para suas famílias, num índice de 10,7% de casos ainda sem solução. Em janeiro deste ano, dos 43 novos casos investigados pelo setor, 36 pessoas voltaram para casa. Para o chefe do setor da DHPP, o investigador Gardel Tadeu Ferreira, esse percentual representa o bom trabalho investigativo desempenhado pelos policiais do setor. Conforme o investigador, muitos casos são denunciados sem muita informação sobre o desaparecido. “Nesses casos, temos que levantar todas as relações que a pessoa tinha. Informações, como amigos, trabalho, namorado (a) e até mesmo inimigos são extremamente importantes para dar continuidade às investigações”.

Entretanto, destaca o investigador, “não há pessoa difícil de ser encontrada, o que pode haver é um trabalho de investigação mal feito”, rotula. Um dos casos mais recentes que os policiais da DHPP conseguiram desvendar foi o do aposentado Antonio Pereira da Silva, de 45 anos. Ele sofre de transtornos mentais e, de acordo com o cunhado, o motorista Ronaldo Correa da Silva, 52, as fugas são uma constante. Segundo o chefe do setor, casos como o de Antonio representam apenas 10% do total de situações investigadas em Cuiabá. Conforme ele, 60% dos casos atendidos na DHPP são por desavença familiar. “A pessoa briga com alguém da família e resolve sumir de casa”, afirma Gardel Tadeu Ferreira. Em seguida, com 30%, destaca o investigador, são situações de pessoas que possuem algum envolvimento com entorpecentes. “A droga ainda está muito presente na desagregação familiar”, frisa.

Notícia Publicada no jornal “Diário de Cuiabá”
Link: http://www.diariodecuiaba.com.br/


OFICINAS HOSPITALARES

Artesanato alivia dor e gera renda


Alívio à apreensão, auto-estima elevada e ainda uma fonte de renda. Estes são os resultados das oficinas de artesanato desenvolvidas na Brinquedoteca do Pronto-Socorro de Cuiabá. No local, mulheres de Cuiabá e do interior do Estado que acompanham os filhos internados na pediatria tem a oportunidade de criar e desenvolver produtos artesanais, como bonecas e bichos feitos de pano e linhas, usados para decoração e, principalmente, para animar os corações dos pequenos.

Mulheres como a dona-de-casa Bene Dutra dos Santos, de 36 anos, também esquecem um pouco do sofrimento em meio ao trabalho manual. “Já pensou? A gente dentro de um quarto o dia todo sem ter algo para fazer, vendo um filho adoecido? É muito triste, e isso aqui é uma forma da gente relaxar e melhorar a auto-estima”, diz Bene, que há mais de 20 dias acompanha o filho Luis Felipe Santos, 12, internado no hospital com uma inflamação na perna. Além do fator emocional, destaca a dona-de-casa Adriana Martins da Silva, 22, o trabalho artesanal desenvolvido na unidade hospitalar permite que mães como ela tenham a oportunidade de obter uma fonte de renda extra com a comercialização dos produtos.

As oficinas são orientadas pela pedagoga Nilda Maria de Amorim. Ela conta que tudo começou quando viu uma mãe que acompanhava um filho internado no hospital. “Observei que ela fazia uma bonequinha de linha e quis aprender. Depois que aprendi, resolvi ampliar a ideia e transmitir o conhecimento para outras mãezinhas que ficam aqui no hospital”, diz Nilda, que desenvolve o trabalho há quatro anos.

Notícia Publicada no jornal “Diário de Cuiabá”
Link: http://www.diariodecuiaba.com.br/


CAMPANHAS

Contra a sujeira dos “pets”

Quem mora em grandes centros costuma se deparar com calçadas repletas de fezes de animais. Além da sujeira na via pública, há outro grande problema. Os animais domésticos podem inclusive adoecer ao entrar em contato com as fezes dos “amiguinhos”. E ainda, fezes de cães e gatos infestadas por vermes, bactérias e fungos contaminam também locais onde crianças costumam brincar descalças. O problema é motivo de várias queixas entre moradores do Sudoeste. O administrador da região, Nilo Cerqueira tenta por meio de encontros com moradores diminuir a região. Com a campanha “Sujou, catou. Amigo fiel mantém a cidade limpa. Não deixe seu cão passar vergonha”, em parceria com a empresa Bomguy, os primeiros passos foram tomados. “Em uma cidade com a renda percapita que é a segunda maior do DF, acredito que é obrigação nossa dar exemplo de conscientização e cidadania”, avaliou o administrador.

Em outra frente, em parceria com uma empresa do Paraná, a região está implantando um produto biodegradável para retirar as fezes da via pública. O Via Limpa é composto por um saco e uma pá de papel descartável, feitos com matéria-prima de fácil decomposição. A cola utilizada no fechamento é feita a base de amido 100% natural. A proposta é não agredir o meio ambiente, além de ser prático e descartável. Para Renata Kloeckner, uma das proprietárias da empresa, a solução é simples, porém depende da cooperação de todos.

Notícia Publicada no jornal “Tribuna do Brasil”
Link: http://www.tribunadobrasil.com.br/
Link Foto: http://cidadelouca.files.wordpress.com/2008/08/03082008_antilhas.jpg


Matérias selecionadas por Cristiane Condé, colaboradora deste blog.

Nenhum comentário: