segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

NORTE MADRUGADOR (LVII)

TÁ DOMINADO

Lugar de mulher também é na oficina


Com o passar do tempo, as mulheres estão cada vez mais assumindo as profissões masculinas no mercado de trabalho. As convenções no início do século ditavam que os maridos eram os provedores do lar e que as esposas não precisavam nem deveriam trabalhar fora de casa. Com as guerras mundiais, as mulheres que perdiam os maridos no campo de batalha tiveram a necessidade de assumir a posição nos negócios.

Essa conquista foi consolidada a partir das décadas de 70 e 90, quando elas assumiram um espaço ainda maior do mercado de trabalho e tiveram participação, fortalecimento e aumento da responsabilidade no comando das famílias.

Madalena Antônia Miranda, mecânica há mais de quinze anos em Rio Branco, assumiu a profissão porque surgiu o interesse de conhecer o trabalho do seu marido, que também é mecânico há mais de duas décadas. Segundo Madalena, o interesse se tornou paixão, e quando decidiu trocar o trabalho na lanchonete para seguir a profissão de mecânica, não foi uma tarefa muito fácil, pois o preconceito que hoje ainda existe, embora em menor proporção, foi um dos obstáculos bastante doloroso de superar. As mulheres, segundo ela, são as que mais sofrem preconceito, porém são as que mais são preconceituosas.

Notícia Publicada no jornal “Página 20”, de Rio Branco - AC
www.pagina20.com.br



MEIO AMBIENTE

Selo verde para florestas emperra no país


Nenhuma floresta nativa no Brasil ganhou o selo verde mais reconhecido do mundo, o FSC (Conselho de Manejo Florestal), em 2008. A certificação florestal no país teve curva ascendente até 2005. Depois disso, no entanto, entrou em queda, até chegar ao menor patamar desde 2000.

Os dados vão na contramão da intenção do governo de reduzir o desmatamento da Amazônia em 70% até 2018. Não é possível dizer que somente as áreas com selo FSC explorarão adequadamente a floresta. A certificação, porém, ainda é a maior garantia de que a madeira extraída na área é oriunda de um processo sustentável, que cumpre todas as leis vigentes. Essa certeza é obtida por meio de auditorias.

Segundo empresários e engenheiros florestais ouvidos pela Folha, há vários motivos para o declínio da certificação no país. O primeiro da lista é a falta de regularização fundiária na Amazônia. Grande parte das áreas privadas não têm documentação completa, o que impede a aprovação de planos de manejo e posterior certificação.

Para Johan Zweede, diretor-executivo do IFT (Instituto Floresta Tropical), muitos empresários se animaram anos atrás a tentar obter o selo. Ele diz, porém, que em 2005, quando começaram ações mais intensivas para coibir a madeira ilegal, os que possuíam certificado foram tratados da mesma forma que os ilegais. "Isso desestimulou o empresariado."

Entidades da Amazônia e empresários dizem que o número de certificações só aumentará o crescimento da concessão (ou aluguel) de florestas públicas. A primeira ocorreu no ano passado e permitiu a exploração da Floresta Nacional do Jamari (RO) por três empresas.

Notícia Publicada no jornal “O Guaporé”, de Porto Velho - RO
www.oguapore.com


Matérias selecionadas por Andressa Anjos, colaboradora deste Blog.

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