Perda chega a 60% no Vale do Rio Francisco
O promissor mercado de exportação de frutas do Vale do Rio São Francisco amargou um forte prejuízo no ano passado. A crise financeira mundial gerou um baque de US$ 300 milhões (aproximadamente R$ 686 milhões, na cotação atual). O esperado para 2008 era um faturamento de US$ 500 milhões (R$ 1,1 bilhão), mas o ano fechou com US$ 200 milhões (R$ 457 milhões) nas exportações, numa perda de 60%. O índice está acima da média baiana – queda de 52%. Quarenta mil trabalhadores perderam empregos fixos ou temporários na região.
O levantamento é da Câmara da Fruticultura, entidade representativa da classe. O principal vilão foi a uva, que teve seu preço reduzido pela metade: de U$ 2 a U$ 2,50 para U$ 1 a U$ 0,8.
O prejuízo dos empresários atingiu em efeito cascata os trabalhadores do setor. Entre dezembro do ano passado e janeiro deste ano, o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Juazeiro homologou 50 demissões por dia, em média. Foram cerca de 10 mil operários fixos da fruticultura demitidos, além de 30 mil temporários. Antes da crise, o cultivo de frutas em todo o Vale do Rio São Francisco empregava 240 mil trabalhadores. A sazonalidade do cultivo também influencia nas demissões.
Notícia Publicada no jornal “A Tarde” da Bahia
Link: http://www.atarde.com.br/economia/noticia.jsf?id=1074375
AL bate recorde na exportação de açúcar
No ano em que o setor sucroenergético alagoano teve que enfrentar a instabilidade financeira imposta pela crise econômica mundial, as indústrias do polo agroindustrial canavieiro conseguiram superar as limitações e bateram mais um recorde na exportação de açúcar para o mercado internacional.
De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), em 2008, o Estado exportou mais de 1.850.624.325 kg (1,85 milhão de toneladas) de açúcar de cana, em bruto (VHP). O volume exportado, o maior da história de Alagoas, representa um crescimento de 57,8% na comparação com o volume exportado em 2007.
Notícia Publicada no jornal “Gazeta de Alagoas”
Link:http://gazetaweb.globo.com/v2/gazetadealagoas/texto_completo.php?cod=142290&ass=9&data=2009-02-15
TRÁFICO
Presos paraibanos ligados ao PCC
Dois apenados condenados por tráfico de drogas e assaltos à mão armada estavam de posse de cópias do Estatuto do PCC (Primeiro Comando da Capital) e movimentavam dezenas de contas bancárias abertas pela facção criminosa paulista em agências da Caixa Econômica Federal. Os apenados agiam usando telefone celular de dentro do presídio do Roger, em João Pessoa. As investigações vão apontar quais eram as modalidades de crimes que eram articulados de dentro da prisão.
O secretário de Cidadania e Administração, Pedro Adelson, foi avisado que um grupo de presos estaria mantendo contato com integrantes do PCC. O diretor do presídio, Dinamérico Cardim, recebeu recomendação para que investigasse o comportamento de alguns apenados e os agentes constataram que Jandson de Oliveira Neto e Emerson Andrade de Carvalho eram os responsáveis pelo contato com bandidos recolhidos a presídios de São Paulo, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul. Nessas unidades prisionais, estão recolhidos criminosos com longa ficha penal, como Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, e Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola.
Na cela onde Jadson estava preso, foi encontrado um celular, mas a informação era de que ele ainda teria um chip em seu poder. A direção pressionou o preso e ele confessou que o chip estava escondido na boca.
Notícia Publicada no jornal “O Norte” da Paraíba
Link: http://jornal.onorte.com.br/domingo/gerais/#5
AGRICULTURA FAMILIAR
Comércio de produtos rurais ainda é problema

Na opinião do secretário de Políticas Agrícolas da Fetraece, José Wilson Gonçalves, estruturar e organizar as vendas, sempre foi um grande desafio para a agricultura familiar. Ele aponta que a maioria dos lavradores não dispõe de capital de giro, infra-estrutura para beneficiamento, assistência técnica, armazenamento e logística. A aptidão, informação e a capacitação para fazer a venda direta para o consumidor final complementam o rol de obstáculos. “É por isso que são tão vulneráveis à ação dos atravessadores”, acrescenta.
Atualmente, no Ceará, o comércio de produtos oriundos do campo é desenvolvido em praticamente todas as regiões. Mas, segundo a Fetraece, apenas 13 municípios cearenses contam com esse tipo de atividade. Graças ao amparo dos sindicatos municipais de trabalhadores rurais, Crato, Ibiapina, Ipueiras, Itapipoca, Mauriti, Meruoca, Nova Russas, Parambu, Pentecoste, Quiterianópolis, Quixeramobim e Viçosa do Ceará têm feiras específicas para venda do que é produzido pelo modelo familiar. Hortifrutigranjeiros, grãos, laticínios e derivados são expostos, pelo menos, uma vez por semana.
Notícia Publicada no jornal “Diário do Nordeste” do Ceará
Link: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=615429
Matérias selecionadas por Nathalia Andrade, colaboradora deste Blog.
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