domingo, 15 de fevereiro de 2009

ITAPARICA E ITAMARACÁ: QUAL A SEMELHANÇA?

O assassinato de um navegador na baiana Ilha de Itaparica lembra, em parte, a pernambucana Ilha de Itamaracá, onde a existência de presídios e o abandono a que os ilhéus foram condenados. Aqui, há planos do Governo para resgatar o potencial turístico de uma das primeiras capitanias brasileiras.

Na Bahia, o jornal Bahia Notícia destaca, em matéria assinada por Samuel Celestino, na edição online de hoje: Acontece no momento uma procissão na Baía de Todos os Santos (foto) em homenagem ao navegador Abel Aguilar, assassinado em Itaparica, e de condenação à insegurança no Estado e na Baía de Todos os Santos. São veleiros, catamarãs, lanchas; enfim, um número acentuado de embarcações, todas com faixas negras em sinal de luto nos seus mastros e nas suas bandeiras.

Os dizeres das faixas: Governador Jaques Wagner, qual de nós será o próximo? E outras faixas responsabilizando o governo pela violência que se registra na Ilha de Itaparica. A procissão, com cerca de 80 embarcações, se dirige para o Porto da Barra, onde é aguardada por uma concentração convocada pelos velejadores.

REAÇÃO IMEDIATA

Quase ao mesmo tempo, a Tribuna da Bahia revela as ações do Governo baiano para acabar com o clima de violência na ilha. Entre as ações, estão A construção do complexo policial da Ilha de Itaparica, a chegada do segundo ferryboat moderno e o início das obras de recuperação da rodovia BA-001, foram anunciados pelo governador Jaques Wagner, em visita ao município de Itaparica. Todas as obras serão iniciadas este ano e a previsão do conclusão do complexo policial, que vai abranger os municípios de Itaparica e Vera Cruz, é cerca de nove meses.

Ele lembrou que a delegacia foi reformada em 2006, mas não tem um local para a guarda dos presos, o que já foi providenciado esta semana.Sobre o assalto e as agressões a um casal de veleja-dores franceses e o assassinato de um empresário nas proximidades da marina de Itaparica, o governador disse que os episódios prejudicam, mas não estragam a imagem da ilha.
Ele destacou que a ilha tem indicadores de violência abaixo das médias baiana e nacional. “O episódio revolta, entristece e atrapalha o turismo”, avalia Wagner, mas, a primeira resposta do governo, de acordo com ele, é aumentar a segurança.

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