segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

NORDESTE MADRUGADOR (XCIX)

ECONOMIA

Salários pagos no NE são 38% menores


A diferença entre os salários pagos no Nordeste e no Sudeste do País é de 38%. É o que mostram os resultados da Pesquisa de Remuneração no Nordeste, realizada em 2008, a primeira que a Deloitte fez na região. A diretora da consultoria empresarial da Deloitte no Nordeste, Larissa Araújo, responsável pela pesquisa, diz que essa diferença “preocupa”.

Por outro lado, ela destaca que, apesar de possuir os menores valores salariais na comparação com os do Sudeste, os estados nordestinos são os que destinam maior fatia do faturamento para treinamento dos trabalhadores, têm melhorado a política de benefícios, concedido reajustes acima da inflação e possuem Programa de Participação nos Resultados.

“No Nordeste, a média de investimento em treinamento e desenvolvimento de pessoal sobre o faturamento líquido é de 3,84%, contra 0,69% nas regiões Sul e Sudeste. São dados positivos que mostram o interesse das empresas em investir no desenvolvimento dos profissionais como estratégia competitiva para o alcance dos seus resultados”, atesta a coordenadora da pesquisa.

Notícia Publicada no jornal “Diário do Nordeste” do Ceará
Link: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=611522

Concorrência desleal prejudica cerâmicas

Espalhadas por dez municípios alagoanos, pouco mais de 30 fábricas de cerâmica se sustentam por meio da insistência de seus proprietários, do suor dos trabalhadores e do auxílio de projetos de empresas e do governo do Estado. A carência de tecnologia é um problema para o setor, que atua de modo praticamente artesanal, mas a maior preocupação de quem lida com a cerâmica é a concorrência desleal de produtores de Sergipe e Pernambuco.
Os empresários denunciam que esses Estados estão introduzindo telhas e tijolos em Alagoas, sem pagar impostos, por meio de Porto Real do Colégio, ou utilizando notas fiscais frias, em vários municípios alagoanos. Outra denúncia diz respeito aos padrões de qualidade do produto.

Notícia Publicada no jornal “Gazeta de Alagoas”
Link:http://gazetaweb.globo.com/v2/gazetadealagoas/texto_completo.php?cod=141606&ass=9&data=2009-02-01

RELIGIÃO

Devotos de Iemanjá fazem homenagens


Mesmo sendo segunda-feira o dia oficial da festa de Iemanjá, desde a noite de domingo os devotos da rainha das águas já depositavam seus presentes na Colônia de Pescadores Z1, ao lado da Igreja de Santana, no Rio Vermelho, onde começavam a ser organizados os balaios que serão levados ao mar. Foi o caso da nutricionista Lívia Ribeiro, que carregava ramos de flores para depositar em um dos balaios. “Vim logo para evitar o tumulto de amanhã (segunda-feira)”, justificou. Ela, que todos os anos repete esse ritual, conta que também aproveitou para pedir “paz, amor, saúde e prosperidade” a Iemanjá.
Segundo organizadores da Colônia Z1, uma média de 800 pessoas aproveitaram o domingo para contemplar logo a rainha das águas, o que permitiu encher 60 balaios de presentes – a expectativa é que o cortejo sairá nesta segunda-feira com 300 balaios, após receber ainda mais presentes durante a manhã e a tarde.

O Largo de Santana estava repleto de vendedores de flores, colares e até mesmo de bebidas na noite de domingo. Para eles, o 2 de fevereiro começou antecipado. “Muita gente já está chegando, vou ficar aqui a madrugada toda”, diz o vendedor de flores Valdomiro Sales.

Notícia Publicada no jornal “A Tarde” da Bahia
Link: http://www.atarde.com.br/cidades/noticia.jsf?id=1064424

Festejo combate intolerância religiosa

Quase 100 anos depois de um dos mais violentos e emblemáticos episódios contra os praticantes de religiões de matriz africana, o “Quebra de 1912”, como ficou conhecida a destruição das casas de Candomblé e de Umbanda em Alagoas, o governador Teotonio Vilela sancionou, no último dia 16 de janeiro, a Lei nº 323/2008, de autoria do deputado Judson Cabral (PT), que institui o dia 2 de fevereiro como o Dia Estadual de Combate à Intolerância Religiosa. Para além de um simples dia de comemoração, a data representa a remissão do poder público diante de um fato que por quase um século esteve encoberto por uma névoa de silêncio, indiferença e preconceito.
Apesar de a Lei valer para toda e qualquer religião dentro do território alagoano, amanhã, quando “pipocarem” as primeiras comemorações e manifestações do dia 2 de fevereiro, quando tradicionalmente já se comemora o dia de Yemanjá, nenhuma outra comunidade religiosa terá mais motivos para celebrar do que os mais de 20 mil seguidores, entre babalorixás, yalorixás, filhos e filhas de santo, além de agregados dos cerca de 2.500 “terreiros” espalhados pelos 102 municípios alagoanos. Afinal, foram as federações que os representam que reivindicaram e batalharam para que a Lei nº 323/2008 fosse aprovada e a data incluída no calendário civil do Estado.

Notícia Publicada no jornal “Gazeta de Alagoas”
Link:http://gazetaweb.globo.com/v2/gazetadealagoas/texto_completo.php?cod=141625&ass=11&data=2009-02-01

Matérias selecionadas por Nathalia Andrade, colaboradora deste Blog.

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