segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

NORTE MADRUGADOR (LI)

TRANSPORTE

Mulheres ao volante


“Que pretendes, mulher? Independência, igualdade de condições... Empregos fora do lar? És superior àqueles que procuras imitar. Tens o dom divino de ser mãe. Em ti está presente a humanidade”, já dizia a saudosa poetisa Cora Coralina em seu poema.

As mulheres estão nessa busca constante de igualdade e independência, são capazes de conquistar setores que há muito se tinham como exclusivamente masculinos. Há alguns anos a profissão de motorista de ônibus era “coisa de homem”, mas a realidade mudou.

Hoje em Rio Branco são 11 mulheres no total que exercem a função de motoristas de ônibus. Foi percebido que, após a contratação, grande foi a redução do número de ônibus quebrados e as reclamações de passageiros e motoristas em geral foram diminuídas consideravelmente. A empresa vem incentivando as cobradoras de ônibus a fazer a escolinha para se promover no cargo de motoristas. Além da estabilidade da função, elas contam com salários melhores.

O preconceito das mulheres no volante é uma bagagem machista trazida por várias décadas, que defendia a tese de que assumir o volante de um automóvel era área restrita do universo masculino. Conquistar esse espaço não foi nada fácil para elas, pois tinham que se mostrar mais capazes que os homens em realizar certas funções.

Notícia Publicada no jornal “Página 20”, de Rio Branco - AC
www.pagina20.com.br



PESQUISA

Além da castanha e do suco


Que tal experimentar um pão quentinho feito de farinha de caju? Os pesquisadores da Embrapa Agroindústria de Alimentos, no Rio de Janeiro, já aprovaram essa guloseima, considerada mais nutritiva que o pão feito com a tradicional farinha de trigo. Ao fabricar alimentos com farinha de caju, eles conseguiram aproveitar o bagaço da fruta, um subproduto usualmente descartado na indústria alimentícia.

Do total das 35 mil toneladas de caju produzidas anualmente na região Nordeste, 15% são aproveitados para a fabricação do suco. O restante é destinado à produção da castanha de caju. Nos dois casos, o bagaço da fruta é descartado. Os pesquisadores decidiram utilizá-lo na preparação de uma farinha que pode ser matéria-prima de pães, bolos e biscoitos. Dessa maneira, eles amenizam o desperdício e aproveitam as sobras nutritivas, seguindo uma tendência entre os cientistas.

A farinha de caju apresenta vantagens em relação a seus similares. "Seu teor de minerais - principalmente fósforo, cálcio, ferro e potássio - é superior ao das farinhas de outros cereais", disse Ascheri. Ela tem também mais proteínas que o arroz, o milho e o trigo, além de um alto teor de fibra dietética, considerada mais "leve" que a fibra obtida dos cereais devido a seu menor peso molecular. "Tudo isso com sabor e aroma de caju", garante Ascheri.

Notícia Publicada no jornal “O Guaporé”, de Porto Velho - RO
www.oguapore.com


Matérias selecionadas por Andressa Anjos, colaboradora deste Blog.

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