sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

CENTRO-OESTE MADRUGADOR (LXXIII)

AGRICULTURA

Algodão mato-grossense

A queda na produção e no volume da área plantada do algodão em Mato Grosso pode chegar a 30%, conforme revelou ontem a nova pesquisa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o maior percentual observado entre os grandes produtores nacionais. O recuo ficou acima dos números apresentados pela mesma instituição em janeiro, que previa 20,4% de quebra da safra e 20,9% de encolhimento da área cultivada. Os números negativos, ainda garantem ao Estado a liderança nacional na cultura, cerca de 50% da cotonicultura brasileira, estimada em 3,192 milhões de toneladas. No geral, a nova safra estadual ficará 5% menor com a redução da produção, que passará de 28,193 milhões de toneladas da safra passada (07/08), para 26,792 milhões de toneladas, mesmo com a expansão de 1,6% na área plantada, que atualmente soma 8,646 milhões de hectares. O quinto levantamento da safra 08/09 revela que com exceção do arroz, todas as principais culturas mato-grossenses (milho, algodão e soja) contabilizarão recuo na produção.

BRASIL - Ao divulgar uma nova estimativa para a atual safra agrícola (08/09), o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, confirmou ontem a queda na produção nacional. Os números apontam recuo de 6,5% na colheita da safra de verão. "A quebra pode ficar entre 6% e 8%, resultado que ainda depende das condições climáticas", afirmou Stephanes. As baixas mais significativas foram nas lavouras de soja, milho e feijão. O ministro disse ainda que entre 5% e 10% da safra 2008/09 de grãos já foi colhida. A colheita, lembrou, começou em alguns estados, mas os trabalhos de campo devem se intensificar nas próximas semanas.


Notícia Publicada no jornal “Diário de Cuiabá”
Link: http://www.diariodecuiaba.com.br/


POLÍTICA HABITACIONAL

Moradia para deficientes


Milhares de pessoas são aguardadas amanhã no ginásio Serejinho, em Taguatinga. Na ocasião, o governador José Roberto Arruda vai anunciar os critérios para a distribuição de moradia para a pessoa com deficiência. Quem fará a inscrição do candidato ao imóvel é a Coordenadoria de Inclusão da Pessoa com Deficiência, localizada na Praça do Cidadão, na estação do metrô na 114 Sul. Durante o evento, previsto para começar às 9 horas e organizado pelo Movimento Habitacional e Cidadania das Pessoas com Deficiência (Mohciped), Arruda deve definir qual o percentual de imóveis, dentro da política habitacional do GDF, será destinado à pessoa com deficiência. Quando o projeto de lei sobre o programa habitacional para a pessoa com deficiência chegou à Câmara Legislativa, o Executivo estabelecia um percentual de 5%. No entanto, o deputado Benício Tavares (PMDB), com o apoio dos parlamentares, apresentou um substitutivo aumentando esse percentual para até 10%.

A expectativa do deputado é que o governador estabeleça um percentual que atenda as necessidades do segmento estimado hoje em 20 mil moradias. O otimismo do deputado se baseia nas outras sugestões apresentadas ao projeto do GDF, e que foram aceitas pelo governador. Entre elas a isenção de pagamento do IPTU e da TLP ao imóvel destinado à pessoa com deficiência, desde que a renda familiar do contemplado não seja superior ao salário mínimo; e que a prioridade na distribuição do imóvel seja dada às mães de crianças com deficiência e para a pessoa com deficiência.

Notícia Publicada no jornal “Tribuna do Brasil”
Link: http://www.tribunadobrasil.com.br/


MEIO AMBIENTE

Parque ambiental vira um depósito de lixo


O Parque Vivencial, também conhecido como Ponte Alta, é considerado reserva ecológica há mais de 40 anos. Mesmo com o título, o local é usado como depósito de lixo para carroceiros e posto de trabalho para catadores de várias regiões. Moradores afirmam que a prática é licenciada e incentivada pela própria administração local. As cercas que limitavam a área de proteção ambiental estão quase todas no chão. A Administração Regional do Gama explica que grande parte já foi roubada. O que antes era uma agradável área verde, hoje abriga restos mortais de animais, muito entulho, uma pilha enorme de lixo, insetos de todos os tipos e um mau cheiro que pode ser notado a quilômetros de distância. A situação também incomoda quem vive ao redor do parque. No entanto, os moradores garantem que este foi o destino apontado pela administração como melhor solução para o lixo. Uma das testemunhas entrevistadas pela Tribuna do Brasil, que preferiu não se identificar, apresentou um documento, segundo ela, distribuído pelo órgão que permitia despejar os materiais coletados nas áreas públicas do Gama em várias reservas. Em um primeiro momento, a administração do Gama admitiu que, apesar de ilegal, a medida é emergencial. Segundo a assessoria, o governador José Roberto Arruda já anunciou que a área do parque será transformada em praça. “Já foi aprovado. Só falta passar pelos processos legais. O órgão não soube informar se haverá um outro lugar para o depósito.


Notícia Publicada no jornal “Tribuna do Brasil”
Link: http://www.tribunadobrasil.com.br/

Matérias selecionadas por Cristiane Condé, colaboradora deste blog

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