segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

NORTE MADRUGADOR (XXXVII)

PROJETO SOCIAL

Projeto Costurando o Futuro mobiliza mulheres

Jogos de lençóis e toalhas feitos artesanalmente começam a chegar às lojas de Rio Branco; recursos são provenientes do governo do Estado com apoio do Sebrae.
Roupas de cama e banho ganham versão artesanal ao passar pelas mãos de vinte mulheres da comunidade da Área de Proteção Ambiental do Amapá, em Rio Branco. O projeto “Costurando o Futuro” é desenvolvido pela Associação dos Moradores e Produtores Rurais da Estrada do Amapá (Amprea) em parceria com a Associação Vertente. Os recursos provêm do Governo do Estado com apoio do Sebrae.
Mulheres que viviam a rotina de donas de casa expandiram seus conhecimentos, diminuíram o isolamento e passaram a lutar para garantir renda. Antes, tiveram que buscar informação. Há dois anos desenvolvendo o projeto, o grupo está em nova fase. Depois de alguns testes, erros de produção e avaliações sobre a qualidade do produto, as mulheres têm o orgulho de expor nas prateleiras de uma respeitada loja de artigos de decoração os jogos de lençóis e toalhas.
Todo o ano de 2008 foi considerado pelas mulheres do projeto como “de desafios”. Era o momento do aprendizado. Elas participaram de capacitações oferecidas principalmente pelo Sebrae nas áreas de meio ambiente, direitos humanos, empreendedorismo, design e claro, costura. Os planos para 2009 são objetivos. Produzir e buscar mercado para alcançar um volume de clientes suficientes para atender à demanda de produção.

Notícia Publicada no jornal “Página 20”, de Rio Branco - AC
http://www.pagina20.com.br/

VIOLÊNCIA

Crimes cometidos por motivos banais preocupam

Dados da Secretaria de Segurança Pública indicam que a maioria dos homicídios ocorre por motivo fútil: motivo passional, bebedeira, ou por uma simples discussão no trânsito.Existe até quem mate a agride por um simples xingamento ou por chamar alguém por um nome pejorativo.
Na opinião do professor de Ciências Sociais da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Luís Antônio Nascimento, os crimes de homicídios estão associados a fatores como à falta de capacidade de resolução dos problemas utilizando as “ferramentas” oferecidas pela cidadania, à incapacidade do Estado em punir quem comete um desses crimes, e a própria tolerância da sociedade para com esses criminosos causam o caos no qual a sociedade moderna está inserido. “O sujeito que não apreendeu isso resolve da forma mais primitiva desferindo tiros e facadas. Ele faz do uso da violência como a primeira resolução”, disse.
A psicóloga Márcia Miotto entende que a banalização não é do crime ou da violência, e sim da vida. Isto porque, na opinião dela, as pessoas não estão dando o devido valor que a vida merece. Na opinião dela, a futilidade ou a banalização da violência está diretamente ligada à busca do indivíduo pelo prazer. Nessa procura, as pessoas acabam ultrapassando os limites, deixam de lado os valores da cidadania, e acabam por praticar as maiores atrocidades como cometer crimes e delitos, por exemplo.

Notícia Publicada no jornal “Amazonas Em Tempo”, de Manaus - AM
http://www.emtempo.com.br/

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