sábado, 31 de janeiro de 2009

CENTRO-OESTE MADRUGADOR (LXVII)

FISCALIZAÇÃO

Radar móvel volta às ruas

Começou nesta semana fiscalização com intenção de flagrar motoristas em alta velocidade nas rodovias distritais do Distrito Federal, que fazem a ligação do Plano Piloto para as cidades-satélites. O Departamento de Estradas de Rodagens do Distrito Federal (DER/DF) em parceria com a Companhia de Polícia Rodoviária (CPRv) realizam a ação, que terá ênfase nas vias sem fiscalização eletrônica e tem previsão de continuar até o próximo dia 12 de fevereiro. As operações serão auxiliadas pelo uso do veículo denominado ViaPK, que tem a capacidade de identificar irregularidades pela leitura automática da placa do carro. Uma câmara de vídeo capta imagens dos automóveis que passarem pelo ViaPK, os dados são comparados automática e eletronicamente com o cadastro do Departamento de Transito (Detran/DF). Com isso, caso seja encontrado alguma irregularidade, a informação é passada via rádio aos policiais situados em uma blitz montada até 500 metros na frente.
O tipo de operação pretende tornar mais eficaz o trabalho de fiscalização da Polícia Rodoviária, além de não incomodar quem está com carro dentro do previsto na lei e nos limites de velocidade permitidos na via. “O objetivo do DER é oferecer o mínimo de transtorno possível ao motorista que esteja com tudo em dia com o seu carro. É a valorização da regularidade”, argumentou o superintendente de Transito do DER/DF, Rui Vieira.De acordo com as informações do departamento, a idéia das blitze é alertar o condutor contra o excesso de velocidade nas vias de acesso do Distrito Federal. Para o diretor geral do DER, o engenheiro Luiz Carlos Tanezini, a intenção é repreender os motoristas apressados, que aumentam o risco de acidentes nas estradas. “Eles abusam da velocidade nas rodovias em que não há fiscalização eletrônica e os acidentes, infelizmente, são frequentes. Nessas fiscalizações, todos os que estiverem com excesso de velocidade serão abordados em caráter educativo, sem aplicação de multa”, explicou.

Notícia Publicada no jornal “Tribuna do Brasil”
Link: http://www.tribunadobrasil.com.br/


ATIVIDADES CULTURAIS

Abram as cortinas

A Caixa Cultural Brasília inicia sua programação 2009 de teatro com texto de um dos mais proeminentes escritores do cenário teatral contemporâneo, o norte-americano Sam Shepard. “Loucos por Amor”, espetáculo levado aos palcos pelo grupo JÁ, da Cooperativa Paulista de Teatro (com o ator convidado Umberto Magnani comemorando seus 40 anos de carreira), será encenado no Teatro da Caixa hoje, às 20h, e amanhã, às 19h. O grupo ministra ainda workshop gratuito hoje, das 14h às 18h, e apresenta uma exposição fotográfica em comemoração aos 40 anos de carreira de Umberto Magnani. O texto de “Loucos por Amor” é considerado pela crítica como um dos pontos altos da extensa obra dramatúrgica de Sam Shepard. O poder de síntese presente no espetáculo surpreende a cada cena e revela um escritor maduro, senhor de seus recursos e livre para aventurar-se pelos caminhos das contradições que assolam seus personagens. A história da peça gira em torno do triângulo amoroso formado por Eddie, May e Martin. “Loucos por Amor” traz no elenco Charles Geraldi (Eddie), Rennata Airoldi (May), Paulo de Almeida (Martin) e Umberto Magnani (Velho), que comemora com o espetáculo 40 anos de carreira. A direção é de Francisco Medeiros e a tradução do texto de Alexandre Tenório.

Workshop e exposição

Hoje, das 14h às 18h, atores e fundadores da companhia irão conversar sobre os projetos desenvolvidos desde a criação do grupo, em 2000, com foco no último processo: a montagem da peça “Loucos por Amor”. Serão aplicados, por exemplo, exercícios de percepção corporal, do espaço e dos companheiros de trabalho. Além disso, uma exposição fotográfica, montada no foyer do teatro, mostrará momentos marcantes dos 40 anos de carreira de Umberto Magnani, um dos mais importantes intérpretes da cena brasileira.


Notícia Publicada no jornal “Tribuna do Brasil”
Link: http://www.tribunadobrasil.com.br/


ATENÇÃO ANTES DE BEBER
Laboratório condena leite

Passado mais de um ano do escândalo do esquema de fraude na produção de leite, deflagrado em Minas, em outubro de 2007, os consumidores devem continuar atentos quanto à qualidade da bebida que é vendida nos supermercados do Distrito Federal. O problema agora não é adulteração intencional com água oxigenada e soda cáustica, mas falhas na fabricação e irregularidades na composição do leite. A 4ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor (Prodecon-DF), do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) quer tirar do mercado do DF o leite produzido pela Usina de Beneficiamento Marajoara Indústria de Laticínio Ltda. O MPDFT apontou irregularidades na composição do leite e afirmou ser impróprio para o consumo.

De acordo com a Prodecon-DF, a irregularidade foi constatada após estudos realizados pelo Laboratório Central de Saúde Pública do DF. Na análise, o leite apresentava aspecto e odor impróprios, além de teor de acidez acima do limite permitido pela legislação vigente. As amostras colhidas para o estudo demonstram que o produto comercializado esteve nessas condições nos últimos cinco anos. A dona-de-casa, Vivian Wilke, 30 anos, afirmou que no mês de maio de 2008 comprou uma caixa fechada com 24 litros de leite UHT integral Marajoara e quando abriu a primeira caixa teve uma surpresa. “Vi que estava estragado porque quando fervia, coalhava. Levei um susto, pois compro o leite desta marca há seis anos. O leite estava azedo também. Passado alguns dias, abri outras caixas e todas apresentavam características semelhantes do problema”, reclamou. Segundo a consumidora, os leites pertencem ao lote 633755/08.
No entanto, ainda é possível encontrar o leite nas gôndolas dos supermercados. De acordo com o MPDFT, a empresa não poderá fornecer leite impróprio sob pena de multa diária de R$ 200 mil. A Prodecon requer ainda, o pagamento de R$ 14 milhões por danos morais coletivos. Os valores serão remetidos ao Instituto de Defesa do Consumidor (Procon-DF). De acordo com a Promotoria, a responsabilidade pelo produto e serviço é atribuída ao fabricante, produtor, e ao importador, independentemente da existência de culpa, a resposta sobre defeitos decorrentes da fabricação, manipulação, fórmulas, acondicionamento ou informações insuficientes sobre seus produtos. Nenhum responsável pela empresa Marajoara foi encontrado para comentar o caso.

Notícia Publicada no jornal “Tribuna do Brasil”
Link: http://www.tribunadobrasil.com.br/
Link Foto: http://www.jblog.com.br/media/40/20070723-leite.jpg


Matérias selecionadas por Cristiane Condé, colaboradora deste blog.

Nenhum comentário: