Propaganda de MS faz ataques a MT

O folder é dividido em 30 itens (veja fac-símile). Doze deles são destinados a desacreditar Cuiabá como cidade potencialmente capaz de receber jogos da Copa do Mundo. “A cidade que disputa com Campo Grande a indicação para ser uma das subsedes é Cuiabá, capital de Mato Grosso, Estado conhecido como derrubador da floresta, pelo alto índice de desmatamento da Floresta Amazônica”, diz um trecho do capítulo “Natureza e Meio Ambiente”. Em seguida, o texto relata que Mato Grosso liderou o desmatamento no Brasil, derrubando 1.786 quilômetros quadrados de vegetação nativa. “A divulgação destes dados foi até motivo de uma discussão pública entre o ministro do Meio Ambiente Carlos Minc e o governador Blairo Maggi”. No capítulo “Qualidade de Vida”, o folder argumenta que a temperatura média em Campo Grande é 3 graus inferior à de Cuiabá; que a capital mato-grossense tinha, no dia 3 de outubro de 2007, a pior qualidade do ar no Brasil por causa dos incêndios florestais; e que Mato Grosso só perde para o Maranhão e Pará no quesito queimadas. Em “Infraestrutura”, a propaganda alardeia que Mato Grosso do Sul tem três aeroportos internacionais (Campo Grande, Corumbá e Ponta Porã) e, em março de 2009, ganhará mais um, o de Bonito. “Já Mato Grosso tem um único aeroporto, que não está localizado na capital, mas no município vizinho, Várzea Grande”, consta na peça. A propaganda sul-mato-grossense cita também a violência em Mato Grosso. “Johanesburgo (...) teve, em 2006, média de 39,8 assassinatos para cada 100 mil habitantes. A média de Cuiabá é maior: registrou 45,2 assassinatos por 100 mil em 2007. Já Campo Grande, (sic) a média ficou 30,3 no mesmo período”.
Notícia Publicada no jornal “Diário de Cuiabá”
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MEIO-AMBIENTE
Ong quer boicote a pecuaristas

A área delimitada pelas cidades de Juína, Juara, Apiacás e Colniza é apontada como a responsável pelas mais recentes derrubadas da floresta para a criação de gado na Amazônia, que de toda sua área já destruída, 79,5% é ocupada pela pecuária. Outras áreas destacadas no levantamento são o sul do Estado, as adjacências da BR-163, com destaque para Guarantã do Norte e Alta Floresta e o entorno do Xingu. “As nascentes do Xingu estão sendo paulatinamente destruídas pela produção, tanto para a criação de bovinos quanto para a agricultura”, alerta o coordenador do estudo, André Muggiati. A pecuária tem expansão crescente desde a década de 70 e é a principal responsável pelos desmatamentos na Amazônia.
“O que queremos com essa publicação é que os frigoríficos tomem iniciativas e se comprometam a não comprar mais gado criado em áreas de novos desmatamentos. O ideal é fazer com a carne o que já fizemos com a soja”, defende Muggiati, referindo-se ao compromisso firmado por indústrias para não comprar soja de áreas derrubadas ilegalmente na floresta, medida conhecida como “Moratória da Soja”, firmada em 2006. Mato Grosso foi o primeiro Estado que teve a atividade pecuarista mapeada pela publicação do Greenpeace. “Começamos por aí porque Mato Grosso tem um dos maiores rebanhos no país e tem o maior desmatamento acumulado do bioma amazônico. Porém, já estamos dando andamento ao estudo dos outros Estados que abrigam a floresta”, frisou o pesquisador, em entrevista ao telefone. Na análise, a ong salienta que de 2000 a 2007, o desmatamento na Amazônia brasileira avançou a uma média anual de 19.368 quilômetros quadrados. “Isso significa, no período, 154.312 quilômetros quadrados de florestas destruídos, área maior que a do Acre”.
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DIÁRREIA
Universo de casos ultrapassa os 360

A enfermeira Cassila dos Santos Barbosa, que faz o trabalho de monitoramento da diarréia na policlínica do Verdão, onde a relação ultrapassa os 60 casos, diz que os números notificados pela SMS podem ser até três vezes maior, analisando a quantidade de pessoas que não procuram por atendimento e recorrem à automedicação. Apesar dos números, a população pode ficar tranqüila, afirma o clínico Marcel Baracat de Almeida, que atende na policlínica do Verdão, na Capital. Ele destaca que a diarréia, acompanhada de sintomas como vômito e febre, é comum em todo o período do ano. Porém, o calor ainda mais forte em Cuiabá, especialmente nas últimas semanas, favorece a proliferação de bactérias, um dos agentes causadores do mal-estar. De acordo com o médico, a má higienização das mãos e principalmente de alimentos, associada à falta de saneamento, são fatores que contribuem para sintomas diarréicos. Ele explica que o quadro clínico possui variantes, mas que em todos os casos, a primeira medida é não esquecer da hidratação do organismo, devido à perda de potássio, sódio e glicose. Há a diarréia viral, cujos sintomas são dor de estomago e evacuação líquida freqüente. Na bacteriana, os sintomas são mais intensos. “A pessoa fica prostrada, podendo haver perda de sangue nas fezes, febre alta e vômitos”, diz Almeida. Nesse caso, o paciente é submetido à terapia oral, com o uso de medicamentos antibióticos, além da aplicação de soro.
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SINTOMAS DA CRISE
Medicamentos em falta nas prateleiras

O presidente do Sindicato das Farmácias de Mato Grosso (Sincofarma-MT), Ricardo Ramão Cristaldo, confirmou as dificuldades do comércio farmacêutico para manter o estoque de um grande número de medicamentos. Cristaldo atribui essa situação ao aumento do dólar e à espera adotada pela indústria farmacêutica para aplicação do reajuste nos preços dos remédios, previsto para o mês de março. O presidente do Sincofarma lembrou que enquanto a cotação do dólar variava entre R$ 1,60 e 1,90, não havia carência desses remédios. Agora, com a moeda americana em R$ 2,60, os empresários brasileiros estariam recuando na importação dos princípios ativos usados na fabricação dos mais básicos remédios até medicamentos de alto custo. Cristaldo, que é dono de uma grande farmácia na Capital, explica que os pedidos remetidos às distribuidoras locais não estão sendo integralmente atendidos. “Se solicitamos 500 caixas de um determinado produto, por exemplo, nos mandam 100”, reforça. Ele acredita que somente em março, a partir do reajuste anual autorizado pelo governo federal, a produção industrial volte ao ritmo normal. Marcelo Fortes, diretor da Associação dos Distribuidores de Medicamentos de Mato Grosso (Admat), disse que além das questões enumeradas pelo Sincofarma-MT, o segmento está enfrentando problemas com a alta tributação estadual. Fortes informou que hoje, às 9hs, representantes dos distribuidores terão uma reunião com a Secretaria Estadual de Fazenda para debater essa questão. Em Mato Grosso, conforme reclamam os distribuidores, a carga tributária representa 40% do valor dos remédios.
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CULTURA NORDESTINA, SIM SENHOR!
Repentista rima com Brasília
Repentista rima com Brasília

Hoje e sábado a Casa do Cantador, em Ceilândia, servirá de palco para mais de 80 artistas, vindos de todo Brasil, para o Festival Popular de Repentistas, Cordelistas, Emboladores e Sanfonistas. Na programação, estão nomes conhecidos como os repentistas Valdir Teles (SP), Zé Viola (PE), Caboquinho (BA) e os sanfoneiros do Trio Siridó (DF).Segundo Rosa Alves, diretora da Casa do Cantador, “um evento como esse não é somente uma ponte entre os brasilienses e a cultura nordestina, mas sim a manutenção da memória cultural do Brasil”. A organização do festival reunirá 60 repentistas, 10 duplas de emboladores e 15 sanfoneiros vindos da Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará, Rio de Janeiro e São Paulo. Além dos shows, o público poderá se deliciar com a exposição de exemplares da literatura de cordel e xilogravuras, assim como da saborosa culinária nordestina servida no local, “da hora do almoço até o último cliente” garante a diretora. A Casa do Cantador fica na QNN 32, área especial G, Ceilândia Sul. O evento acontece hoje e amanhã, sempre com início às 20h. É aberto ao público em geral, sem classificação etária, e tem entrada gratuita.
FIQUE POR DENTRO
Literatura de Cordel
A literatura de cordel é um tipo de poesia popular, originalmente oral, e depois impressa em folhetos rústicos ou outra qualidade de papel, expostos para venda pendurados em cordas ou cordéis, o que deu origem ao nome que vem lá de Portugal, que tinha a tradição de pendurar folhetos em barbantes. São escritos em forma rimada e alguns poemas são ilustrados com xilogravuras (técnica de gravura na qual se usa madeira como matriz), o mesmo estilo de gravura usado nas capas. As estrofes mais comuns são as de dez, oito ou seis versos. Os autores, ou cordelistas, recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola, como também fazem leituras ou declamações muito empolgadas e animadas para conquistar os possíveis compradores.
Repente
Conhecido também como desafio, o repente é uma tradição folclórica brasileira cuja origem remonta aos trovadores medievais. Especialmente forte no nordeste brasileiro, é uma mescla entre poesia e música na qual predomina o improviso, a criação de versos "de repente". O repente possui diversos modelos de métrica e rima, e seu canto costuma ser acompanhado de instrumento musical.
Embolada
Embolada, coco, coco de embolada, coco de improviso, coco de repente ou ainda cantoria, é uma espécie de arte surgida no nordeste, onde é especialmente popular. Consiste em uma dupla de "cantadores" que, ao som enérgico e "batucante" do pandeiro, montam versos bastante métricos, rápidos e improvisados onde um tenta denegrir a imagem do que lhe faz dupla com versos ofensivos, famosos pelos palavrões e insultos utilizados. O ofendido deve improvisar uma resposta rápida e ao mesmo tempo bem bolada. Caso não consiga, seu par é coroado triunfante. Não deve ser confundido com onde a música e a resposta são lentas,melodiosas e o tema principal é a vida cotidiana.
Matérias selecionadas por Cristiane Condé, colaboradora deste blog.
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