sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

NORDESTE MADRUGADOR (LXXVI)

ECONOMIA

NE tem potencial para ampliar produção

O Nordeste tem potencial para ampliar a produção e passar até a exportar couro de caprinos e ovinos. Detentora do maior rebanho no País, a região precisa, no entanto, melhorar a qualidade da matéria-prima, prejudicada pela falta de frigoríficos específicos para o abate destes animais e, em conseqüência, retirada correta da pele. A avaliação é de Hélio Mendes, diretor-executivo do Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), entidade federativa que representa 800 empresas atuantes na produção e processamento de couros.“Estamos realizando uma análise do segmento de couros de caprinos e ovinos no Nordeste, que é uma região estratégica para a produção”, informa Mendes, que também é coordenador do trabalho “Análise Editorial da Cadeia Produtiva do Couro”, publicado pelo CICB. Segundo ele, Pernambuco e Bahia são os Estados nordestinos nos quais a indústria de couro “está muito bem instalada”. “Hoje, a indústria brasileira não deve nada à internacional, no quesito tecnologia”, comenta o executivo.O grande problema, conforme disse, refere-se à qualidade da matéria-prima no Nordeste. “Predomina, no mercado de abate, a informalidade. Na maior parte dos casos, a pele se perde com o manejo inadequado. Por isso, pensamos em fazer um trabalho em toda a cadeia produtiva, do criador, passando pelo frigorífico ao curtume”, comenta, acrescentando que o rebanho da ovinocaprinocultura é crescente.

Notícia Publicada no jornal “Diário do Nordeste” do Ceará
Link: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=601130

BR-101

A estrada do desenvolvimento

"Aqui o bicho pega". A frase estampada no pára-brisa do caminhão que segue em alta velocidade define bem o clima nas estradas brasileiras. Apesar de sermos um país maciçamente rodoviário, com 1 milhão e 700 mil quilômetros de extensão em pistas de rodagem, temos apenas 165 mil quilômetros de nossas vias pavimentadas, segundo a Confederação Nacional dos Transportes (CNT) - e isso nem sempre significa qualidade de tráfego. E mais: contamos com um dos maiores índices de mortes nas estradas: 24 mil por ano, afora as vítimas de acidentes em áreas urbanas. Por isso, a idéia de percorrer o trecho de 400 quilômetros de uma das rodovias mais importantes do Brasil não poderia ser mais adequada. Afinal, essa autovia, diferente de outras milhares, há pelo menos dois anos tem chamado a atenção do País pela concentração de homens, máquinas e tecnologia de ponta em sua obra de modernização e duplicação. Estamos falando da BR-101 Nordeste - a estrada onde o bicho pega, mas tem nome: desenvolvimento.
Os olhares e as esperanças que trafegam sobre a nova rodovia
Foram quatro dias percorrendo um trajeto fácil de ser vencido em quatro horas. A proposta da equipe de reportagem de O NORTE, porém, foi mesmo a de seguir o fluxo menos acelerado de pessoas que trabalham diretamente na obra, das que se beneficiam dela e ainda daquelas tantas que projetam um futuro melhor assim que a duplicação estiver concluída. São relatos de brasileiros comuns - de anônimos a autoridades -, que depositaram muito suor ou herdaram alguma ligação com a BR-101 e sua duplicação histórica. Afinal, qual o sentido das rodovias senão as vidas que rodam sobre elas? O resultado desse trabalho você confere de hoje a domingo, com a publicação seriada da reportagem "Estrada do Desenvolvimento". O olhar numérico dos engenheiros, os olhos marejados de quem abandonou um barraco à margem da pista para conquistar a casa própria, o olhar do repórter. Pode parecer apenas mais uma rodovia. Mas, como diria o poeta, "a estrada vai além do que se vê.
Mais de 5 milhões de pessoas beneficiadas com a duplicação
Construída há 30 anos, a BR-101 possui 4.509 quilômetros em toda a sua extensão. Denominada "Rodovia Governador Mário Covas" desde setembro de 2001, pelo então presidente da República Fernando Henrique Cardoso, ela cruza 12 Estados brasileiros das regiões Nordeste, Sudeste e Sul. Seu trecho nordestino conta com 1.937 quilômetros - e desses, 400 estão sendo duplicados e modernizados desde dezembro de 2005. Pode parecer pouco, mas o trecho em obras, dividido em oito lotes de atuação, carrega um potencial econômico considerável. De Parnamirim, no Rio Grande do Norte, a Palmares, na divisa de Pernambuco com Alagoas, há um potencial agrícola, industrial e turístico interligado pela 101. A pista, que dá acesso aos portos de Areia Branca (RN), Cabedelo (PB), Recife e Suape (PE), cruza 22 cidades nos três Estados e sua modernização deverá beneficiar cerca de 5,2 milhões de habitantes.

Notícia Publicada no jornal “O Norte” da Paraíba
Link: http://jornal.onorte.com.br/sexta/cidades/

REFINARIAS

Plano da EPE traça suspensão de investimentos

Rio/Fortaleza. As primeiras diretrizes para o setor de petróleo na era do pré-sal foram reveladas pelo Plano Decenal de Expansão de Energia 2008/2017, publicado na última quarta-feira, no Diário Oficial e disponibilizado pelo Ministério de Minas e Energia para Consulta Pública até o dia 29 de janeiro de 2009. Entre os principais destaques que o plano traz para o setor de petróleo está pela primeira vez traçado um cenário em que há a suspensão de investimentos em uma das duas refinarias Premium, previstas para o Ceará e para o Maranhão; o início da produção da área de Carioca, no pré-sal da Bacia de Santos, junto com Tupi em 2010, entre outros assuntos.Estas primeiras indicações também lançam luz sobre o volume de produção, reservas, balança comercial do setor e até projeção de demanda do setor no período, dados que eram até então incógnitas, principalmente por conta do atraso no plano estratégico da Petrobras. A estatal postergou para janeiro a discussão sobre seus planos de investimentos para o período entre 2009 e 2013, por falta de premissas para fazer estas previsões.Já a EPE adotou o câmbio médio de janeiro de 2008, de R$ 1,70, e a previsão de um barril de petróleo médio de US$ 80 para o período. No estudo, a crise financeira mundial, que trouxe volatilidade a estas duas premissas são citadas brevemente: “os desdobramentos desta crise sobre a economia brasileira ainda não puderam ser totalmente identificados e, assim sendo, os estudos apresentados neste plano ainda não incorporam todas as suas conseqüências possíveis”.

Notícia Publicada no jornal “Diário do Nordeste” do Ceará
Link: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=601122

TURISMO

Navios “esquecem” turistas em Maceió


Seis turistas do Rio de Janeiro que estavam num dos navios atracados esta semana em Maceió foram deixados para trás, porque a partida foi antecipada em duas horas e eles ficaram presos em dois congestionamentos: um na ponte Divaldo Suruagy, e outro, na entrada do Porto.De acordo com boletim de ocorrência registrado pelo grupo, que inclui um homem de 80 anos, desembargador aposentado, e um menino de dez, o comandante da embarcação se recusou a aguardar os cinco minutos que eles solicitaram, porque chegaram ao porto com a embarcação ainda atracada, bem como a segunda opção apresentada pelos passageiros, de alcançar o navio ainda na enseada de Jaraguá, em outra embarcação.

Notícia Publicada no jornal “Gazeta de Alagoas”
Link:http://gazetaweb.globo.com/v2/gazetadealagoas/texto_completo.php?cod=139859&ass=11&data=2008-12-26

Matérias selecionadas por Nathalia Andrade, colaboradora deste Blog.

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