quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

NORDESTE MADRUGADOR (LXXI)

ORÇAMENTO 2009

Ceará terá R$ 1,4 bilhão para investimentos

Brasília. O estado do Ceará garantiu junto a Comissão Mista do Orçamento da União de 2009, o total de recursos para investimentos de R$ 1,4 bilhão. Desse total a bancada federal garantiu R$ 404 milhões para 19 emendas, 42 % do total solicitado inicialmente, mais R$ 250 milhões das emendas individuais. O restante dos recursos já estavam garantidos em investimentos federais, para obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), em andamento.Segundo o deputado José Guimarães (PT), apesar da crise econômica mundial que impôs graves cortes orçamentários em todas as áreas, a proposta do Orçamento Geral da União não só preservou totalmente os recursos anteriormente previstos para o Ceará, como aumentou as verbas e deu ao Estado o maior volume de recursos dos últimos anos. Ele afirma que esse avanço só foi conquistado graças ao trabalho conjunto da bancada junto ao relator do OGU, senador Delcídio Amaral (PT-MS).Na manhã de ontem, graças a um acordo de lideranças, a Comissão Mista conseguiu encerrar a votação da peça orçamentária e envia-la para apreciação do Congresso Nacional, agendada para a noite de ontem. Foram votados na Comissão 249 destaques ao relatório-geral do Orçamento. Os destaques foram aprovados ou rejeitados conforme o parecer do relator, que acordou anteriormente com as lideranças.

Notícia Publicada no jornal “Diário do Nordeste” do Ceará
Link: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=599318

MEIO AMBIENTE

II reunião de Análise Climática para o Norte e Nordeste

A II Reunião de Análise Climática para o setor Norte da Região Nordeste do Brasil começou ontem e será encerrada hoje, na Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa). O objetivo é traçar o clima nos três primeiros meses do ano no Nordeste. Meteorologistas de toda a região estiveram presentes ao evento e, através de uma vídeo-conferência, profissionais de várias partes do Brasil também participaram do estudo.
"Ano passado também fizemos uma reunião e a gente analisou que neste ano de 2008 as chuvas seriam consideráveis na Paraíba. E foi o que aconteceu. A gente está com 85% dos nossos reservatórios cheios devido à precipitação que foi significativa", afirmou Patrice Oliveira, Gerente de Monitoramento da Aesa.
Segundo Patrice, as tendências climáticas do período chuvoso estão sendo discutidas, além de meteorologistas, por pesquisadores e técnicos dos principais institutos brasileiros de monitoramento hidrometeorológico.

Notícia Publicada no jornal “O Norte” da Paraíba
Link: http://jornal.onorte.com.br/quinta/cidades/#5

INTERNET

Cinturão digital cobre 82% da área urbana


Cerca de 82% da área urbana do Ceará passarão a ter brevemente acesso a serviços digitais em alta velocidade. Ontem, o governador Cid Gomes assinou, na sede da Empresa de Tecnologia da Informação do Ceará (Etice), a ordem de serviços para fornecimento e instalação da rota óptica do projeto Cinturão Digital. A obra vai ser iniciada ainda este ano e têm conclusão prevista para dezembro de 2009.Na oportunidade, a sede da Etice, recém-adquirida, foi inaugurada, após passar por reforma estrutural para receber o órgão. “Trata-se da universalização da banda larga no Ceará. Após um processo demorado de licitação, estamos assinando a ordem de serviço do Cinturão Digital do Ceará, que é uma rede de fibra ótica que vai circundar o Estado de norte a sul e de leste a oeste”, ressaltou o governador Cid Gomes.Ele garantiu que a partir da assinatura, vários municípios e áreas do Estado estarão interligados. A iniciativa, disse, vai permitir a implantação de uma tecnologia banda larga sem fio e nas pontas uma telefonia sem fio com raio de até 30Km, dependendo da geografia do local. “Ao final do projeto, levaremos banda larga para 82% da população urbana do Estado do Ceará”, destacou.
Notícia Publicada no jornal “Diário do Nordeste” do Ceará
Link: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=599297

ECONOMIA

Bacia alagoana atrai investidores no Rio

Dezoito das 48 empresas selecionadas para participar da 10ª rodada de licitações de petróleo e gás, hoje e amanhã, no Rio de Janeiro, estão de olho na bacia Sergipe-Alagoas. Dos 130 blocos fora da área do pré-sal ofertados pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) este ano, a maior parte (44) está em solo alagoano, numa área de 1.320km². As bacias Potiguar (RN e CE), com 35 blocos; Recôncavo (BA), 21; São Francisco (MG), 12; Paraná (PR), 5; Amazonas (AM), 7; e Parecis (MT), 6, completam as opções de arremate para exploração e produção de combustível em 70 mil km² a partir de abril de 2009.Na terra dos Marechais, o preço de cada bloco, com possibilidade de encontrar petróleo numa profundidade de três mil metros, em média, varia entre R$ 116.150 e R$ 195.800.

Notícia Publicada no jornal “Gazeta de Alagoas”
Link:http://gazetaweb.globo.com/v2/gazetadealagoas/texto_completo.php?cod=139456&ass=9&data=2008-12-18

ÍNDIOS
Etnias indígenas ainda lutam pelo reconhecimento

Poranga. A velha e única explicação plausível para dizer que não existe índio no Ceará é o fato de que os nativos que aqui habitavam quando da invasão dos portugueses só passaram a se chamar índios porque, pensando estar na Índia, Cabral e seus subordinados assim chamavam esses povos. Jenipapo-Kanindé, Anacé, Kariri, Pitaguary, Potiguara, Tabajara, Tapeba, Tupiba/ Tapuia e Tremembé. Todas essas etnias estão espalhadas pelo Ceará, mas habituadas à expressão índio, apesar do nome ter sido dado pelo branco colonizador.Mais fortes que no passado (não o passado distante em que viviam livremente, antes dos colonizadores), as etnias indígenas do Ceará lutam pelo reconhecimento cultural, pela reafirmação da autenticidade e a demarcação de suas terras, conquistas lentamente obtidas nas últimas décadas. Como o primeiro jornal a acompanhar os dias da Assembléia dos Povos Indígenas do Ceará, evento único no Nordeste, o Diário do Nordeste traz, a partir de hoje, uma série de reportagens sobre os índios do Ceará, brasileiros que ainda buscam reconhecimento de direitos.Enquanto o leitor confere esta matéria, centenas de representantes de etnias indígenas no Ceará estão reunidas debaixo de um frondoso cajueiro. Cocá na cabeça, maracá na mão, rosto pintado ou nada disso adornando o corpo, mas “é índio do mesmo jeito”, afirmou a Cacique Pequena, dos Jenipapo-Kanindé (Aquiraz), orgulhosa de dizer que é a primeira mulher cacique do Brasil. Os índios estão na Aldeia Cajueiro, em Poranga, município cearense na divisa com o Piauí. De Fortaleza até lá são 382 quilômetros de estrada e outros 38 quilômetros subindo e descendo serra por entre pedras nas estradas carroçáveis. Leva-se até duas horas e meia para percorrer o último “pequeno” trecho.

Notícia Publicada no jornal “Diário do Nordeste” do Ceará
Link: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=599191

Matérias selecionadas por Nathalia Andrade, colaboradora deste Blog.

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