segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

NORDESTE MADRUGADOR (LXVIII)

DROGAS

Crack invade as capitais nordestinas


Fortaleza, CE, Salvador, BA, e Maceió, AL – Com o poder de provocar, quase que instantaneamente, a euforia e a dependência, o crack se disseminou pelo Nordeste e faz cada vez mais vítimas sem distinção de classe social. Nos últimos cinco anos, o avanço da droga em Fortaleza vem alarmando a polícia e é constatada em números: no ano passado, foram apreendidos oito quilos de crack na capital cearense; este ano, já foram cerca de 60 quilos, contra 20 quilos de cocaína. Em Salvador, os viciados perambulam até por pontos turísticos, como o Farol da Barra e o Centro Histórico. Nos últimos 11 meses, na capital baiana, a apreensão triplicou, segundo a Secretaria de Segurança Pública.

Notícia Publicada no jornal “Gazeta de Alagoas”
Link:http://gazetaweb.globo.com/v2/gazetadealagoas/texto_completo.php?cod=139262&ass=14&data=2008-12-14

Droga boliviana no IPPOO II

Um esquema de tráfico que levava drogas para dentro do Instituto Presídio Professor Olavo Oliveira (IPPOO II), e que era controlado de dentro da própria cadeia, foi desarticulado pela Delegacia de Narcóticos (Denarc).Pasta de cocaína era trazida do Exterior - principalmente da Bolívia - até Manaus (AM) e, daquela capital, chegava - via terrestre - a Fortaleza.Na Capital cearense, parte da droga era redistribuída e ia parar nas mãos de traficantes de diversos bairros. A outra parte era levada para o interior do IPPOO II.Dentro daquela unidade prisional, Jacques de Sousa Santana, conhecido como ´Coelho´, comandava a venda da cocaína e de pedras de crack, droga derivada da primeira. As ´encomendas´ eram feitas diretamente a ele que, por telefone celular, fazia contato com seu principal braço no tráfico; Alexandre Luís dos Santos.

Notícia Publicada no jornal “Diário do Nordeste” do Ceará
Link: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=598598

ECONOMIA

Safra de cana no estado fica estagnada


Há anos castigado pela seca, o Rio Grande do Norte viu, durante o inverno deste ano, fortes chuvas caírem sobre as suas lavouras e até destruírem algumas delas, principalmente no setor da fruticultura. Mas as precipitações, que tinham tudo para ser um alento para os produtores de cana-de-açúcar, trouxeram uma infinidade de dias nublados e uma projeção de crescimento muito menor em relação àquilo que era esperado para a produção de 2008/2009: incremento de 3%, contra os 10% inicialmente previstos pelos plantadores de cana do estado. O que aconteceu é que a falta de luminosidade ocasionada pelo clima nublado inibiu a capacidade de fotossíntese das plantas, diminuindo seu crescimento. Agora, a estimativa é colher cerca de 3,4 milhões de toneladas de cana até fevereiro do próximo ano, número pouco superior ao registrado na safra anterior, que foi de 3,2 milhões de toneladas. As previsões vão contra a tendência da safra brasileira, que, segundo projeções da Companhia Brasileira de Abastecimento (Conab), deve chegar em 2009 com uma colheita 27% maior do que a passada e um total de 710 milhões de toneladas de cana-de-açúcar produzidas.Além do tímido crescimento esperado para a safra devido aos fatores climáticos, os produtores norte-rio-grandenses ainda integram um cenário de crise instaurado em território nacional, denunciado pelo presidente da Associação dos Plantadores de Cana-de-Açúcar do RN (Asplan), Renato Lima Ribeiro. A má fase vivida pelo setor, detalha Ribeiro, envolve a proliferação de grandes usinas capitaneadas por investidores estrangeiros em todo o país, que estariam produzindo muito mais do que o mercado externo pode absorver, contribuindo para a concentração da produção em solo nacional e a consequente queda no preço de produtos como o açúcar. ‘‘Três anos atrás era possível encontrar nos supermercados o quilo de açúcar por R$ 1,89, hoje ele está custando R$ 0,70’’, registra.

Notícia Publicada no jornal “Diário de Natal”
Link: http://diariodenatal.dnonline.com.br/site/materia.php?idsec=5&idmat=178460

Vendas no comércio estão abaixo das expectativas

A dez dias do Natal, as vendas no Alecrim e no Centro da capital potiguar ainda estão abaixo das expectativas dos comerciantes. A maioria dos entrevistados assegura que, no ano passado, a movimentação esteve mais intensa neste mesmo período. A aposta é que as vendas aumentem a partir desta semana, impulsionadas pela 2ª parcela do 13º salário. “Essa semana deu uma baixa, mas estamos confiantes em uma melhora a partir do dia 15 até o dia 23. É quando as pessoas recebem um dinheiro extra”, justificou o gerente Sebastião Magno. Além das contas bancárias mais “recheadas” nos próximos dias, tem outro fator que tranqüiliza os comerciantes: a tradição dos consumidores em deixar as compras para a última hora. A dona-de-casa Joana Darc, por exemplo, aproveitou a manhã de ontem para escolher os enfeites da árvore de Natal, mas confirmou que o restante das compras só vai ser feita às vésperas das festividades. “Eu sei que o comércio fica mais cheio, mas faço isso todo ano. Estou acostumada”.Já a dona-de-casa Eva Vilma se antecipou, e comemorava o fato da maratona de compras com toda a família já estar perto da reta final. “É roupa, presente do amigo secreto, calçado. É coisa demais, então, desde o mês passado a gente vem comprando porque se deixar tudo pra última hora não dá”.

Notícia Publicada no jornal “Tribuna do Norte” do Rio Grande do Norte
Link: http://tribunadonorte.com.br/noticias/95672.html

Sergipe despeja toneladas de sururu em AL

Nossa Senhora do Socorro, SE – Este ano Alagoas deixou de ser a terra do sururu. Pode parecer absurdo, mas o status foi perdido para Sergipe, que não tem lagoas e fornece cerca de cinco toneladas por mês para Maceió. Há oito meses, esta fonte de renda e símbolo de identidade cultural desapareceu totalmente da Lagoa Mundaú. As marisqueiras do Mercado da Produção confirmam que só estão vendendo o marisco importado do Estado vizinho. Com a escassez da oferta, o preço para o consumidor saltou de R$ 3 para até R$ 9 o quilo. O fenômeno que aumenta a miséria em Maceió gera fartura no povoado de Taiçoca de Fora, distante cinco quilômetros de Aracaju. Os pescadores do Rio Cajaíba responder por 90% da oferta sergipana do molusco. A chegada dos compradores alagoanos é motivo de festa porque o taiçoquense vendia o sururu por R$ 1 ou R$ 1,50 e agora recebe até R$ 4,50 pelo quilo.

Notícia Publicada no jornal “Gazeta de Alagoas” Link:http://gazetaweb.globo.com/v2/gazetadealagoas/texto_completo.php?cod=139256&ass=11&data=2008-12-14

CERTIFICADO

Unicef premia cidades sob contestação


Arapiraca – Esta semana, apenas oito municípios alagoanos, dos 53 inscritos no Estado, conquistaram certificado de aprovação do Unicef, pelos avanços obtidos na área social e de políticas públicas voltadas para a criança e o adolescente. O reconhecimento fez com prefeitos promovessem festas em suas localidades e se sentissem reconhecidos pelos trabalhos desenvolvidos. Mas, na prática, em alguns casos as realidades parecem ser bem diferentes dos dados oficiais apresentados pelos gestores públicos e chegam a motivar questionamentos sobre os resultados, todos, reforça-se, baseados em números encaminhados a órgãos como os Ministérios da Saúde e de Educação e colhidos pelo Fundo das Nações Unidas para fins de reconhecimento e aprovação.

Notícia Publicada no jornal “Gazeta de Alagoas”
Link:http://gazetaweb.globo.com/v2/gazetadealagoas/texto_completo.php?cod=139240&ass=59&data=2008-12-14

INHAMUNS

Povos indígenas traçam reivindicações para 2009

Poranga. Estão reunidos a partir de hoje, em Poranga, a 382 km de Fortaleza, centenas de representantes de 12 etnias, para a XIV Assembléia dos Povos Indígenas, por toda esta semana no Sertão dos Inhamuns. Único evento do gênero realizado na região Nordeste, o encontro entre os índios do Ceará e de outros Estados convidados servirá para traçar as reivindicações para 2009, avaliar o que já foi conquistado e reafirmar a identidade cultural. No ensejo do evento, é aguardada a presença de um Grupo de Trabalho para identificação da terra ainda disputada entre índios tabajaras e tradicionais famílias de não-índios.Desde junho de 2007, as etnias Tabajara e Kalabaça aguardam a finalização do processo de retomada das terras na Aldeia Cajueiro, no município de Poranga. A assembléia é organizada pela Coordenação das Associações dos Povos Indígenas do Ceará (Copice), a Articulação dos Povos Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo (Apoinme), e a Articulação das Mulheres Indígenas no Ceará (Amice).No encontro do ano passado, em Itapipoca, foram elaboradas várias sugestões reivindicatórias, como a criação de concurso público específico para índios – na área de educação –, a criação do curso de Licenciatura Intercultural dos Professores Indígenas, a extinção das autorizações para os projetos imobiliários na área a ser homologada, bem como outras benesses de primeira necessidade, como saneamento básico e ampliação do programa Farmácia Viva.

Notícia Publicada no jornal “Diário do Nordeste” do Ceará
Link: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=598465

CASAMENTO

Cresce o número de separações no RN

A quantidade de casamentos tem crescido no Rio Grande do Norte nos últimos cinco anos. Em 2007, 12.352 casais formalizaram união e outros 3.262 desfizeram o matrimônio, ou seja, para quase cada quatro casamentos foi registrada uma dissolução. A conclusão é da Pesquisa “Estatísticas do Registro Civil/2007”, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em cartórios de Registro Civil, Varas de Família, Foros ou Varas Cíveis do Estado.O levantamento revela que, em 2007, ocorreram no Rio Grande do Norte 780 separações, das quais 65,3% dissoluções consensuais na Justiça e 34,6% sem acordo. Também aponta 2.482 divórcios no Estado, sendo 59,3% consensuais e 40,6% não-consensuais. “A elevação do número de divórcios e de separações judiciais pode ser justificada pela lei 11.441, sancionada pelo presidente da República em janeiro/2007, que permite aos cônjuges separação ou divórcio através de escritura pública em qualquer tabelionato do país”, explica o supervisor de Disseminação de Informações do IBGE no Rio Grande do Norte, Ivanilton Passos de Oliveira.

Notícia Publicada no jornal “Tribuna do Norte” do Rio Grande do Norte
Link: http://tribunadonorte.com.br/noticias/95509.html

Matérias selecionadas por Nathalia Andrade, colaboradora deste Blog.

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