quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

CENTRO-OESTE MADRUGADOR (XXXIII)

LEI SECA

Pouca adesão a ‘delivery’


A lei seca não pegou os restaurantes e bares de Cuiabá. Copiando o modelo dos grandes centros, apenas dois estabelecimentos de Cuiabá oferecem serviços de locomoção a clientes embriagados, mas sentem o efeito da baixa procura. Vigorando há seis meses, a lei seca ainda não fez o motorista embriagado deixar o volante, a despeito do aumento de blitze por parte da Polícia Militar em cerca de 50% em relação ao ano passado, segundo o comandante geral, coronel Benedito Campos Filho. Enquanto o tradicional restaurante Taberna Portuguesa pretende testar oferecer o serviço de motorista por mais dois meses, a administração de uma das maiores casas noturnas da Capital, o Getúlio Grill, conta não ter recebido número considerável de solicitações ou reclamações desde que o motorista contratado pediu demissão, há mais de uma semana. De acordo com a sócia-proprietária Sônia de Fátima Cassol, a causa do desprestígio da carona segura para casa é o constrangimento, que toma conta da clientela na hora de admitir que passou da conta e solicitar o motorista. Apesar da propaganda do serviço, que inclui até o envio de malas-diretas, a procura é mínima. “Além do constrangimento, há desinformação”, afirma Sônia. O serviço também se baseia na parceria com mototáxis. Um motorista, contratado pela casa, leva o cliente em seu próprio carro até sua casa e retorna para o estabelecimento a bordo de um mototáxi. A fiscalização da PM nas ruas de Cuiabá e Várzea-Grande não tem intimidado a direção imprudente. Este ano, a PM fiscalizou o trânsito em 102 blitze, que o comandante geral, coronel Benedito Campos Filho, afirma terem aumentado em cerca de 50% em relação a 2007. Foram 158 prisões de motoristas, sendo 120 apenas em Cuiabá.

Notícia Publicada no jornal “Diário de Cuiabá”
Link: http://www.diariodecuiaba.com.br/
Link Foto: http://www.ugeirm.com.br/


TRÂNSITO

Semáforos danificados por toda parte na cidade


Há mais de um mês, alguns semáforos em Cuiabá se tornaram um problema constante. O mau funcionamento ocasionado pelas falhas técnicas e eletrônicas de equipamentos espalhados pelos 102 cruzamentos semafóricos da cidade está gerando inúmeras reclamações por parte de motoristas que transitam pelas principais avenidas da Capital. Um exemplo do problema gerado pelo funcionamento irregular dos sinaleiros é a avenida do CPA. Considerada uma das que possui maior fluxo de veículos e pedestres, até domingo, em dois pontos importantes ao longo da avenida – numa das saídas do Centro Político Administrativo e em frente ao Pantanal Shopping – os motoristas tinham que ter atenção redobrada para trafegar. Conforme o agente de trânsito responsável pela Fiscalização Semafórica da SMTU, Marcio Wagner Cavalcanti, o problema no local foi devido aos cabos que fornecem energia ao sinaleiro. “O cabo não estava alimentando o semáforo, o que gerava as oscilações no funcionamento”, disse. Além disso, destacou Almeida, neste período chuvoso, problemas como falta de energia e lâmpadas queimadas se tornam mais freqüentes. Outro fator, conforme ele, que contribui para as falhas nos controladores – placas eletrônicas instaladas nos semáforos – são as alternâncias de temperatura. No entanto, a reportagem identificou outros pontos da cidade que estavam com os semáforos quebrados ou com o porta-foco (que protege o sinal) aberto e que atrapalham o tráfego de veículos e pedestres.

Notícia Publicada no jornal “Diário de Cuiabá”
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BANDEIRA 2

Corrida de táxi mais cara na Capital

Os usuários de táxi em Cuiabá já pagam, há uma semana, a tarifa especial de exceção, a bandeira 2, em qualquer horário do dia. A determinação vale até 5 de janeiro de 2009, conforme decreto municipal número 4.738 assinado este mês pelo prefeito Wilson Santos. De acordo com o secretário de Trânsito e Transportes Urbanos (SMTU), Elismar Bezerra, a medida atende à solicitação do Sindicato dos Taxistas Autônomos Condutores de Passageiros de Cuiabá. “É uma reivindicação antiga dos taxistas e todo ano o decreto é reeditado”. A norma se repete há 17 anos para prover uma renda extra aos taxistas. Portanto, a bandeira dois no fim do ano já é tradição na Capital e uma forma de garantir uma espécie de 13º salário à categoria. Na Capital, as pessoas que utilizam os serviços de táxi pagam por corrida uma bandeirada no valor de R$ 3,89. Com a tarifa especial em vigor, será cobrado R$ 2,50 por quilômetro rodado. Após o fim da vigência do decreto, o valor volta a ser baseado na tarifa da bandeira um, que inclui os R$ 3,89, mais R$ 2,10 por quilômetro rodado. O taxista Moacir Américo comentou que para percorrer o trajeto do Centro até o terminal rodoviário, no bairro Alvorada, por exemplo, o usuário pagará o valor de R$ 10,14 na bandeira um. Na dois, o valor sobe para R$ 11,64 para fazer o mesmo percurso. “É pouco. E hoje é mais barato andar de táxi, você não paga estacionamento, evita multas e não passa o estresse do trânsito”, completou. Por outro lado, a cobrança da tarifa dois também espanta os clientes. “Acho até justo e os taxistas merecem, mas a gente tem que desembolsar um valor a mais pelo mesmo serviço e o dinheiro irá fazer falta no final das contas”, comentou o servidor público Sandro Amorim, 38 anos. Apesar disso, a expectativa da categoria é que haja uma elevação do número de usuários nesta época de festas natalina e réveillon, em torno de 20%.

Notícia Publicada no jornal “Diário de Cuiabá”
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NATAL DOS SHOPPINGS

Atraindo consumidores

Com a chegada do fim de ano, os brasilienses começam a presentear familiares e amigos. Pensando em estimular as vendas, os shoppings de Brasília apostam nas mais variadas e atrativas decorações natalinas. São árvores iluminadas e repletas de enfeites, além do bom velhinho sentado na poltrona. Não se poupa em nada para atrair os consumidores. Neste ano, os shoppings gastaram entre R$ 700 mil a R$ 1,8 milhão em decorações. Para o gerente de marketing do shopping Pátio Brasil, Renato Horne, os enfeites de Natal sensibilizam e mobilizam as pessoas. Conseqüentemente, de acordo com Horne, isso gera um aumento no número de consumidores. "O Natal é um período de grandes vendas. Em segundo lugar está o dia das mães, quando o presente fica restrito somente a elas. No Natal todos ganham", contou. Segundo a superintendente do Taguatinga Shopping, Eliza Ferreira, “a decoração de Natal é um grande incentivo para a visita de consumidores”. O shopping investiu R$ 600 mil em enfeites natalinos. No dia 29 de dezembro será sorteado um Fiat Punto. A cada R$ 150 em compras, o consumidor tem direito a um cupom para participar do sorteio. Os shoppings apostam em um tema diferente a cada ano. Na hora da escolha, leva-se em conta o que chamará mais atenção do público. Este ano, a decoração de R$ 1 milhão do Pátio Brasil foi inspirada no tema "Natal Gourmet", que utiliza iluminação mais econômica e brilhante. Para compor o cenário natalino, dez grandes papais noéis executam diferentes tarefas na preparação da ceia de Natal. O Brasília Shopping investiu R$ 700 mil, já o Park Shopping gastou cerca de R$ 1,8 milhões na decoração.

Notícia Publicada no jornal “Tribuna do Brasil”
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Matérias selecionadas por Cristiane Condé, colaboradora deste blog.

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