quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

NORTE MADRUGADOR (XXV)

TEMPO

Astrônomos vão inserir um segundo extra no ano de 2008


Na madrugada do próximo dia 1º de janeiro, quando fogos de artifício estiverem clareando o céu, a noite será mais longa. Um segundo mais longa, para ser preciso, segundo o consórcio internacional que administra o TUC (Tempo Universal Coordenado).
O segundo extra não será alívio para quem precisar de tempo para se recuperar de uma ressaca, mas é necessário para coordenar sistemas de informação que requerem grande precisão, como o sistema de localização GPS e o protocolo NTP (a hora unificada da internet).
A decisão de tornar o ano de 2008 um segundo mais longo foi confirmada pelo Observatório Naval dos EUA, uma das entidades integrantes do Iers (Serviço Internacional de Rotação da Terra e Referência de Sistemas).
A necessidade de adicionar tempo à duração oficial do dia 31 é coordenar os dois sistemas de medida cronológica que existem hoje. Um leva em conta a rotação da Terra e outro toma como base relógios atômicos, muito precisos. O problema é que a rotação da Terra está reduzindo de maneira extremamente sutil, e com o passar dos anos as horas atômica e terrestre sairão de sincronia.
Desde 1972, quando foi criado o TUC, segundos extra foram adicionados ao tempo atômico várias vezes para que o descompasso entre os dois relógios nunca fosse maior que um segundo. A última vez foi em 2005.
O ano de 2008, porém, será o mais longo desde 1992, a última vez que um ano bissexto ganhou um segundo extra. Sistemas que estão em sincronia com o Escritório Internacional de Pesos e Medidas, em Paris, o administrador do UTC, não precisam acertar o ponteiro "manualmente", pois relógios atômicos cadastrados na entidade transmitirão a informação automaticamente.

Notícia Publicada no jornal “O Guaporé”, de Porto Velho - RO
www.oguapore.com

SAÚDE EM RISCO

Médico deve escrever de forma legível


Quem nunca perdeu tempo para decifrar uma receita médica? E até recorreu a amigos, parentes ou vizinhos para descobrir, naquelas letras ilegíveis, a denominação do remédio que precisa comprar. Sérgio Brito é motorista de ônibus, há quatro anos está de licença médica, já perdeu a conta do número de médicos que consultou nesse período, mas confessa: 'Até hoje, nunca consegui entender uma receita'. O que ele faz? Como a maioria das pessoas, recorre aos farmacêuticos e atendentes no balcão das farmácias.
Mas, se depender do projeto de lei aprovado pela Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados, pelo menos dessa dor de cabeça o consumidor vai ficar livre. De autoria do deputado federal César Silvestre (PPS-PR), o projeto prevê punição para os médicos que escreverem prescrições e prontuários com letras ilegíveis. Quem desobedecer fica sujeito a multa, advertência e até interdição total ou parcial do estabelecimento onde o profissional trabalha e cancelamento da licença para funcionamento. A proposta, agora, segue para o Senado Federal e, se for novamente aprovada, vai aguardar sanção do presidente da República. Procurada pela reportagem, a médica Maria de Fátima Guimarães Couceiro, presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM), disse desconhecer o projeto e preferiu não se pronunciar.

Notícia Publicada no jornal “O Liberal”, de Belém – PA
www.orm.com.br/oliberal/

Matérias selecionadas por Andressa Anjos, colaboradora do Blog Madrugador.

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