TURISMO
Em Cuiabá, atrativos deixam a desejar

Considerada uma das cidades mais acolhedoras do país, Cuiabá conta com grande potencialidade turística, especialmente na área de negócios, eventos e religiosa, sendo a porta de entrada para os outros atrativos, como Chapada dos Guimarães e Pantanal. Mas muitos dos visitantes também desejam conhecer as praças, igrejas e o Centro Histórico da Capital. O que nem sempre é possível, garante o taxista Moacir Américo Vieira, acostumado a conduzir viajantes aos pontos turísticos locais. Isso porque, conforme ele, o único atrativo que funciona o dia todo em Cuiabá é a Casa do Artesão. “Os demais estão sempre fechados e as praças mais tradicionais estão sujas e cheias de vendedores ambulantes”, disse. Na Bom Despacho, ao lado do Seminário da Conceição e que abriga o Museu de Artes Sacras, a visitação, segundo monitores, está sendo permitida. Porém, o responsável pelas chaves dos locais ainda não havia chegado, conseqüentemente, não houve acesso. As demais estavam fechadas. “Turismo não tem hora”, lembrou Moacir Vieira. Nas praças, especialmente as da Ipiranga, República e Alencastro, segundo os taxistas, os turistas reclamam de pelo menos outros dois problemas. “O coreto da Ipiranga está sujo, servindo de abrigo para mendigos. Na Maria Taquara, à noite, só tem viciados e garotas de programa”, reclamou. “O turista vai embora com uma imagem ruim da cidade”, acrescentou.Embora reconheça que algumas praças da Capital precisam de maiores cuidados, o secretário do Sindicato dos Guias de Turismo do Estado de Mato Grosso (SINGTUR), Josimar Alberto Barbosa, afirmou que situações como as relatadas pelos taxistas não acontecem quando o turista contrata uma agência ou guias especializados. “Os guias levam nos atrativos corretos e sabem o horário de funcionamento”, disse. Entre os pontos citados por ele estão Museu da Caixa D’água Velha, Museu do Rio e Praça Rachid Jaudy, onde fica o Centro de Atendimento ao Turista (CAT). Por outro lado, Barbosa reconheceu que em determinados locais a visita é mesma só panorâmica. “Fazemos muito o city tour panorâmico e muitos se satisfazem em tirar a foto do lado de fora”, afirmou admitindo a necessidade de revitalização de alguns pontos. “Cuiabá é uma cidade de turismo de negócio e eventos, onde se faz mais city tour pelo Centro Histórico. A prefeitura tem feito um bom trabalho, apesar de ser aos poucos”, frisou. Cuiabá recebe em média cerca de 1.500 turistas aos fins de semana. De acordo com dados da Secretaria de Trabalho, Desenvolvimento Econômico e Turismo, até julho deste ano foram mais de 700 mil pessoas que desembarcaram no Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, e que provavelmente conheceram a Capital.
Notícia Publicada no jornal “Diário de Cuiabá”
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DESEMPREGO NO JAPÃO
Crise traz descendentes de volta a MT

A crise financeira mundial já afeta os brasileiros que foram trabalhar no Japão. Muitos, entre os quais dezenas de mato-grossenses, perderam o emprego e estão voltando para casa. Outros, com dificuldades financeiras, preferem permanecer naquele país aguardando o pagamento do seguro desemprego para custear as despesas do retorno. A publicitária cuiabana Lísia Noda, de 26 anos, acaba de chegar da cidade de Komaki, região de Achi-Ken, porque perdeu o emprego na fábrica de autopeças onde trabalhava. A cidade onde Lísia morava integra uma região que concentra grande número de brasileiros em diversas cidades próximas. Lá, a ameaça de desemprego se tornou o grande temor dos dekasseguis (descendentes brasileiros de japoneses que vão para o Japão trabalhar). Ela tinha visto de permanência de três anos, mas não chegou a completar dois e decidiu voltar. Os planos dela eram ficar no Japão pelo menos até final de janeiro de 2009, se tivesse emprego que valesse a pena. Trabalhando em média 12 horas por dia, com folga uma vez ao mês, Lísia ganhava em torno de US$ 14 por hora. A princípio, avaliou, essa remuneração poderia parecer atrativa, se comparada à média salarial brasileira. No Japão, com a moeda nacional, o iene, valendo o mesmo que o dólar e o custo de vida alto, Lísia disse que ficava quase impossível fazer uma poupança. “Não tive prejuízo, mas também não trouxe dinheiro pra casa”, disse. A queda na oferta de empregos para dekasseguis pode ser medida, segundo Lísia, pelo índice de anúncios nas publicações alternativas, uma espécie de classificados, editadas em português e distribuídas gratuitamente. Ela mostrou uma dessas revistas, anteriores à crise, com centenas de páginas e milhares de empregos. “As edições atuais não apresentam nem a metade dessa oferta”, completou.Juliane Eiki, cuiabana, continua empregada, mas teme pelo emprego e acha que, a exemplo de muitos colegas, poderá ficar desempregada a qualquer momento e ser obrigada a retornar. A situação no país, segundo ela, “é de cortar o coração”. “Tem gente sem ter onde morar, dormindo dentro dos próprios carros” disse. Não existem dados oficiais de quantos mato-grossenses estariam hoje trabalhando no Japão.
[O PIB per capita japonês ficou em US$ 34.326 em 2007, o 19º lugar dos 30 países mais ricos da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico). Trata-se do pior registro do país, desde a 18ª colocação em 2006. O país entrou oficialmente em recessão no terceiro trimestre deste ano. Em novembro, o Japão registrou uma queda de 26,6%, em ritmo anual nas exportações e teve seu segundo déficit comercial mensal consecutivo. No último dia 22, o governo japonês divulgou uma avaliação sobre o estado da economia do país e afirmou, pela primeira vez em sete anos, que a situação vai piorar. "Aparentemente a economia seguirá piorando", diz o relatório mensal do governo, que destaca uma forte queda da produção industrial e dos resultados das empresas. (AA com Folha de São Paulo)].
Notícia Publicada no jornal “Diário de Cuiabá”
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http://www.portalmie.com/bemestar/dekasseguis/index_arquivos/image002.jpgEMPREGOS NO BRASILVagas no mercado de trabalho até nas férias
Uma boa notícia para quem está em busca de um emprego: professores e especialistas em recursos humanos garantem que, apesar de muitos acharem o contrário, o período de festas de fim de ano é excelente para quem quer uma vaga no mercado de trabalho. Para o professor univesitário Fernando Braga, a explicação para o aumento da oferta profissional está no fato de que muitas pessoas viajam nesta época e necessitam de serviços. “Por isto, engana-se quem acha que não há demanda, já que a área de contratação não pára, principalmente no varejo”. Segundo Braga, as áreas que mais buscam profissionais nesta época são o comércio, em razão, principalmente, do pós-venda, e os serviços, em razão das férias escolares. “No mais, vale a pena destacar que para os candidatos a uma vaga de emprego, a oferta reduzida é compensada pela baixa procura”. Ainda segundo ele, um levantamento feito pela Secretaria de Trabalho do estado de São Paulo indicou que, nos dias de janeiro do ano passado, ocorreu um aumento em até 30% na procura por trabalho nos centros de recrutamento. Acostumado a incentivar, na sala de aula seus alunos, para que todos não percam a oportunidade de buscar um emprego, ele lembra que, em 2009, estão previstos concursos públicos, em várias setores, para o preenchimento de 105 mil vagas. Lembrou, ainda, que no inicio de janeiro as empresas iniciam seu ano fiscal e, para a maioria delas, é hora de contratar o que deixou pendente no ano anterior. “Todo mundo sabe que depois das festas de fim de ano, tudo volta ao normal e é hora de arrumar a casa”. Daí a chance que muitos não podem perder. Além disso, é bom não esquecer que férias para uns, é a garantia de emprego para outros.
Notícia Publicada no jornal “Jornal Coletivo”
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Matérias selecionadas por Cristiane Condé, colaboradora deste blog.
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