
Índios a perigo
Mato Grosso terá prioridade na busca nacional por índios isolados da civilização na Floresta Amazônica, ou seja, povos que não mantêm contato com outras populações e ainda vivem de forma primitiva. A Fundação Nacional do Índio (Funai) investiga a suposta existência de cinco grupos indígenas do tipo em área mato-grossense e teme que o desmatamento acelerado destrua os nativos.
Como desde 1987 o órgão adota a política de não-aproximação dessas populações isoladas, a principal ferramenta para o trabalho será um avião R-99B do Sipam, que detecta a presença de calor por sensor e, com o auxílio de imagens, distingue a temperatura corporal de seres humanos da de animais e de focos de incêndio. Antes, as descobertas de novos povos dependiam de caminhadas na floresta por técnicos da Funai.
“Manter distância desses povos é uma maneira de evitar a depopulação. Eles não possuem defesa no organismo contra doenças infectocontagiosas e geralmente se contaminam quando o contato acontece. Se para o branco uma gripe é normal, para o índio pode ser fatal ”, relatou Vaz. O coordenador destacou ainda que grande parte dessas tribos que se isolam na floresta vive separada por opção.
“Na maioria das vezes, esses índios já tiveram alguma experiência traumática de aproximação com outros povos, geralmente brancos, e, assustados, decidiram viver sozinhos na mata”, complementou. A Funai detém 69 referências de existência de grupos de índios isolados em área brasileira, dos quais cinco em estudo são de Mato Grosso e outros dois confirmados também.
Notícia Publicada no jornal “Diário de Cuiabá”
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TRÁFICO
Maioria sai do interior
As principais vítimas de tráfico de pessoas, aliciadas em Mato Grosso e levadas para se prostituir em outros países, são do interior do Estado, segundo pesquisa realizada pelo Centro de Direitos Humanos de Combate a Homofobia, ligado à Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp). Entre as cidades com maior incidência estariam Rondonópolis, Barra do Garças e Cáceres.
“Ouvimos 200 pessoas que se prostituem nas ruas e, segundo relatos, o problema de aliciamento é muito maior nas cidades de interior. Dois aspectos têm influencia sobre isso, o primeiro é que em certas localidades as pessoas não têm acesso a muitas informações e o outro é a questão da fronteira, onde a prostituição e o tráfico de drogas formam uma perigosa combinação”, disse a coordenadora do Centro, Cláudia Carvalho.
Se para as mulheres, geralmente entre 18 e 30 anos, a Espanha e a Itália são as principais rotas de atuação das quadrilhas de aliciadores, para os travestis, o segundo é o destino principal. Cerca de 70% dos travestis entrevistados já foram convidados para se prostituir fora do Brasil. O levantamento foi realizado no final de semana durante a Campanha Nacional de Combate ao Tráfico de Pessoas. (KR)
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Hábitos de fora
A crise financeira mundial não alcançou o setor de fast food (comida rápida) em Mato Grosso. As franquias e redes de lanchonetes seguem com plano de expansão em Cuiabá e interior, com algumas inaugurações já com datas marcadas para 2009.
A economia mato-grossense está aquecida e o setor deve continuar com bom desempenho em 2009", garantem os franqueadores. Com quatro lojas em Cuiabá, a Subway anuncia para o próximo ano novas unidades no interior do Estado. O Giraffas inaugurou no mês passado a loja de Sinop – a terceira do Estado – e diz que a meta é lançar uma por ano em Mato Grosso.
A rede McDonald’s – com quatro lojas e cinco quiosques em Cuiabá - também tem planos de expansão em 2009, o mesmo acontecendo com a franquia Bob’s, que tem duas lojas e cinco quiosques na Capital. Segundo o gerente de Marketing do Centro-Oeste, André Luiz Melo, o mercado de fast food em Mato Grosso está ótimo. “É uma das regiões que mais vende, por isso temos ótimas projeções de crescimento”.
Notícia Publicada no jornal “Diário de Cuiabá”
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Matérias selecionadas por Cristiane Condé, colaboradora deste blog.
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