quarta-feira, 22 de outubro de 2008

NORTE MADRUGADOR (III)


MEIO AMBIENTE

Nasceram os primeiros filhotes de sagüi-leãozinho (calithrix pygmaea) em cativeiro no Parque Ambiental Chico Mendes. Os filhotes fazem parte da segunda geração de primatas que nascem em cativeiro, uma vez que a mãe também nasceu em cativeiro e foi doada ao Parque. A visitação ainda não está aberta ao público.

Segundo Joseline Magalhães, coordenadora do Parque Chico Mendes, o período de gestação gira em torno de 119 a 142 dias, após os quais nascem, geralmente, duas crias (raramente três), que são amamentadas até aos três meses de idade. É o progenitor quem faz o transporte das crias e atingem a maturidade sexual entre os 18 e 24 meses. “O sagüi-leãozinho é a menor espécie de símio conhecido nas Américas e o segundo menor do mundo, medindo apenas cerca de 15 centímetros de comprimento (excluindo os outros 15 centímetros de cauda), pesando entre 100 a 120 gramas, de pelagem castanho-amarelada”, explicou.

Segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza, a espécie não se encontra globalmente ameaçada, ainda é relativamente abundante, pois apesar da destruição do habitat é muito adaptável, conseguindo sobreviver em habitats modificados pelo Homem.

A espécie é encontrada com freqüência na Floresta Amazônica, no noroeste do Brasil e em áreas da Colômbia, leste do Equador e do Peru e noroeste da Bolívia, são tão pequeno que alguns índios o deixam no cabelo para que cate piolhos e outros bichinhos. Esse sagüi é ótimo escalador de árvores, devido a suas garras e sua longa cauda que ajuda a manter o equilíbrio.

São primatas de hábitos diurnos; durante a noite, os elementos do grupo repousam muito juntos, no meio da vegetação. São arbóreos e preferem zonas de vegetação densa, até aos 20 metros de altura. Vivem em grupos familiares de dois a 15 indivíduos. Cada grupo ocupa um território, que varia consoante a disponibilidade alimentar.

“Sua alimentação consiste de frutas, folhas, insetos e seiva das árvores, que eles bebem após roer a casca com seus dentes incisivos”, concluiu.

Matéria publicada no Jornal “Página 20”, do Acre



Prefeitura de Palmas quer plantar 120 mil mudas de árvores por ano

Uma nova ação voltada para preservação do meio ambiente está sendo realizada pela Prefeitura de Palmas, por meio da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia (Semact). Trata-se da construção de um viveiro, com capacidade para produção de cerca de 120 mil mudas/ano, que serão utilizadas na recuperação de áreas degradadas.

Em fase de conclusão, o viveiro está sendo construído na Avenida Theotônio Segurado, em frente à sede da Semact. As espécies produzidas são nativas do cerrado, como Ipê-roxo e amarelo, sucupira, copaíba, dentre outras típicas do bioma local.

Segundo a gerente de Monitoramento e Pesquisa da Semact, Jocicléia Chaves, o projeto, a princípio, irá beneficiar a região do córrego Suçuapara, localizado entre o Centro de Ensino Médio de Palmas e a Escola de Tempo Integral da Região Norte. “A proposta é recuperar não só áreas de mata ciliar, mas também arborizar áreas públicas e propriedades privadas, conforme a necessidade”, disse, acrescentando que a Semact bem como os técnicos do órgão estão à disposição da comunidade para doação de mudas e apoio técnico.

Link: www.ogirassol.com.br/



PESQUISAS

Atletas gastam mais energia em repouso que pessoas sedentárias

Vejam só a ironia: quem faz mais exercício não precisa fazer exercício para perder peso. A conclusão quase paradoxal -- mas que na verdade explica muita coisa -- é de um grupo de cientistas americanos. Eles constataram que, mesmo no repouso, atletas gastam muito mais energia do que os folgadões que passam o dia no sofá, vendo televisão.
O resultado, obtido por Gerald Shulman e seus colegas da Universidade Yale, nos Estados Unidos, está publicado na edição desta semana da "PNAS", publicação da Academia Nacional de Ciências americana.
Eles usaram técnicas não-invasivas para monitorar dois parâmetros tidos como "medidores" da atividade metabólica em 15 pessoas. Sete delas eram jovens atletas de provas de resistência (como maratonas) e oito eram indivíduos sedentários.
A medição, com o auxílio de exames de espectroscopia de ressonância magnética, foi feita nos músculos dos indivíduos. Mediu-se a produção de energia -- na forma da famosa molécula ATP -- e o seu consumo, por meio de um ciclo químico ligado à atividade das mitocôndrias, usinas de energia das células.
Segundo os cientistas, todas as pessoas produziam mais ou menos a mesma quantidade de ATP. Entretanto, os atletas tinham muito mais atividade metabólica nos músculos para queimar a energia, mesmo quando estavam em repouso.

Matéria publicada no Jornal “O Guaporé”, de Rondônia

Link: www.oguapore.com/


Cientistas encontram ligação entre ômega-6 e mal de Alzheimer

Ácido graxo promovido como saudável pode ter danificado células no cérebro de ratos.
Uma nova pesquisa sobre o mal de Alzheimer encontrou evidências de que um ácido graxo presente em ovos, nozes e óleos vegetais - o ômega-6 - pode prejudicar a função cerebral da memória.

O ômega-6 vem sendo promovido como parte de uma dieta saudável porque reduz o colesterol, mas pesquisadores do Instituto para Doenças Neurológicas Gladstone (Gind, em inglês), na Califórnia, descobriram indícios de que a substância destruiu células do cérebro de ratos de laboratórios.

Em artigo na revista “Nature Neuroscience”, os cientistas dizem que o ômega-6 interferiu na membrana que protege o cérebro de toxinas. O resultado foi que as células responsáveis pela memória nos ratos foram destruídas. A pequisa sugere que a redução da quantidade de ômega-6 pode, portanto, impedir o desenvolvimento do mal de Alzheimer.
Cautela
A diretora executiva da ONG britânica Alzheimer’s Research Trust, Rebecca Wood, disse que a nova pesquisa é encorajadora, mas que as pessoas não deveriam começar a excluir ácidos graxos de sua dieta. Wood acredita que os resultados ainda devem ser encarados com cautela. “As pessoas não deveriam fazer uma mudança drástica, além de melhorar sua dieta em geral, o que sempre é bom na tentativa de se prevenir o mal de Alzheimer.”

A pesquisa está em um estágio preliminar, mas levanta a possibilidade de que mudar a dieta na meia idade pode reduzir o risco de desenvolver a doença.

Matéria publicada no Jornal Gazeta Online, do Amapá

Link: http://www.jornalagazeta-ap.com/

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