
O Sertão do São Francisco tem tudo para ser uma ex-região pernambucana. Não faltam razões para isso. A distância de quase 800 quilômetros separa física e culturalmente o Grande Recife do Sertão do São Francisco.
O sentimento separatista, cultuado ao longo dos anos por conta da pouca presença do Governo pernambucano, é fomentado pelo modo como a capital trata fatos e coisas de Petrolina. Comportamento só quebrado por Nilo Coelho, ao implantar, no final da década de 60, a ligação rodoviária com o Recife, investir em infra-estrutura e atrair empresários da região metropolitana para os perímetros irrigados.
A distância não é só física. Ela se manifesta na preferência futebolística dos petrolinenses natos ou adotados. Às margens do São Francisco, prevalecem as bandeiras do São Paulo, Corinthians, Palmeiras, Santos, Vasco, Fluminense, Flamengo, Botafogo e, ultimamente, as cores do Internacional e do Grêmio, vestidas pelos gaúchos dedicados à vitivinicultura.
O clima torna-se mais carregado com a carência de notícias da capital em Petrolina e a falta de informações sobre o São Francisco na região metropolitana. Chega-se ao cúmulo de se omitir o tempo em Petrolina, como se ela não fizesse parte do território pernambucano. Nas TVs Globo e Clube, o clima do Sertão do São Francisco é como pé de cobra. Ninguém vê.
O sentimento separatista, cultuado ao longo dos anos por conta da pouca presença do Governo pernambucano, é fomentado pelo modo como a capital trata fatos e coisas de Petrolina. Comportamento só quebrado por Nilo Coelho, ao implantar, no final da década de 60, a ligação rodoviária com o Recife, investir em infra-estrutura e atrair empresários da região metropolitana para os perímetros irrigados.
A distância não é só física. Ela se manifesta na preferência futebolística dos petrolinenses natos ou adotados. Às margens do São Francisco, prevalecem as bandeiras do São Paulo, Corinthians, Palmeiras, Santos, Vasco, Fluminense, Flamengo, Botafogo e, ultimamente, as cores do Internacional e do Grêmio, vestidas pelos gaúchos dedicados à vitivinicultura.
O clima torna-se mais carregado com a carência de notícias da capital em Petrolina e a falta de informações sobre o São Francisco na região metropolitana. Chega-se ao cúmulo de se omitir o tempo em Petrolina, como se ela não fizesse parte do território pernambucano. Nas TVs Globo e Clube, o clima do Sertão do São Francisco é como pé de cobra. Ninguém vê.
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