
A máxima de Lavoisier – nada se cria, nada se perde, tudo se transforma – explica as mutações culturais ocorridas em Caruaru, com o declínio progressivo do carnaval, apegado às tradições, e o crescimento exponencial do São João, ao adicionar aos elementos tradicionais ícones e manifestações atuais, influenciadas pelos meios de comunicação, como as redes de televisão instaladas no Sudeste.
Parafraseando Machado de Assis, os caruaruenses estarão se perguntando: Mudou o carnaval ou mudamos nós? Mudou Caruaru. De uma fazenda de gado passou a ser um dos maiores entrepostos comerciais do Nordeste. As diferentes feiras dão à cidade um ar de um grande mercado a céu aberto. Caruaru mudou hábitos, alterou costumes, globalizou-se.
O carnaval foi substituído por uma festa mais ligada à sua realidade social. Folia de Momo é negócio do Recife e de Olinda, onde o frevo predomina há mais de um século. Caruaru quis ser muito mais do que a Capital do Agreste. Ser além de princesa de uma região. Caruaru conquistou o título de Capital do Forró ao mudar sua forma de ver a economia: explorar os elementos naturais de sua cultura, como bacamarteiros, compositores de baião, cantores, zabumbeiros, bandas de pífano.
Ao utilizar esses elementos como fonte de renda, Caruaru deixou a tradição de lado e partiu para inovar, ocupar espaço na mídia nacional, ser a estrela das noites juninas.
Essas mudanças podem ser constatadas por quem se preocupa com os detalhes. Em 17 de junho do ano passado, a repórter Fabíola Blah, em matéria para o site PE360 Graus, da Globo Nordeste, escrevia um texto sobre o São João de Caruaru e destaca o clima de carnaval na Capital do Agreste.
Vejamos:
Gente jovem e bonita, música alta, clima de festa. Essa é uma receita que não tem erro. Mas não se trata da folia em Olinda, Pernambuco, uma das mais conhecidas do Brasil: é um retrato do São João no Alto do Moura, bairro de Caruaru, na região Agreste do interior de Pernambuco.Quem está por lá não duvida da comparação. "Isso aqui está parecendo Olinda no carnaval. É muito animado e a gente sempre vem no final de semana", diz a técnica de laboratório Denise Diniz. Ela e as amigas vêm do Recife só para curtir a farra no Alto do Moura, que é, originalmente, o maior centro de artes figurativas das Américas e reúne diversos artesãos que trabalham o barro para fazer artesanato.
Parafraseando Machado de Assis, os caruaruenses estarão se perguntando: Mudou o carnaval ou mudamos nós? Mudou Caruaru. De uma fazenda de gado passou a ser um dos maiores entrepostos comerciais do Nordeste. As diferentes feiras dão à cidade um ar de um grande mercado a céu aberto. Caruaru mudou hábitos, alterou costumes, globalizou-se.
O carnaval foi substituído por uma festa mais ligada à sua realidade social. Folia de Momo é negócio do Recife e de Olinda, onde o frevo predomina há mais de um século. Caruaru quis ser muito mais do que a Capital do Agreste. Ser além de princesa de uma região. Caruaru conquistou o título de Capital do Forró ao mudar sua forma de ver a economia: explorar os elementos naturais de sua cultura, como bacamarteiros, compositores de baião, cantores, zabumbeiros, bandas de pífano.
Ao utilizar esses elementos como fonte de renda, Caruaru deixou a tradição de lado e partiu para inovar, ocupar espaço na mídia nacional, ser a estrela das noites juninas.
Essas mudanças podem ser constatadas por quem se preocupa com os detalhes. Em 17 de junho do ano passado, a repórter Fabíola Blah, em matéria para o site PE360 Graus, da Globo Nordeste, escrevia um texto sobre o São João de Caruaru e destaca o clima de carnaval na Capital do Agreste.
Vejamos:
Gente jovem e bonita, música alta, clima de festa. Essa é uma receita que não tem erro. Mas não se trata da folia em Olinda, Pernambuco, uma das mais conhecidas do Brasil: é um retrato do São João no Alto do Moura, bairro de Caruaru, na região Agreste do interior de Pernambuco.Quem está por lá não duvida da comparação. "Isso aqui está parecendo Olinda no carnaval. É muito animado e a gente sempre vem no final de semana", diz a técnica de laboratório Denise Diniz. Ela e as amigas vêm do Recife só para curtir a farra no Alto do Moura, que é, originalmente, o maior centro de artes figurativas das Américas e reúne diversos artesãos que trabalham o barro para fazer artesanato.
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