O bispo de Barra, dom Luiz Flávio Cappio, não nasceu nem foi criado na proa de um paquete (navio de passageiros utilizado pelos habitantes das cidades ribeirinhas), mas tem a força de vontade dos comandantes dos barcos que, mesmo em época de enchentes, enfrentavam as correntezas para chegar em porto seguro.
Ele, à semelhança das carrancas (esculturas em madeira, usadas na proa das embarcações, para proteger os barcos dos maus espíritos que habitavam as águas), quer afastar do São Francisco os que tencionam transpô-lo, sem antes cuidar de suas margens e levar água e comida às populações ribeirinhas.
A luta do bispo, interrompida em outubro de 2005, após 11 dias de greve de fome, ao confiar nas promessas do Governo Federal, é reiniciada, com perspectiva de torná-lo um mártir: o tempo sem comer, de 12 dias, completados hoje, ultrapassa a marca anterior, de 11 dias.
Diferentemente da vez anterior, as organizações pastorais sociais e as entidades da sociedade civil em defesa dos direitos humanos chegaram junto. Amanhã, domingo, nove de dezembro, são aguardadas 10 mil pessoas em Sobradinho. O ato tem o apoio de pastorais da Bahia e de Pernambuco e deve contar com a participação de representantes de oito estados nordestinos.
Hoje, quem esteve na margem direita do São Francisco, em território baiano, foi a atriz Letícia Sabatella, integrante da ONG Movimento Humanos Direitos (MuHD).
O bispo, carente de alimentos, mas se fartando de apoios, pode ser a pedra no caminho da transposição.
Ele, à semelhança das carrancas (esculturas em madeira, usadas na proa das embarcações, para proteger os barcos dos maus espíritos que habitavam as águas), quer afastar do São Francisco os que tencionam transpô-lo, sem antes cuidar de suas margens e levar água e comida às populações ribeirinhas.
A luta do bispo, interrompida em outubro de 2005, após 11 dias de greve de fome, ao confiar nas promessas do Governo Federal, é reiniciada, com perspectiva de torná-lo um mártir: o tempo sem comer, de 12 dias, completados hoje, ultrapassa a marca anterior, de 11 dias.
Diferentemente da vez anterior, as organizações pastorais sociais e as entidades da sociedade civil em defesa dos direitos humanos chegaram junto. Amanhã, domingo, nove de dezembro, são aguardadas 10 mil pessoas em Sobradinho. O ato tem o apoio de pastorais da Bahia e de Pernambuco e deve contar com a participação de representantes de oito estados nordestinos.
Hoje, quem esteve na margem direita do São Francisco, em território baiano, foi a atriz Letícia Sabatella, integrante da ONG Movimento Humanos Direitos (MuHD).
O bispo, carente de alimentos, mas se fartando de apoios, pode ser a pedra no caminho da transposição.
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