
Engraçado, Pernambuco termina 2007 contabilizando o início de operação da primeira unidade do Pólo de Poliéster, a confirmação da implantação da Hemobrás, os serviços de terraplanagem da Refinaria Abreu e Lima e a construção dos diques do Estaleiro Atlântico Sul.
Engraçado porque esse conjunto de obras tem uma contrapartida política: uma maneira de aquinhoar os outros Estados nordestinos, como se os projetos previstos para Pernambuco fossem uma decisão tomada em 2007 ou no Governo Lula. A maior parte desses empreendimentos fora prevista pelo frade Louis Lebret, em meados da década de 50, ao preparar um trabalho sobre as potencialidades econômicas.
Engraçado, porque, ao deixar claro que as obras em Pernambuco são os resultados das ações do presidente Luís Inácio Lula da Silva, nós, os pernambucanos, temos de apoiar e consentir a transposição e a extensão da Transnordestina até o Porto de Pecém.
A Transnordestina, encampada pelo Ceará após a implantação de parte do projeto do Porto de Pecém, funcionará, inicialmente, no trecho Salgueiro/Porto de Pecém: o cronograma da CFN e o volume previsto de obras mostram que há uma grande defasagem entre a previsão de conclusão dos serviços dos ramais Missão Velha/Porto de Pecém (só falta a ligação Salgueiro/Missão Velha), e a do trecho Salgueiro-Suape, ainda a ser implantado, por conta da mudança de traçado e da degradação da linha férrea existente.
A Transposição é o outro contrapeso a ser posto na balança dos empreendimentos pernambucanos. Na realidade, a transposição foi apresentada, inicialmente, em 1985: previam-se apenas o Ceará e parte do Rio Grande do Norte, através de um canal com vazão de 300 m³ de água por segundo e que abasteceria os açudes Castanhão (CE) e Armando Ribeiro Gonçalves (RN). Nove anos depois, a nova proposta previa captação, num único canal, com vazão de 150m³/s, para serviços de irrigação, com o acréscimo do açude Santa Cruz (RN).
Engraçado porque esse conjunto de obras tem uma contrapartida política: uma maneira de aquinhoar os outros Estados nordestinos, como se os projetos previstos para Pernambuco fossem uma decisão tomada em 2007 ou no Governo Lula. A maior parte desses empreendimentos fora prevista pelo frade Louis Lebret, em meados da década de 50, ao preparar um trabalho sobre as potencialidades econômicas.
Engraçado, porque, ao deixar claro que as obras em Pernambuco são os resultados das ações do presidente Luís Inácio Lula da Silva, nós, os pernambucanos, temos de apoiar e consentir a transposição e a extensão da Transnordestina até o Porto de Pecém.
A Transnordestina, encampada pelo Ceará após a implantação de parte do projeto do Porto de Pecém, funcionará, inicialmente, no trecho Salgueiro/Porto de Pecém: o cronograma da CFN e o volume previsto de obras mostram que há uma grande defasagem entre a previsão de conclusão dos serviços dos ramais Missão Velha/Porto de Pecém (só falta a ligação Salgueiro/Missão Velha), e a do trecho Salgueiro-Suape, ainda a ser implantado, por conta da mudança de traçado e da degradação da linha férrea existente.
A Transposição é o outro contrapeso a ser posto na balança dos empreendimentos pernambucanos. Na realidade, a transposição foi apresentada, inicialmente, em 1985: previam-se apenas o Ceará e parte do Rio Grande do Norte, através de um canal com vazão de 300 m³ de água por segundo e que abasteceria os açudes Castanhão (CE) e Armando Ribeiro Gonçalves (RN). Nove anos depois, a nova proposta previa captação, num único canal, com vazão de 150m³/s, para serviços de irrigação, com o acréscimo do açude Santa Cruz (RN).
Mas com as perspectivas de início dos serviços, alguns governadores começaram a questionar os reais objetivos do projeto. Então, as reclamações surtiram efeito: foram criados dois eixos, abrangendo os açudes Castanhão, Armando Ribeiro Gonçalves, Santa Cruz, Epitácio Pessoa (PB), Engenheiro Ávidos (PB), Poço da Cruz (PE) e Entremontes (PE), e beneficiando uma população 50% maior do que a dos projetos anteriores.
Na realidade, somente o Ceará será beneficiado, pois é o único Estado que tem pronto o projeto de transposição há quase 20 anos. Os outros Estados ainda vão ter de construir os canais e interligar as bacias para chegar ao nível de distribuição implantado no Ceará.
Moral da história: os contrapesos pernambucanos dependem, ironicamente, do território pernambucano. Pelo visto, o assunto deve ser tratado com bandeira branca. É por isso que os cearenses não criticam governadores nem as populações dos Estados. Atacam os bodes expiatórios, com dom Luiz Cappio, as ONGs e os partidos de esquerda dissidentes.
Em 2008, o aceleramento das obras de transposição e da Transnordestina vai depender do estágio das obras em Suape. Quem viver, verá.
Na realidade, somente o Ceará será beneficiado, pois é o único Estado que tem pronto o projeto de transposição há quase 20 anos. Os outros Estados ainda vão ter de construir os canais e interligar as bacias para chegar ao nível de distribuição implantado no Ceará.
Moral da história: os contrapesos pernambucanos dependem, ironicamente, do território pernambucano. Pelo visto, o assunto deve ser tratado com bandeira branca. É por isso que os cearenses não criticam governadores nem as populações dos Estados. Atacam os bodes expiatórios, com dom Luiz Cappio, as ONGs e os partidos de esquerda dissidentes.
Em 2008, o aceleramento das obras de transposição e da Transnordestina vai depender do estágio das obras em Suape. Quem viver, verá.
Foto: assessoria de Imprensa do Complexo Portuário-Industrial de Suape
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