sábado, 8 de dezembro de 2007

APESAR DO TAMANHO, PERNAMBUCO DEMORA A VER BAOBÁS


É impressionante como nós, os pernambucanos, não sabemos explorar nossas potencialidades turísticas. Só atentamos para isso quando descobrimos que outros povos, dispondo de atrações parecidas com as nossas, porém em proporções menores, divulgam aos quatro ventos seus programas turísticos.

Estou falando da “floresta” de baobás pernambucanos, assunto tratado na coluna Diário Econômico, do Diário de Pernambuco, no começo deste século. À época questionava o desinteresse dos governos estadual e municipais pela importância cultural e turística dessas árvores originárias da África.

Na edição de 21 de janeiro de 2005, portanto há quase três anos, o Diário de Pernambuco publicou uma carta do norte-americano John Rashford, do Departamento de Sociologia e Antropologia do College of Charleston, na Carolina do Sul, com relação às pesquisas sobre baobás.

Na mensagem, Rashford dizia-se lisonjeado com a matéria, publicada em 5 de dezembro de 2004, sobre suas pesquisas, e o editorial, veiculado quatro dias depois: “Acerca do editorial em 9 de dezembro, devo esclarecer, por justiça e ética, que na cidade onde está sediado esse conceituado cotidiano, duas pessoas, em particular, têm efetuado pesquisas acerca dessa magnífica árvore que é o baobá. São elas: Napoleão Barroso Braga e Oswaldo Martins de Souza”.

O pesquisador revela ainda que “outra pessoa, sr. Irineu Renato Barbosa, tem contribuído juntamente com suas irmãs Marisa e Miriam, para a disseminação dessa árvore africana não só no Recife (Irineu, inclusive, foi o doador da muda do baobá localizado na Encruzilhada, destacado na matéria de Júlia Kacowicz), como também em outros estados do Nordeste brasileiro a exemplo de Alagoas e Maranhão”.

E destaca, no encerramento da mensagem, o fato de Pernambuco ser “a terra dos baobás no Brasil e o Recife o coração da espécie nesse país”, e lembra que “isso se dá justamente devido aos esforços que foram empreendidos e ainda são por essas pessoas”.

Pois bem, somente nos últimos meses, Pernambuco e o Recife começaram a atentar para a importância dos baobás em termos culturais e econômicos, com o início, no último sábado, do mês passado, das Trilhas dos Baobás. Antes tarde do que nunca.
Em http://www.flickr.com/photos/meumundo/125475683/

há um texto sobre a Adansonia digitata

“O Baobá é o emblema nacional do Senegal e árvore nacional de Madagascar. Nativas dessa ilha (o maior centro de diversidade, com seis espécies), do continente africano e da Austrália. São aproximadamente 20 destas no Brasil, estando 16 aqui em Pernambuco. Foram trazidas para o Brasil pelos sacerdotes africanos e foram plantadas em locais específicos para o culto das religiões africanas”.
O baobá da foto, publicada na revista Continente Multicultural, é o da Praça da República, no Recife, onde estão o Palácio do Campo das Princesas e o Palácio da Justiça.


Mais informações sobre os Baobás no site da revista Continente Multicultural

http://www.continentemulticultural.com.br/revista999/materia.asp?m=CIDADES&s=2

2 comentários:

Gilberto Vasconcelos disse...

MAPA DOS BAOBÁS DE PERNAMBUCO

Autor Gilberto Vasconcelos (Motorista de transporte público de Olinda) um Ambientalista em Ação.

Acesse
http://www.wix.com/biomaurbano/baobas

Anônimo disse...

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