A situação da Bacia do São Francisco é tão critica que o Jornal Nacional, da Rede Globo, nem mencionou, na edição de hoje à noite, o nível das barragens das regiões Norte e Nordeste, apesar de o Jornal Hoje mostrar perdas nas culturas irrigadas de manga, milho e feijão no Norte da Bahia e revelar que a hidrelétrica de Sobradinho estava com 15% de seu volume total.
O Jornal Hoje apresentou entrevista de um produtor de manga que foi forçado a diminuir de 200 litros diários de água, necessários à sua lavoura, para apenas 200 litros por semana, ante a drástica redução do volume da barragem de Sobradinho.
O problema torna-se mais alarmante na área mineira do Polígono das Secas, onde o jornal O Norte de Minas, de Montes Claros, faz um balanço de noves meses sem chuvas: 150 mil cabeças de gado mortas, perda de 38 mil toneladas de carne viva por falta de pastos e ração para bovinos e a redução de 660 mil litros/dia para apenas 200 mil litros diários.
O jornal, editado no Norte de Minas, contabiliza mais de 1.400 rios e córregos secos ou cortados e vários poços perfurados sem equipamentos. Há quase três meses, o 55º Batalhão do Exército e a empresa estatal Copasa fornecem água às comunidades rurais, onde o abastecimento ficou comprometido.
Jogo de cena à parte, o deputado federal Jairo Ataíde, do DEM e representante da região, esteve hoje, com uma comitiva, em Brasília para expor, numa audiência-relâmpago e por interferência do vice José Alencar (dono de uma indústria têxtil em Montes Claros), a gravidade da situação ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.
De imediato, segundo a edição on-line do jornal O Norte de Minas, o presidente recomendou providências aos ministérios da Integração Nacional e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura e aos bancos do Nordeste e do Brasil. Mas nada consta no texto do jornal mineiro sobre alguma decisão em termos de a Chesf poupar água, como forma de elevar o nível de Sobradinho, e, em contrapartida, receber energia do Sul e do Sudeste, para onde o Norte e o Nordeste enviaram energia meses atrás.
Isso é o mínimo que já deveria ter sido feito, pois foi o próprio Governo Federal que agravou a situação, ao decidir aumentar a vazão de Sobradinho para produzir mais energia, como forma de poupar as reservas hídricas do Sul, onde os reservatórios detêm 80% de suas capacidades, e as do Sudeste pouparam metade do volume total.
O Jornal Hoje apresentou entrevista de um produtor de manga que foi forçado a diminuir de 200 litros diários de água, necessários à sua lavoura, para apenas 200 litros por semana, ante a drástica redução do volume da barragem de Sobradinho.
O problema torna-se mais alarmante na área mineira do Polígono das Secas, onde o jornal O Norte de Minas, de Montes Claros, faz um balanço de noves meses sem chuvas: 150 mil cabeças de gado mortas, perda de 38 mil toneladas de carne viva por falta de pastos e ração para bovinos e a redução de 660 mil litros/dia para apenas 200 mil litros diários.
O jornal, editado no Norte de Minas, contabiliza mais de 1.400 rios e córregos secos ou cortados e vários poços perfurados sem equipamentos. Há quase três meses, o 55º Batalhão do Exército e a empresa estatal Copasa fornecem água às comunidades rurais, onde o abastecimento ficou comprometido.
Jogo de cena à parte, o deputado federal Jairo Ataíde, do DEM e representante da região, esteve hoje, com uma comitiva, em Brasília para expor, numa audiência-relâmpago e por interferência do vice José Alencar (dono de uma indústria têxtil em Montes Claros), a gravidade da situação ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.
De imediato, segundo a edição on-line do jornal O Norte de Minas, o presidente recomendou providências aos ministérios da Integração Nacional e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura e aos bancos do Nordeste e do Brasil. Mas nada consta no texto do jornal mineiro sobre alguma decisão em termos de a Chesf poupar água, como forma de elevar o nível de Sobradinho, e, em contrapartida, receber energia do Sul e do Sudeste, para onde o Norte e o Nordeste enviaram energia meses atrás.
Isso é o mínimo que já deveria ter sido feito, pois foi o próprio Governo Federal que agravou a situação, ao decidir aumentar a vazão de Sobradinho para produzir mais energia, como forma de poupar as reservas hídricas do Sul, onde os reservatórios detêm 80% de suas capacidades, e as do Sudeste pouparam metade do volume total.
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