O assunto é água, mas vai pegar fogo a reunião regional da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência) no Vale do São Francisco nos últimos quatro dias deste mês - 27 a 30 - nos campi da Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF) em Petrolina e Juazeiro. O “rasga-bucho”, como ainda se expressam alguns nordestinos se referindo a alguma briga, terá como motivo para discussões infindáveis e calorosas a transposição do São Francisco.
O termo transposição não está no site da SBPC nem no material enviado pelo jornalista Carlos Laerte, cuja empresa – a CLAS – presta serviços ao evento. O texto é mais sutil, ao anunciar a reunião: “Ocorrendo às margens do velho Chico, a reunião traz como tema Água: abundância e escassez, remetendo a todos os aspectos relacionados à água, como agricultura, saúde, turismo e lazer, revitalização e interligação de bacias, entre outros pontos”.
Mesmo cauteloso em suas declarações, como um remanso, ou seja, como um rio após passar por uma corredeira, o secretário geral da SBPC, Aldo Malavasi, exalta a importância da água na atualidade: “é (a água) um dos temas mais preciosos e complexos para a sociedade no século XXI, por esse motivo a SBPC se propõe a dar um pouco mais de clareza às questões sobre o uso racional da água, que é um problema mundial”.
Malavasi admite, subliminarmente, debates políticos entre as correntes, que podem ser correntezas de idéias, resumidos nessa frase: “Assim do ponto de vista científico, teremos que tomar decisões políticas sobre a água, alicerçadas em dados científicos. Na realidade nós teremos na Reunião Regional, representantes de diversas instituições do país para promover o debate da pesquisa científica levar a ciência para o homem comum, levar idéias simples que possam de fato serem aplicadas no dia-a-dia”.
terça-feira, 6 de novembro de 2007
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