quinta-feira, 18 de abril de 2013





ministério público de pernambuco mostra cartão amarelo

Postamos, ontem (17 de abril), texto sobre as omissões na abordagem da Imprensa e a indefinição das autoridades no caso do torcedor do Náutico, atingido, na noite de 16 de fevereiro, com um tiro na cabeça.

Mas uma luz surgiu. Ou melhor, o Ministério Público de Pernambuco deu cartão amarelo aos envolvidos no incidente. O MPPE está atento ao fato: continua trabalhando no caso Lucas Lyra, atingido antes da partida dos alvirrubros, contra a equipe do Central, pelo Campeonato Pernambucano.

Além de José Carlos Feitosa Barreto, que foi denunciado como autor do disparo, o MPPE denunciou também o diretor da empresa Pedrosa, Antero Parahyba, o sócio Lourival Bandeira de Melo, e o borracheiro da empresa, Edemir Marcolino da Silva.

"Os denunciados contratavam pessoas sem critério ou preocupação de qualquer ordem para trabalhar como 'pseudo-seguranças', em contato com o público nas grandes aglomerações e em situações de estresse. Aconteceu com o Lucas, mas poderia ter sido com qualquer um", explica a promotora de Justiça Helena Martins.

A denúncia acusa, inclusive o José Carlos, por homicídio qualificado, com o agravante da pena ser aumentada de 1/3 até a metade, quando o crime é praticado por milícia privada, sob o pretexto de prestação de serviço de segurança, ou por grupo de extermínio.

Texto extraído de matéria publicada pelo Blog do Torcedor, editado pelo jornalista Marcelo Cavalcante.

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