Agentes de endemias podem terminar como os ex-guardas da Sucam
Eles são cerca de 130 em Rio Branco, trabalhando no combate às doenças como dengue, malária e leishmaniose. Manuseando perigosos inseticidas, como Alfa-Cipermetrina e Deltametrina, sem a devida proteção, os agentes de endemias temem acabar como os ex-guardas da antiga Sucam com o DDT (Dicloro-Difenil-Triclorostano): contaminados e morrendo à mingua.
As reivindicações dos agentes não vêm de agora, há cerca de um ano a categoria clama por melhores condições de trabalho. Eles exigem do poder público o mínimo para trabalhar dignamente. De acordo com o agente Marcos André, as máscaras de proteção estão com prazo de validade vencido, não há macacões impermeáveis, filtros, luvas, protetores ocular e solar. Até o mais ‘simples’ produto utilizado para colocar na água contra o mosquito da dengue, conhecido por abate, causa fortes dores de cabeça aos agentes porque é, inevitavelmente, inalado por eles.
Além dos equipamentos de proteção individual a categoria reivindica melhoria salarial, no que se refere a mudança de nível básico 1 para o básico 2, o que elevaria o salário de R$ 436 para R$ 547. Reajuste nas diárias de campo dos atuais R$ 13 para R$ 26, e diminuição da carga horária de 40 para 30 horas semanais aos agentes que estudam.
Outra denúncia feita pelos agentes são as péssimas condições do barco que os transporta para atender as localidades mais distantes da zona rural de Rio Branco. Muitas vezes enfrentam três dias de viagem a bordo de um bote de alumínio. “As condições são desumanas, o bote é desconfortável e durante a viagem quase não podemos nos mexer. Além disso, temos de andar até dez horas a pé pela floresta carregando uma mochila pesada nas costas, sujeito a todo tipo de perigo”, diz o agente Marcos André.
Notícia Publicada no jornal “A Gazeta On-line”, de Rio Branco - AC
www.agazeta-acre.com.br
SINAL DE ALERTA
Plataforma de gelo maior que o Havaí perde 25% por causa do aquecimento

Desde o domingo, uma equipe de cientistas espanhóis, a bordo do navio de pesquisa oceanográfica Hespérides, analisa o impacto do colapso da plataforma sobre o ecossistema do Mar de Bellinghausen, a oeste da Península Antártica. Segundo o CSIC, "está ocorrendo o desprendimento completo da placa". Os cientistas acreditam que ele é iminente.
A equipe de pesquisadores presenciou também a retração da frente de gelo desse mar em 550 quilômetros em apenas duas semanas. Os cientistas afirmam que as temperaturas da água são extraordinariamente quentes nessa região. Eles também dizem que o desprendimento e a fragmentação da plataforma causará aumento no nível do mar.
O comandante do Hespérides, Pedro Luis de la Puente, disse que vem encontrando "enormes icebergs soltos da Plataforma Wilkins" alguns deles com mais de 200 metros de altura.
Notícia Publicada no jornal “O Guaporé”, de Porto Velho - RO
www.oguapore.com
Matérias selecionadas por Andressa Anjos, colaboradora deste Blog.
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