NORTE MADRUGADOR (XLVIII)

ERVAS MEDICINAIS

Pacientes do SUS são tratados com ervas

Os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) passarão a ser tratados com remédios naturais. Isso porque o governo federal vai ampliar a oferta de plantas medicinais e fitoterápicos na rede pública de saúde. A lista dos produtos será ampliada após consulta a especialistas.

A novidade para algumas pessoas é confiável, para outras nem tanto. Maria Aparecida, 68 anos, acredita que os medicamentos naturais são mais ágeis para curar uma doença que os antibióticos, constantemente receitados pelos médicos. “Em época passada tudo era curado por meio das ervas. Hoje inventaram muitas coisas que, para mim, complicam mais a vida do doente. Chá, xarope e garrafada curam tudo. Eu acredito que dessa forma o sistema irá melhorar”, disse Aparecida.

O governo estima que ao menos 200 plantas medicinais nativas tenham potencial de uso no SUS, mas só dois fitoterápicos, feitos a partir do guaco e da espinheira-santa, estão na lista de medicamentos comprados com a verba do ministério.

Embora a lista aumente, não está previsto um incremento do orçamento para a compra de medicamentos pelos municípios, de R$ 7,10 por habitante, em verbas federais, estaduais e municipais, a cada ano.

A quantidade de produtos será definida por um grupo de especialistas vinculados ao Ministério da Saúde, que comporão um comitê específico visando acompanhar o assunto.

Notícia Publicada no jornal “A Tribuna”, de Rio Branco - AC
www.jornalatribuna.com.br



PESQUISA

EUA aprovam pesquisa com células-tronco

Uma companhia de biotecnologia americana disse que planeja começar nesse verão o primeiro estudo do mundo de um tratamento baseado em células-tronco embrionárias — um projeto aguardado há muito tempo que visa o tratamento de lesões da medula espinhal.

A companhia conseguiu permissão federal nesta semana para injetar de oito a dez pacientes com células-tronco derivadas de células embrionárias, disse Thomas Okarma, presidente da Geron Corp., da Califórnia.

Os pacientes serão paraplégicos, que podem usar os braços mas não podem andar. Eles receberão uma única injeção duas semanas após seus ferimentos. O estudo planeja testar a segurança do procedimento, mas médicos também procurarão por melhorias como a volta da sensibilidade ou movimento nas pernas, disse Okarma.

Independentemente de seus resultados, o estudo irá marcar um novo capítulo na controversa história da pesquisa com células-tronco embrionárias nos EUA — um campo em que o debate saiu do laboratório há muito tempo e foi parar na política nacional.

Enquanto alguns médicos de outros países dizem que usar células embrionárias humanas em suas clínicas, especialistas em células embrionárias dizem não conhecer nenhum estudo anterior a esse no campo.

Notícia Publicada no jornal “Amazonas Em Tempo”, de Manaus - AM
www.emtempo.com.br


Matérias selecionadas por Andressa Anjos, colaboradora deste Blog.