Médicos nos EUA ressucitam mulher congelada

Em entrevista ao jornal local Milwaukee Journal Sentinel, o cardiologista Paul Seifert, que tratou a paciente, disse que Tia Ross estava "tecnicamente morta" quando chegou ao hospital.
“Ela não tinha pulso, não estava respirando e tinha pouca atividade cardíaca”, afirmou o médico Michael Sore, da unidade de trauma do hospital. Ainda de acordo com os médicos, a temperatura de Ross era de apenas 23ºC, o que indicaria uma hipotermia grave, já que a temperatura normal do corpo humano deve ser de 35ºC.
Segundo o jornal, a equipe médica passou 90 minutos fazendo ressuscitamento cardiopulmonar (RCP) e desfibrilação externa de alta voltagem depois que o coração de Ross parou de bater. “Eu tinha ido e eles me trouxeram de volta à vida”, disse ela ao Sentinel.
Tia Ross lembra pouco sobre o que aconteceu antes de ser encontrada. Sabe apenas que um amigo a levou para a região de Waukesha, no sul do Winsconsin, para comemorar seu 25º aniversário. Ela não conhecia a região e ele teve que deixar o bar onde estavam para checar como estavam seus filhos.
O amigo não retornou ao bar e ela foi obrigada a deixar o local no horário do fechamento. Ao sair às ruas e perceber que estava muito frio, tentou retornar ao bar, mas já estava fechado.
Depois de andar cerca de dois quilômetros, ela ficou inconsciente e caiu em um barranco coberto de neve, onde foi encontrada seis horas depois por um policial. “Ele pensou que eu era só um monte de roupas, mas achou melhor verificar”, disse Ross ao jornal local The Freeman.
Notícia Publicada no jornal “O Estado do Acre”, de Rio Branco - AC
www.oestadoacre.com/
EM RUÍNAS
Fim de uma civilização

Segundo um estudo que será publicado na próxima semana no site da revista Proceedings of the National Academy of Sciences, os tremores de terra e os alagamentos promoveram uma constante marcha de areia por sobre terras férteis, acabando com a permanência de um povo que habitava a costa do Peru e construiu as maiores estruturas das Américas até então.
Os habitantes do vale Supe, na costa central peruana, floresceram ao lado de uma planície desértica de modo notável. Eles pescaram com redes, irrigaram plantações de frutas e cultivaram algodão e uma grande variedade de vegetais, de acordo com evidências encontradas por Rudy Shadi Solís, diretor do Projeto Arqueológico Especial Caral-Supe e outro autor do artigo.
Segundo os pesquisadores, o povo Supe construiu templos piramidais de pedra extremamente grandes e elaborados, muito antes do surgimento das mais conhecidas pirâmides maias. “São monumentos enormes e impressionantes”, disse Moseley.
A maior pirâmide cujos vestígios foram encontrados pelo arqueólogos media 167 metros de lado e se elevava em uma série de degraus por quase 30 metros de altura. De acordo com o estudo, o fim da civilização foi motivado por um terremoto que atingiu 8 pontos na escala Richter, provavelmente seguido por outros menores – a região apresenta uma das maiores atividades sísmicas do mundo.
Os terremotos puseram abaixo as pirâmides e templos menores e foram seguidos por uma grande inundação. Mas os eventos foram apenas o início de uma série devastadora. Os terremotos desestabilizaram a formação de montanhas em torno do vale onde os Supe estavam, resultando em uma grande quantidade de terra e pedra que se espalhou pelo local. Em seguida, as chuvas torrenciais promovidas pelo El Niño levaram os detritos para o oceano. Mas fortes correntes trouxeram de volta parte do material, dessa vez adicionado por areia, por todo o vale, acabando com as terras férteis que ali existiam. Ventos fortes deslocaram grandes quantidades de areia em direção ao continente, que dificultaram ainda mais a vida dos habitantes, que por fim deixaram o local. Foi o fim da civilização Supe.
Notícia Publicada no jornal “O Guaporé”, de Porto Velho - RO
www.oguapore.com
Matérias selecionadas por Andressa Anjos, colaboradora deste Blog.
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