terça-feira, 13 de janeiro de 2009

NORTE MADRUGADOR (XLI)

PESQUISA

Brincadeira ajuda recuperar crianças


A máxima popular de que “brincar é o melhor remédio” acaba de ser comprovada cientificamente. A análise de 330 crianças em tratamento em um hospital público de São Paulo, acompanhadas por um ano, mostrou que a mistura de bonecas, jogos e carrinhos aos medicamentos deixa os pacientes menos estressados, dormindo mais tempo por noite e ainda reduziu pela metade o comportamento agressivo.

A influência das brincadeiras na recuperação das crianças foi investigada por Clarisse Potasz, chefe de reabilitação do Hospital Estadual Candido Fontoura, referência em casos complexos, onde o estudo foi feito. Crianças de até 12 anos foram estudados de duas formas: um grupo brincou, livremente, duas vezes por dia, e outro não usou as técnicas da “brinquedoterapia”.
“Na primeira etapa, avaliamos, por meio da coleta do sangue, os níveis de cortisol encontrados (hormônio do estresse). Identificamos diferenças médias de 50% entre o grupo que brincou e o que não”, diz Clarisse. A segunda constatação foi que crianças que brincam dormem até meia hora a mais por noite. Durante o sono, proteínas dos neurônios são restauradas.

Notícia Publicada no jornal “O Guaporé”, de Porto Velho - RO
www.oguapore.com

POLÍTICA

Privacidade de políticos é vendida por 35 reais


Quanto custa violar os sigilos bancários, fiscais e telefônicos de um cidadão qualquer? No Brasil, os preços começam em 35 reais. Foi por esse valor que funcionários das empresas de telefonia celular venderam a privacidade de clientes em São Paulo. Por 800 reais, é possível levantar a movimentação bancária e a fatura do cartão de crédito das vítimas. Se barganhar, sai por 200. Por 1.500 reais, pode-se comprar uma declaração de Imposto de Renda extraída diretamente dos computadores da Receita Federal.
Na semana passada, uma operação da polícia paulista e do Ministério Público revelou essas transações assustadoras. A investigação mostra que esse comércio é dominado por policiais corruptos e detetives particulares. Eles usam como comparsas empregados das telefônicas e funcionários dos bancos e das operadoras de cartão de crédito.
As informações surrupiadas permitem que eles cometam outros tipos de crime. Extorsão, espionagem industrial, roubos, clonagem de cartões de crédito e outras fraudes financeiras estão entre os mais comuns. Ninguém está a salvo dessa gente. No rol de suas vítimas, misturam-se anônimos e ilustres.
Hoje, a pena para esses delitos é irrisória. Varia de dois a quatro anos de prisão. Como é muito baixa, quem é condenado nem vai para a cadeia. É comum que as penas se limitem a cestas básicas, que, de acordo com sua contabilidade, podem ser pagas com apenas duas quebras de sigilo.

Notícia Publicada no jornal “Fonte Brasil”, de Boa Vista - RR
www.fontebrasil.com.br

Matérias selecionadas por Andressa Anjos, colaboradora deste Blog.

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