Reforma ortográfica será adotada nas escolas

A partir do primeiro dia letivo deste ano, alunos da rede pública estadual de ensino serão instruídos a adotar as novas regras ortográficas. A instrução não será feita de forma sistemática nem obrigatória, já que as mudanças só serão exigidas mesmo a partir de 2012 e os livros disponíveis nas escolas ainda não estão com as devidas atualizações. Entretanto, haverá um incentivo diário feito pelos professores para que a nova ortografia seja “diluída” desde já.
Em 2009, ainda de acordo com o decreto, os livros escolares distribuídos pelo Ministério da Educação à rede pública de ensino de todo o país serão autorizados a circular tanto na atual quanto na nova ortografia. A partir de 2010, deverão ser editados somente na nova ortografia, excetuadas a circulação das reposições e complementações de programas em curso, conforme especificação definida e disciplinada pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
Notícia Publicada no jornal “Página 20”, de Rio Branco - AC
www.pagina20.com.br
VÍTIMAS DA GUERRA
Colecionando restos de foguetes

Yinon Tubi, de 11 anos, revista os arbustos em busca de estilhaços do foguete Qassam que acaba de cair num jardim, depois de ter sido disparado da Faixa de Gaza, submetida há 11 dias a uma violenta ofensiva militar israelense.
Poucos minutos são suficientes para reunir uma impressionante coleção de metais retorcidos. “Quando cai um Qassam, pegamos os fragmentos para guardar como recordação”, explica o menino, mostrando com orgulho uma caixa de munições do exército onde acumula os restos de mais de 50 foguetes. “É como uma competição, a gente disputa quem tem mais pedaços e fragmentos mais bonitos”, acrescenta.
Para as crianças de Sderot, uma cidade do sul de Israel que há anos é alvo de disparos palestinos, a busca pelos restos de foguetes é uma brincadeira divertida.
Quando os radares israelenses detectam a chegada iminente de um foguete, as sirenes começam a soar e os habitantes têm menos de um minuto para se esconder nos refúgios construídos nas ruas.
Uma vez passado o perigo, Yinon corre para fora para ver o que pode resgatar. “É só seguir a fumaça”, explica. Ele mostra uma a uma as peças de sua coleção e destaca o item mais precioso, o primeiro fragmento que encontrou, há 18 meses. “É um jogo, mas também é uma maneira saudável de controlar o medo”, explica o pai do colecionador, Shilav, de 35 anos, professor da escola religiosa do bairro.
“Nós não queremos impedi-lo, mas tentamos fazer com que não saiam em busca de foguetes quando ainda estão no ar”, acrescenta. “Naturalmente, sonhamos com o dia em que ele possa colecionar algo melhor do que os restos de Qassam”.
Entre pedaços de vidro e as telhas quebradas que cobrem o chão, Yinon e um amiguinho comparam suas descobertas. O segundo menino fica encantado com o que parece a ogiva do foguete.
Notícia Publicada no jornal “Amazonas Em Tempo”, de Manaus - AM
www.emtempo.com.br
Matérias selecionadas por Andressa Anjos, colaboradora deste Blog.
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