segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

CENTRO-OESTE MADRUGADOR (LXIII)

MÃE MATA A FILHA

Morre bebê abandonado


Uma mulher foi presa acusada de abandonar a filha recém-nascida dentro de um saco plástico em uma parada de ônibus em frente ao Hospital Sarah Kubitschek, no Setor Hospitalar Sul, na madrugada de ontem. Confinada por pelo menos três horas dentro da sacola, a criança, uma menina com poucas horas de vida, foi socorrida por policiais militares e levada ao Hospital de Base de Brasília. No entanto, não resistiu ao frio e a chuva e morreu durante a madrugada. Raquel Lopes Cordeiro, 28 anos, levantou suspeita após dar entrada no Hospital Regional da Asa Norte com fortes dores no quadril. Um policial militar do posto do Hospital Regional da Asa Norte foi chamado por um ginecologista de plantão que fazia o atendimento a Raquel. Segundo o médico, a mulher havia entrado na emergência com indícios de parto recente, com sangue entre as pernas e parte da placenta exporta, mas não queria revelar onde estaria criança. Ao conversar com o policial militar, a mulher confessou o que havia acontecido e acabou revelando o local onde teria jogado a criança. Com o apoio de uma viatura do 3º BPM, o policial foi até o Setor Comercial Sul, na parada de ônibus em frente ao Hospital Sarah Kubitschek. No local, ele encontrou a menina embrulhada em uma sacola plástica, já sem oxigênio. A menina, com cerca de três quilos, foi resgatada ainda com vida, porém, segundo observações preliminares do policial, já em estado gravíssimo. O soldado levou a criança para o Hospital de Base, mas ela não resistiu e faleceu. "É uma grande crueldade, se tivessem me dado a criança eu criaria com todo amor. Já tenho um filho adotivo de 22 anos", comentou o policial.

Notícia Publicada no jornal “Tribuna do Brasil”
Link: http://www.tribunadobrasil.com.br/


NEGÓCIOS

Referência no comércio do DF

O Taguacenter é comumente utilizado como referência para a região circunvizinha a Taguatinga. Inaugurado em 1977, é um dos edifícios mais antigos da cidade. Ele acompanhou o crescimento apressado da região e hoje é sinônimo de tradição e negócios, se tornando um importante centro comercial. No local é possível encontrar lojas especializadas em festas, aviamentos, roupas íntimas, sapatarias, drogarias, escritórios contábeis, de advocacia e consultórios odontológicos. Cerca de 500 pessoas trabalham no edifício, que antigamente abrigava no subsolo um cinema, o Cine Taguatinga. O Taguacenter traz histórias inusitadas, principalmente dos comerciantes locais. Marisa Leite é filha de França Leite, 60 anos, mais conhecido como senhor França, um dos pioneiros no Taguacenter, proprietário de uma loja de departamentos. Ela diz que o comércio da família começou há 32 anos, com uma pequena loja, administrada por seu pai, França Leite, na época com aproximadamente 28 anos. “Crescemos junto com a loja, que antes era só de aviamentos, hoje vendemos máquinas, artigos para festas, bijuterias. Somos uma loja de departamentos e temos clientes do Brasil inteiro, até do exterior”, orgulhou-se. Para Marisa, o Taguacenter é um ponto estratégico porque está situado na interseção de algumas avenidas com fluxo do Plano Piloto e de Ceilândia. “O movimento do Taguacenter é bom porque é constante o ano inteiro. Como o comércio aqui é bem diversificado temos datas em que as vendas sempre tendem a aumentar. Como por exemplo o Natal, as férias, o inicio do ano escolar, o carnaval e em seguida as comemorações do Dia das Mães. Sempre tem uma data, um motivo para as pessoas virem aqui, então sempre tem movimento”, comentou. Marisa fala que os artigos mais vendidos são material para costura e bordado. “As meninas prendadas, costureiras, donas de confecção, quem mexe com costura em geral não precisa ir à Brasília, encontra tudo aqui no Taguacenter”, observou. De acordo com levantamento feito pela empresa administradora do condomínio do Taguacenter, atualmente, o local possui cerca de 240 lojas. O edifício funciona de segunda a sábado, das 8 às 18 horas, sendo que no sábado o atendimento é feito somente até às 14h. Para O pedagogo Luiz Brito, 64 anos “No Taguacenter não existe a visão de shopping, onde tudo é mais caro. Aqui predomina o comércio popular, onde encontra de tudo. É mais barato e prático”, opinou. Atende, segundo ele, as pessoas das classes A, B e C”.

Notícia Publicada no jornal “Tribuna do Brasil”
Link: http://www.tribunadobrasil.com.br/
Link Foto: http://wikimapia.org/6839282/pt/Edif%C3%ADcio-Taguacenter


Matérias selecionadas por Cristiane Condé, colaboradora deste blog.

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