
Entra em operação a partir de amanhã, em Mato Grosso, a tão propalada “portabilidade numérica”, que permitirá ao usuário ser o dono de seu número de telefone e poder mudar de uma operadora para outra mantendo o mesmo número, seja de telefone fixo ou celular, na hora que quiser. A implantação da portabilidade pelas operadoras de telefonia móvel e fixa, a partir do dia 8 de janeiro, vale apenas para as localidades com código DDD 65. Para os municípios com DDD 66, o prazo estipulado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) é o dia 2 de março. A portabilidade numérica vai beneficiar o consumidor na medida em que garante a utilização do mesmo número em qualquer operadora. Com isso, o usuário poderá manter um único número para as diversas teles. A novidade prevê que o usuário seja dono de seu número de telefone móvel e fixo. Assim, ele pode mudar de operadora quando quiser sem ter que trocar de número. A Anatel espera que a medida incentive o usuário a buscar serviços mais vantajosos e, com isso, aumente a concorrência entre as operadoras. A portabilidade valerá para qualquer número, com exceção dos códigos não geográficos, como os números 0800 e 0300, que continuarão controlados pelas teles. A mudança de operadora com a manutenção do número antigo poderá ser taxada. Para solicitar a portabilidade, o usuário deverá entrar em contato com a operadora de destino e informar se a empresa já está disponível para receber a migração. Por exemplo: um usuário da operadora “X” que esteja descontente com os serviços ou queira simplesmente trocar de operadora deve fazer um contato com a sua nova operadora e solicitar o serviço. A operadora, por sua vez, entrará em contato com a empresa ABR, entidade administradora da portabilidade em todo o país, que fará o processo de migração mediante a cobrança de uma taxa de R$ 4, na conta telefônica. Desde o dia 1º de setembro, quando a portabilidade numérica entrou em operação, atendendo um calendário de implantação gradual do serviço no país, mais 180 mil pedidos de transferência de operadora com a manutenção do número do telefone já foram encaminhados à base de dados de referência da ABR Telecom. Desses, mais de 110 mil já tiveram seus processos concluídos e se beneficiam do novo serviço.
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FIDELIZAÇÃO – A fidelização só poderá existir pelo prazo máximo de 12 meses e, mesmo assim, tem que garantir alguma vantagem ou benefício ao consumidor. Mas o usuário deve tomar muito cuidado e fazer o cálculo de quanto ele vai pagar no período da fidelização. Mesmo fidelizado, o consumidor tem o direito de ter o seu aparelho desbloqueado, podendo usar o chip de outra operadora. A operadora não pode cobrar pelo desbloqueio. Já o consumidor que tiver o aparelho desbloqueado pode usar mais de um número no mesmo aparelho. Esta prática já está em vigor e o usuário pode requerer o benefício a qualquer momento, pois não existe um prazo estipulado em lei. Outro detalhe importante é que não existe carência para o consumidor permanecer num plano. “O usuário pode migrar de plano na hora que bem entender. A operadora não poderá negar esta migração”, disse uma fonte do Procon.].
Notícia Publicada no jornal “Diário de Cuiabá”
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http://www.diariodecuiaba.com.br/TRANSPORTES
Mudança com transtorno
Centenas de usuários do transporte coletivo têm enfrentado transtornos ao utilizar o cartão transporte (CT) nos ônibus de Cuiabá e Várzea Grande. Os problemas são decorrentes da fase de transição do sistema “trans-data” para o novo modelo “pró-data”, que controla o transporte municipal e intermunicipal por meio de GPS (sigla inglesa para Sistema de Posicionamento Global). Para que essa mudança ocorra, os usuários, com exceção dos estudantes e demais beneficiários da gratuidade, têm que validar o CT no novo equipamento de cor amarela instalado nos 630 veículos que atendem as duas cidades. Porém, até o momento, somente 70% foram validados. No caso das gratuidades, os cartões têm ser que ser trocados na Associação Mato-grossense dos Transportadores Urbanos (MTU). Enquanto isso, hoje cerca de 15% das vendas ou compra de créditos do vale-transporte (VT) comum ou de empresas feitas na MTU são do modelo “pró-data”. O resultado é que os cartões não-validados não estão tendo os créditos inseridos ou aceitos pelas catracas do modelo “trans-data”. Em muitos casos os cartões são “engolidos” pelos equipamentos e o usuário é obrigado a desembolsar o dinheiro para pagar a passagem, além de ter que procurar a MTU para resolver o problema. Outros também não conseguem fazer a integração. Foi o que aconteceu com a trabalhadora de serviços gerais Joliane Arruda, 24 anos, que ontem pela manhã esteve na sede da MTU. “Passei o cartão no visor e a catraca não foi liberada, mas tinha uma mensagem para que eu colocasse o cartão na máquina, que seria retido”, disse. “Só não inseri o cartão porque outras pessoas do hospital em que trabalho também tiveram o cartão ‘engolido’”, acrescentou. Segundo ele, no hospital 50% dos funcionários tiveram problemas. A MTU reconhece os problemas. Porém, por meio da assessoria de imprensa, explicou que é uma fase de transição e que escolheu janeiro para esta etapa, por ser um mês com menor movimentação de usuários comuns e férias dos estudantes. Porém, a MTU ainda irá estabelecer uma data final para compra de créditos no trans-data.
Notícia Publicada no jornal “Diário de Cuiabá”
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http://www.diariodecuiaba.com.br/
VIAGEM FURADA
Empresa de Turismo lesa clientes

O proprietário da Impacto Turismo, Marcos Tiago, prometeu pagar ainda hoje todos os clientes que compraram pacotes à vista para uma excursão de sete dias em Arraial D'Ajuda (BA). Cerca de 430 pessoas foram lesadas pela empresa. Os turistas compraram pacotes para passar a virada do ano na cidade baiana. A empresa deveria entregar também abadás para 230 turistas, mas ninguém recebeu as roupas. Alguns até receberam ameaças de serem despejados dos hotéis, que alegavam que a Impacto não havia pagado o valor integral das reservas. Muitos tiveram de pagar novamente pela passagem aérea para voltar para casa. Uma das vítimas, Marilise Espíndola, relatou que a viagem era muito especial, pois se tratava de sua lua de mel. "Foi horrível, saber que não iria para nenhum show e que não tinha minha passagem de volta para Brasília. Fiquei tensa os cinco dias que permaneci na cidade. Ainda tive sorte de ter ficado na pousada, a dona foi muito legal comigo. Nem todos tiveram a mesma sorte", desabafou. Rafael Oliveira de Carvalho, um dos donos da Impacto Turismo, alega que sabia que as pousadas não haviam sido totalmente pagas e que não havia ingressos para os shows. "Viajei com o pessoal e só soube do no caminho que não havia ingressos para os shows. Quando cheguei, fiquei sabendo que algumas pousadas não tinham recebido todo o valor", relatou. O delegado da 3a DP, Aluizio de Carvalho, relatou que Rafael emprestou seu nome para que Marcos Tiago, o outro proprietário, abrisse a empresa, pois ele tem restrições comerciais. "Ao que parece, ele era só um funcionário da agência. A parte financeira ficava toda com o Marcos", afirmou o delegado. Marcos contesta as declarações de Rafael. "É lógico que ele sabia que eu não consegui comprar os ingressos e que estava negociando o resto do pagamento com três das treze pousadas", afirmou. Até o final do dia de ontem, ninguém foi indiciado pela polícia. O delegado Aluizio Carvalho está trabalhando com a hipótese de estelionato. A pena para este crime varia de um a oito anos de detenção.
[Ocorrências - Desde ontem, muitos turistas registraram queixas na 3a Delegacia de Polícia do Cruzeiro. Já somam mais de 40 ocorrências no Distrito Federal e outras 200 registradas na Delegacia do Turista de Porto Seguro (BA). Alguns turistas estão tentando negociar com a empresa a devolução do dinheiro. Marcos passou o dia de ontem negociando a liberação de recursos para devolver o dinheiro aos turistas lesados. Ele afirma que os depósitos serão feitos a partir de hoje na conta dos clientes. "Eu não dei calote, como posso ter feito isso se estou aqui negociando com todo mundo e dando um jeito de devolver o dinheiro?", questionou. Marelise Espíndola disse que amanhã (hoje) estará na agência para receber o seu dinheiro. "Espero que ele pague o que me deve, pois as humilhações que ele me fez passar não tem preço", desabafou.].
Cuiabá terá uma cadeia pública federal

Cuiabá, São Paulo e Rio de Janeiro deverão ser as primeiras capitais onde o Departamento Penitenciário Nacional(Depen) deverá instalar as primeiras cadeias públicas federais no país. De acordo com o diretor-geral do Depen, Airton Michels, a previsão é de que as obras iniciem após 2010, depois que for inaugurada a quinta Penitenciária Federal no país, em Brasília. "A prioridade foi a construção das unidades de segurança máxima para abrigar os chefes do crime organizado no país e evitar que eles continuassem a comandar a criminalidade de dentro das unidades prisionais como vinha ocorrendo". Comenta Michels. Na capital brasileira, em especial, nos estados da região de fronteira é para ajudar a desafogar o sistema carcerário com a transferência dos presos que cometeram crimes internacionais ou da alçada da Justiça Federal. Mato Grosso tem cerca de 375 presos federais ocupando espaço nas cadeias e penitenciarias. A maioria dos detentos por crimes federais estão encarcerarias do Estado. A demanda de pessoas detidas por cometerem crimes federais como o tráfico internacional de drogas deveriam ser conduzidas para um presídio federal. O sistema prisional do Estado gasta R$ 487,5 mil por mês para manter os prisioneiros. Cada preso consome cerca de R$ 1,3 mil de recursos públicos da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Se usp).
Matérias selecionadas por Cristiane Condé, colaboradora deste blog.
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