segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

NORDESTE MADRUGADOR (LXIII)

REBELIÃO

Presos mantêm quase 300 pessoas como reféns


Após um tenso domingo de rebelião na Penitenciária Lemos Brito (PLB) , no Complexo Penitenciário da Mata Escura, volta a ser aberta às 8 horas desta segunda-feira, dia 08, a negociação suspensa na noite deste domingo, 07, com os 853 presos dos módulos V e II. O motim, iniciado por volta das 11 horas de domingo e mantido madrugada adentro, fez dois agentes carcerários reféns no segundo pavilhão.Até o fechamento desta edição, a informação era de que o agente Aurelino Silva teria sido amarrado e ameaçado de morte, caso fosse cortada a energia elétrica, como já havia sido feito com a água, por volta das 21h. O segundo agente refém é o pastor João de Oliveira Almeida. Segundo o filho dele, Gilvandro Gonçalves, 34, ele estava de férias da PLB, tendo ido à unidade para fazer uma pregação.Também no módulo II estão retidos 181 familiares, entre mulheres, homens e crianças, que estavam neste domingo em dia de visita e lá permaneceram como tentativa de proteção aos presos. No módulo V estão mais 113 visitantes, totalizando 294 pessoas. O motivo da rebelião é a transferência de 12 detentos, decretada na última sexta-feira pelo Ministério Público (MP).

Notícia Publicada no jornal “A Tarde” da Bahia
Link: http://www.atarde.com.br/cidades/noticia.jsf?id=1025551

ECONOMIA
Famílias conseguem sucesso com produção artesanal

Crato. Nos centros urbanos, mesmo em cidades do Interior, há escassez de produtos do campo direto para a mesa dos moradores, sem o processamento industrial. O mercado regional mostra ser favorável. As famílias de agricultores que se arriscam no empreendedorismo rural conseguem obter uma complementação da renda e estão satisfeitas. Produzidos de maneira artesanal, diversos itens conquistam espaço nos mercadinhos e mercearias das cidades do sertão.Um exemplo de disciplina, solidariedade e organização. É o caso do agricultor Raimundo Teles, que residente no Sítio Coruja, no sopé da Serra do Araripe, na região do Cariri. Ele conseguiu transformar o seu pedaço de terra, de apenas 10 hectares, em um laboratório gerador de rendas.Cansada de “puxar cobra para os pés”, no cabo da enxada, cultivando só milho e feijão, a família de oito filhos, sendo quatro homens e quatro mulheres, resolveu transformar em renda outros valores que eram desperdiçados no local, a partir de uma tradição familiar, a fabricação de sequilhos.

Notícia Publicada no jornal “Diário do Nordeste” do Ceará
Link: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=596511

Matérias selecionadas por Nathalia Andrade, colaboradora deste Blog.

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