NORTE MADRUGADOR (VIII)

ABSURDO

Ministério ensina a se prostituir

Quem quiser se prostituir, seja homem ou mulher, não precisa perder muito tempo para encarar a profissão mais antiga do mundo. Basta ir no site do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que sairá expert no assunto. A atividade de prostituição no Brasil em si não é considerada ilegal, mas o seu fomento e a contratação de mulheres para atuarem como prostitutas são considerados crimes passíveis de prisão.

Mesmo assim, e como se não tivesse algo mais importante a fazer, o governo federal criou uma página em um site oficial (pago com dinheiro do contribuinte, portanto) na qual o assunto merece destaque extraordinário Através dessa página o governo incentiva e dá dicas àquelas pessoas que querem ou têm a intenção de tornar prostituta (o).

As dicas fazem parte da garbosa sigla CBO - Classificação Brasileira de Ocupações. Os macetes se encontram no link denominado “Menu da Família”, que, por sua vez, integra a Listagem das Profissões Regulamentadas.

Pode se deduzir que a intenção é orientar quem já exerce a atividade. Contudo, ao navegar no site observa-se que os textos vão mais além que uma simples orientação. Eles descrevem detalhadamente como se prostituir. Em alguns deles, aliás, é clara a indução da pessoa à prática do crime de lenocínio. A indução é clara quando o manual expressa que "o acesso à profissão é livre aos maiores de 18 anos".

Notícia Publicada no jornal “O Maskate”, de Manaus - AM

http://www.maskate.com.br/

POLÍCIA

Aves silvestres mortas

Uma denúncia anônima levou os fiscais do Ibama do Amapá até um barco de pesca e uma casa que guardavam centenas de aves silvestres abatidas no último final de semana. A embarcação estava ancorada no porto da cidade de Amapá, a 300 km da capital, e levava os animais acondicionados em caixas de isopor. Na casa, próxima ao ancoradouro, os fiscais encontraram animais na mesma situação.

No total, foram confiscados 527 marrecas e 19 patos-do-mato. “Foi a maior apreensão que já fizemos.”, relata Zelito Amanajás, chefe do escritório regional do Ibama da cidade de Amapá. “Sabemos que, ao todo, havia cerca de duas mil marrecas, mas quando chegamos eles já haviam levado parte delas”, conta.
Após uma inspeção da vigilância sanitária, as aves foram doadas a comunidades carentes da região. O dono da embarcação e dois ajudantes chegaram a ser presos, mas pagaram fiança e foram liberados. Ele e o responsável pela casa terão que pagar uma multa de R$ 500 por espécie abatida, totalizando R$ 273 mil.
Segundo informações prestadas pelos autuados ao Ibama, as aves haviam sido caçadas em local que fica a cerca de três horas de barco de Amapá, em área próxima a Reserva Biológica do Lago Piratuba. Segundo o servidor do Ibama, as aves são vendidas a moradores da região por cerca de quatro reais.

Notícia Publicada no jornal “A Gazeta”, de Macapá – AP

http://www.jornalagazeta-ap.com/

SAÚDE

Cerco ao tabagismo

Dados do Ministério da Saúde revelam que as doenças motivadas pelo cigarro matam 200 mil pessoas por ano no Brasil. Destas, estima-se que 80 mil morrem precocemente, devido ao tabagismo. Em outras palavras, cerca de 10 brasileiros morrem por hora por causa do cigarro.

Conforme dados do Ministério da Saúde, 90% dos casos de câncer no pulmão são causados pela dependência da nicotina. No Tocantins, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sinan/Sesau), no ano de 2007, foram notificados 47 casos de câncer no pulmão. Em 2008, até abril, foram notificados 12 casos.

De acordo com dados do Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), em 2007, na capital, foram entrevistadas cerca de duas mil pessoas, 835 homens e 1.173 mulheres. Desses, 13,5% são fumantes e 23,2% ex-fumantes.
Os custos para o tratamento dos fumantes calculado pela Fundação Oswaldo Cruz é de R$ 338 milhões por ano. No estado, o custo dos medicamentos fornecidos pelo sistema público de saúde para o tratamento de fumantes varia entre R$ 237 e R$ 863,40 ao mês por paciente.

O tratamento ao fumante fornecido pelo sistema público de saúde vem sendo realizado nos municípios de Palmas, Araguaína, Gurupi, Dianópolis e Porto Nacional. O tratamento consiste na formação de grupos de 10 a 15 pessoas, que são formados a cada três meses, ou em intervalo menor, dependendo da procura. Os medicamentos mais utilizados para o tratamento dos dependentes são o adesivo transdérmico (niquitim), a goma de mascar (nicorete) e o cloridrato de bupropiona (zyban).

Notícia Publicada no jornal “o Girassol”, de Palmas - TO

http://www.ogirassol.com.br/