NORTE MADRUGADOR (VI)
Dia de Finandos
Um dos cultos mais antigos e que esteve presente em quase todas as religiões, em especial as mais antigas é o culto aos mortos. A principio era ligado aos cultos agrários e de fertilidade. Para os mais antigos, os mortos eram como sementes, e por isso eram enterrados com vistas à ressurreição. O dia dos mortos na prática da Igreja Católica surgiu como uma ligação suplementar entre mortos e vivos. O mundo em geral, tanto religiosos como profano aderiu a tal prática. No século I, os cristãos visitavam os mortos em seus túmulos para rezar pelos que morreram, mas iam apenas ao tumulo dos mártires. Já no século V, um dia do ano era dedicado para rezar por todos os mortos, a igreja rezava por aqueles que ninguém mais lembrava. Exatamente no século X, a Igreja Católica estabeleceu um dia oficial para os mortos (Dia de Finados). Foi a partir do século XI, que os papas Silvestre II, João XVII e Leão IX passaram a forçar a comunidade a dedicar um dia aos mortos. No século XIII, tal data passou a ser comemorada no dia 2 de novembro, pois no dia 1º de novembro é a festa de Todos os Santos (celebra todos os que morreram em estado de graça e não foram canonizados). Atualmente as pessoas comemoram o dia dos mortos, levando flores aos túmulos e participam dos eventos ecumênicos de tal data.Para a dvogada e teóloga Maria Elisa Bessa de Castro, “o Dia de Finados é o dia da celebração da vida eterna das pessoas queridas que já faleceram. É o Dia do Amor, porque amar é sentir que o outro não morrerá nunca. É celebrar essa vida eterna que não vai terminar nunca. Pois, a vida cristã é viver em comunhão íntima com Deus, agora e para sempre”, comenta, acrescentando que matém viva na memória a lembrança de seus pais já falecidos..
Matéria publicada no jornal Diário do Amapá, de Macapá
Link: www.diariodoamapa.com.br
domingo, 2 de novembro de 2008
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