quarta-feira, 12 de novembro de 2008

CENTRO-OESTE MADRUGADOR (XIII)

CULTURA

Procura recorde por livros

Após um ano e meio, o projeto Parada Cultural superou todas as expectativas do fundador, Luiz Amorim, proprietário do Açougue Cultural T-Bone, em Brasília. O projeto, que se iniciou em uma parada de ônibus da Quadra 712/713 Norte, atualmente está presente em 35 paradas de ônibus da Asa Norte.

De acordo com o fundador do projeto, não há um índice ainda de devolução de livros, mas sabe que a maioria das pessoas devolvem os periódicos. “Ainda não fizemos um estudo completo, mas sei que cerca de 1% das pessoas que pegam o livro emprestado não devolve, então é muito pouco”, arrisca.

A cliente do açougue de Amorim, Mariuza Vaz, também comemora o projeto. “Em que lugar do mundo você vai comprar um quilo de contrafilé, e se quiser sem qualquer custo leva um ótimo livro, a confiança nos leitores é tão grande que não há como não devolver, as pessoas não têm coragem de não entregar”, diz.

Matéria selecionada do Jornal Coletivo

Link: http://www.jornalcoletivo.com.br/


TURISMO

Pressão por reabertura

A prefeitura de Chapada dos Guimarães pressiona os responsáveis pela recuperação e administração do Parque Nacional para que as atrações turísticas do cartão postal sejam reabertas o quanto antes. A secretária municipal de Turismo, Cultura e Meio Ambiente de Chapada dos Guimarães, Emyle Daltro Pellegrim, solicitou que pelo menos alguns dos pontos mais visitados do local, fechados há mais de seis meses, sejam liberados.

O parque foi fechado em 21 de abril passado, após o desmoronamento de um bloco de arenito da cachoeira Véu de Noiva, que atingiu um grupo de turistas, ferindo cinco pessoas. Uma delas morreu 10 dias depois de internada no Pronto-Socorro de Cuiabá, em virtude do acidente.

Apesar de reforçar que a região conta com inúmeros outros atrativos, Emyle Pellegrim frisou que a perspectiva era que o parque fosse reaberto até o fim deste ano, período de férias para muita gente.

“O turismo continua porque as pessoas estão vindo para conhecer outros atrativos fora do parque, como a cachoeira da Martinha e as cavernas”, disse. “Mas temos toda uma economia e uma cadeia produtiva que também contam com a reabertura do parque”, completou.

Texto selecionado do Diário de Cuiabá

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POLICIAL

Fabrica clandestina de munição

Um homem foi preso em flagrante no final de semana, depois de uma ação conjunta realizada pelas polícias Militar e Civil em Campinápolis (a 658 quilômetros ao leste de Cuiabá), que acabou lacrando um ponto de revenda ilegal de armas e uma fábrica clandestina de munição.

Divino Ângelo, de 48 anos, natural de Iporá (GO) era dono da casa onde funcionava a fábrica. Ele foi encaminhado à Delegacia de Campinápolis, onde está preso. Ao todo, foram apreendidas 12 armas de fogo pelos homens da PM, que fazem parte do Comando Regional de Barra do Garças. A ação foi comandada pelo sargento Paulo Silva.

Texto extraído do Diário de Cuiabá

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DISPUTA

Impasse entre Governo e índios

O governo do Estado anunciou ontem a um grupo de índios enawenê nawê que, por enquanto, não há possibilidade de paralisação das obras do Complexo Hidrelétrico Juruena, no norte de Mato Grosso. Uma comitiva da etnia se reuniu com o governador Blairo Maggi e o superintendente de Assuntos Indígenas, Rômulo Vandoni, no Palácio Paiaguás.
Maggi convidou os oito representantes indígenas a visitarem com ele um dos canteiros de obras do complexo, licenciado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema). A reunião de ontem com o governador foi marcada na semana passada, quando foram anunciados novos estudos de impactos ambientais na bacia do rio Juruena, noroeste do Estado, a serem realizados pela Empresa de Pesquisa Energética e pela Fundação Nacional do Índio ainda este mês.
Os encontros são parte do diálogo retomado entre indígenas e governo estadual quase um mês após o incêndio provocado por mais de cem enawenê nawê na Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Telegráfica, parte do Complexo de usinas ao longo de 287 quilômetros do rio Juruena, empreendido pelo consórcio Juruena Participações na região entre Sapezal (480 quilômetros de Cuiabá) e Campos de Júlio (553 quilômetros). As obras, segundo os índios, provocariam danos graves à biodiversidade da bacia do Juruena, sua principal fonte de alimentos.

Texto extraído do Diário de Cuiabá

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Matérias selecionadas por Cristiane Condé

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