Vereadores decidem idade da Capital
Fortaleza tem 281 ou 404 anos? Na próxima terça-feira, a Câmara Municipal votará, pela segunda vez, o Projeto de Lei que considera o marco zero da cidade o dia 25 de julho de 1604, quando foi erguido o Forte de Santiago, na Barra do Ceará.
Caso a proposta seja aprovada pelos vereadores, possivelmente caberá à prefeita Luizianne Lins sancionar a lei que transforma a cidade em quatrocentona e a insere entre as capitais mais antigas do País.
Oficialmente, a data de fundação é 13 de abril de 1726, quando Fortaleza foi elevada à categoria de Vila. Embora o Projeto de Lei tenha sido aprovado em primeira votação com folga (apenas uma abstenção e 32 votos a favor), em 23 do mês passado, a questão é antiga e polêmica.
Um dos livros do escritor e historiador Raimundo Girão, publicado em 1982, já tratava do assunto, como lembra o sociólogo Francisco Moreira Ribeiro, para quem a fundação da cidade está ligada mesmo é à construção do forte Shoonenborch, no ano de 1649.
O certo é que na atualidade a iniciativa que agora pode mudar, por força de lei, o aniversário da cidade é movida pela teimosia e persistência do jornalista Adauto Leitão. Pesquisador do assunto há dez anos, segundo ele o Forte de Santiago foi erguido pelo explorador português Pero Coelho de Souza, que se estabeleceu ali em 1603, mas foi obrigado a abandonar a região dois anos depois, por causa da seca.
Notícia Publicada no jornal “Diário do Nordeste” do Ceará
Link: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=587671
Venda livre de animais silvestres
Para algumas pessoas, ter um bicho de estimação não significa criar um cachorro ou um gato. Elas querem animais mais exóticos e que possam ser criados em ambiente doméstico ou em uma chácara e sítio. Aves, peixes e répteis entram nessa lista de animais silvestres que fazem a felicidade de quem ama a natureza. No entanto, para que o ato de criar um bicho não se torne uma agressão ao meio ambiente, é preciso respeitar a legislação e adquirir o animal de forma legal.
No Brasil, a portaria 117/97, criada pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), normatiza a criação doméstica e comercialização de animais da fauna silvestre brasileira. Em seu décimo artigo, a portaria determina que: “os animais vivos da fauna silvestre brasileira poderão ser comercializados por criadouros comerciais, jardins zoológicos devidamente registrados no Ibama e por pessoas jurídicas que intencionem adquirir animais e revendê-los a particulares para dar inicio à criação comercial ou conservacionista ou para aqueles que pretendam mantê-los como animais de estimação”.
Os espécimes silvestres vendidos pelos criadores comerciais ou por revendedores devem apresentar microchip ou uma anilha que corresponde à marcação individual dos animais. Como explica o revendedor de animais cearense, Aurélio Dias, cada animal é vendido com uma nota fiscal - que é o principal documento legal de garantia do comprador e o documento de identidade do animal. Algumas espécies acompanham outros documentos, coma a sexagem (gênero) e o certificado de origem.
Notícia Publicada no jornal “Diário do Nordeste” do Ceará
Link: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=587653
Vendas de carros usados caem 50%
Maior taxa de juros, menor disponibilidade de crédito bancário e mais incertezas com relação ao futuro. São esses três efeitos da crise financeira global que estão provocando impacto nas vendas de carros usados no Rio Grande do Norte. O Sindicato dos Revendedores de Veículos do RN (SindRev), apesar de não ter um levantamento mensal de vendas, aponta uma queda de 50% no setor.
“Os bancos estão dificultando a liberação dos créditos e as financeiras estão cada vez mais exigentes, com medo de calotes. Antes, era possível financiar todo o valor do carro. Hoje, é exigida uma entrada, que serve como garantia para as financiadoras, que estão mais cautelosas”, disse o presidente do SidRev, Moisés Nascimento.
A taxa de juros é outro problema enfrentado pelos empresários do setor. Antes da crise, os bancos cobravam uma taxa média de juros de 1,5%. Atualmente, a taxa é de 2,3%. “Toda semana nós recebemos uma tabela nova com valores diferentes”, disse o tesoureiro do SindRev, Edgar Alves, que também é proprietário de uma loja de carros.
Para Edmundo Oliveira, que trabalha no ramo há 12 anos com a venda de carros mais populares, o impacto nos negócios também foi grande.
“A crise afetou todo mundo, mas para lojas menores como é o caso da minha, fica mais complicado. Vendo carros usados que custam até R$15 mil. O meu público é mais popular e a dificuldade de conseguir crédito diante de tanta exigência é bem difícil”, disse.
Notícia Publicada no jornal “Diário do Nordeste” do Ceará
Link: http://tribunadonorte.com.br/92307.html
ALIMENTAÇÃO
Após dois meses com preços em queda, os gêneros alimentícios essenciais voltaram a apresentar predomínio de alta em outubro, segundo apurou o Dieese - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos. A Pesquisa Nacional da Cesta Básica - que passa a acompanhar os preços em 17 capitais, com a inclusão de Manaus (AM) - registrou retração em apenas duas localidades: Brasília (-0,27%) e João Pessoa (-0,28%). Os aumentos mais expressivos ocorreram em Fortaleza (8,07%), Natal (7,99%), Manaus (5,79%), Salvador (4,80%) e Vitória (4,13%).
Na capital paraibana no mês de Outubro houve baixa em 07 (sete) dos doze produtos que compõem a Cesta Básica. Estes foram: Banana (-7,56%), Óleo (-7,38%), Farinha (-5,88%), Manteiga (-3,66%), Açúcar (-1,90%), Arroz (-0,36%) e Carne (-0,18%). Houve alta em 05 (cinco) produtos: Feijão (4,96%), Tomate (3,45%), Leite (0,62%), Café (0,36%), Pão (0,17%).
Cesta tem maior alta do País
O preço da cesta básica dispara em Fortaleza atingindo uma elevação de 8,07% em outubro — o percentual mais elevado do ano e a maior variação do País. Com o incremento, o conjunto dos 12 produtos passou a custar R$ 183,36, valor que corresponde a 48,03% do salário mínimo líquido (R$ 381,80). O resultado faz com que a Capital cearense detenha a posição de 2ªalimentação básica mais alta do Nordeste e a quinta mais barata no ranking nacional.
O vilão do aumento voltou a ser o tomate que apresentou variação de 81,25%, seguido do feijão(10,05%), que já acumula alta de 82,58%, no último ano.De acordo com Reginaldo Aguiar, supervisor técnico do escritório do Dieese (Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos e Estatísticos), no Ceará, “a oscilação do preço do tomate é um exemplo típico do que ocorre na Bolsa de Valores”.
“Como o valor desse produto entrou em queda, os agricultores canalizaram o cultivo para o pepino. Com a diminuição da oferta, a tendência foi de alta”, explicou.Aguiar mencionou ainda que “esta seria uma ótima oportunidade para os órgãos governamentais criarem uma ferramenta para que os produtores da Serra de Ibiapaba tivessem informações sobre preço e oferta do tomate no mercado de Fortaleza“. ”Com isso, essas expressivas oscilações não aconteceriam”.
A pesquisa aponta uma variação de -2,90 e 24,77% nos últimos seis e 12 meses. Isto significa que a alimentação básica esteve mais cara em abril de 2008 (R$ 188,83) e mais barata em outubro de 2007 (R$ 146,96), em relação ao mês passado (R$ 183,36).
Notícia Publicada no jornal “Diário do Nordeste” do Ceará
Link: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=587561
O preço da cesta básica dispara em Fortaleza atingindo uma elevação de 8,07% em outubro — o percentual mais elevado do ano e a maior variação do País. Com o incremento, o conjunto dos 12 produtos passou a custar R$ 183,36, valor que corresponde a 48,03% do salário mínimo líquido (R$ 381,80). O resultado faz com que a Capital cearense detenha a posição de 2ªalimentação básica mais alta do Nordeste e a quinta mais barata no ranking nacional.
O vilão do aumento voltou a ser o tomate que apresentou variação de 81,25%, seguido do feijão(10,05%), que já acumula alta de 82,58%, no último ano.De acordo com Reginaldo Aguiar, supervisor técnico do escritório do Dieese (Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos e Estatísticos), no Ceará, “a oscilação do preço do tomate é um exemplo típico do que ocorre na Bolsa de Valores”.
“Como o valor desse produto entrou em queda, os agricultores canalizaram o cultivo para o pepino. Com a diminuição da oferta, a tendência foi de alta”, explicou.Aguiar mencionou ainda que “esta seria uma ótima oportunidade para os órgãos governamentais criarem uma ferramenta para que os produtores da Serra de Ibiapaba tivessem informações sobre preço e oferta do tomate no mercado de Fortaleza“. ”Com isso, essas expressivas oscilações não aconteceriam”.
A pesquisa aponta uma variação de -2,90 e 24,77% nos últimos seis e 12 meses. Isto significa que a alimentação básica esteve mais cara em abril de 2008 (R$ 188,83) e mais barata em outubro de 2007 (R$ 146,96), em relação ao mês passado (R$ 183,36).
Notícia Publicada no jornal “Diário do Nordeste” do Ceará
Link: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=587561
Nenhum comentário:
Postar um comentário