Energia solar é subutilizada no RN
Vai longe a época na qual se deparar com um painel solar em uma residência era motivo de espanto, mas ao mesmo tempo nem mesmo o apelo ambiental, por ser uma fonte limpa, nem o econômico, por reduzir os gastos com a eletricidade, já conseguiram fazer do uso da energia solar algo comum entre a população.
No entanto, a tendência no setor é de expansão e a cada novo verão aumentam as esperanças de quem trabalha na área de ver o uso dessa energia difundida no Rio Grande do Norte.“Temos registrado um crescimento de uns 10% ao ano, mas o mercado ainda não foi sequer ‘arranhado’, pois muitos desconhecem essa tecnologia. A grande barreira ainda é o custo inicial, que é alto, mas as vantagens são inúmeras”, afirma o engenheiro Juvenal de Macedo Filho, proprietário de uma das mais antigas e conhecidas revendedoras de produtos de energia solar no Estado, a Solir.
Ele aponta como destaque atual a grande demanda por aquecedores para piscinas, tanto em condomínios e residências, quanto em escolas e academias.Porém, o sistema que lidera as vendas para uso residencial continua sendo o de aquecimento de água para utilização em chuveiros e pias. O kit padrão, instalado e pronto, não sai por menos de R$ 4 mil. “Infelizmente, nos últimos anos houve um acréscimo muito grande no preço dos insumos utilizados, como o cobre, o alumínio e o aço-inox”, lamenta o engenheiro. O problema, porém, nada tem a ver com a recente crise internacional.
Notícia publicada no jornal “Tribuna do Norte online” do Rio Grande do Norte
Link: http://tribunadonorte.com.br/91133.html
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