quarta-feira, 1 de outubro de 2008

ESTADOS UNIDOS NAS ASAS DA PRIVATIZAÇÃO

Quem diria, o Brasil avançou mais que os Estados Unidos na liberação da economia. Não se trata da crise econômica norte-americana, a qual colocou, definitivamente, a potência do Norte no rol das nações intervencionistas na economia, pois em política externa, ela há muito tempo lidera as invasões e as ocupações de outros países.

O liberalismo norte-americano agora é que chegou aos aeroportos. No Brasil, a privatização do Galeão, no Rio de Janeiro, e de Viracopos, em Campinas (São Paulo) atravessou o Oceano Atlântico e atraiu o interesse português: a empresa Aeroportos de Portugal quer participar da privatização dos aeroportos brasileiros já em 2009.

Nos Estados Unidos, a novidade não é o prefeito de Chicago, Richard Daley, aceitar uma oferta de mais de US$ 2,5 bilhões pela concessão do Aeroporto Midway. Por incrível que pareça, o incomum está nas declarações do prefeito: "Esta primeira privatização de um importante aeroporto americano terá um benefício sem precedentes para os passageiros, as companhias aéreas e os contribuintes de Chicago".
A concessão, por 99 anos, foi conquistada pelo consórcio Midway Investment and Development, formado pelos grupos americanos Citigroup (Banco) e John Hancok (seguradora) e pela canadense YVR Airport services.

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