
O Blog Madrugador amplia seus horizontes e hoje apresenta “Boa Sessão!”. É um espaço para analisar os filmes, nacionais ou não, comerciais ou não, que estão nas telonas em Pernambuco. É necessário explicar que as analises não serão feitas por críticos de cinema, mas sim por pessoas que gostam da sétima arte e que, de algum modo, utilizam seus conhecimentos na área da comunicação para formular a análise. Feitas as devidas explicações, vamos a nossa primeira análise.
O filme em questão é “Busca implacável” (Taken). O longa conta a história de pai Bryan (vivido por Liam Neeson) um agente aposentado da CIA (serviço secreto americano), que ver-se obrigado a usar sua experiência para salvar a filha de uma rede de prostituição internacional. O longa francês é uma ação marcada por tiros para todos os lados e algumas mentirinhas que sempre salvam o “herói” da história. Além disso, na verdade, existe um aspecto do longa que merece uma reflexão – a educação dos pais.
Na história, a profissão de Bryan o separou da esposa Lenore, que agora é casada com um homem rico, e da filha Kim (vivida por Maggie Grace), uma jovem imatura e ingênua. Numa das típicas aventuras de adolescentes, Kim viaja para Paris com uma amiga. Lenore (vivida por Famke Janssen), com o intuito de que dar mais independência para a filha, autoriza a viagem. O padrasto financia tudo, e o pai, calejado devido a profissão, autoriza sob a condição de ser sempre avisado de tudo. Assim que chegaram, as meninas foram abordadas por um olheiro da rede internacional de prostituição e, mesmo sendo um rapaz desconhecido, elas permitem que ele as acompanhe até a casa em iriam se hospedar. Daí em diante já é possível imaginar o que aconteceu: foram raptadas e Bryan virou Paris pelo avesso até encontrar a filha.
A grande lição dessa história é que os pais devem ter todo o cuidado com seus filhos. Por imprudência, duas jovens imaturas foram “soltas no mundo” e uma delas só foi salva (sim, a outra morreu) porque o pai sabia como agir nessas situações.
Quanto ao roteiro, “Busca implacável” apresenta um desenvolvimento consistente da história, apesar de o começo não trazer um apelo forte suficiente para manter o espectador na frente da tela. De todo modo, recomendo.
O texto foi postado por Nathália Andrade, estudante de Jornalismo da Universidade Católica de Pernambuco.
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