Quem diria, os cearenses aderiram à greve de fome de dom Luiz Cappio!!!! A matéria veiculada, hoje, no jornal O Povo, é clara sobre a adesão: A Frente Cearense contra a Transposição do Rio São Francisco realiza no Estado um dia de vigília e jejum a partir desta segunda-feira até o meio-dia desta terça-feira. Em Fortaleza, o protesto acontece na Praça da Igreja de Nossa Senhora das Dores, em Otávio Bonfim. Cinco pessoas entraram em jejum em solidariedade à greve de fome que o bispo do município baiano de Barras, d. Luiz Cappio, faz há 21 dias.
No texto, fica evidente a determinação dos católicos de apoiar, sem reservas, a campanha do bispo: “Esta semana é decisiva para a vida do d. Luiz e ainda temos amanhã o julgamento da ação do Supremo Tribunal Federal em Brasília, que suspendeu as obras da transposição", disse uma das organizadoras da Frente Cearense, Francisca Sena. Sobre a orientação do Vaticano para que d. Cappio encerre a greve, Francisca Sena afirmou que se trata de uma estratégia de parte de lideranças religiosas que "não representa o todo dos católicos”.
Ante o crescente das manifestações, inclusive no Ceará, o único Estado a ser beneficiado, pois já conta com toda infra-estrutura para receber as águas do Velho Chico, a Presidência da República admitiu conversar com o bispo, “sem paralisar as obras da transposição”. É o que informa a maioria dos sites de notícias, com o br.inter.net, ao divulgar texto do escritório da agência Reuters em Brasília: “O governo iniciou negociações para encerrar a greve de fome do bispo da Barra, dom Luiz Cappio, que já dura 21 dias, mas reiterou nesta segunda-feira que não vai interromper as obras de transposição do rio São Francisco”.
Mas a primeira sinalização do Governo, a construção de mais de um milhão de cisternas na região do semi-árido, foi rejeitada pelo religioso. Não poderia ser outra a decisão do bispo: se o Governo considera a transposição a redenção do semi-árido nordestino, como é que, de uma hora para outra, resolve encampar uma das reivindicações dos “fundamentalistas” (adjetivação do Governo aos contrários à transposição), no caso, a construção de cisternas?
Como uma reação concreta, sem choro nem vela, doze pessoas, integrantes do movimento Articulação Popular Rio São Francisco, iniciaram, hoje, uma manifestação em frente à Praça dos Três Poderes, com 10 delas iniciando um jejum. O ato vai até 4ª feira, quando o STF julga a liminar que determina a suspensão das obras. Mas o detalhe desse movimento não é a manifestação junto aos centros de decisão do País.
Os manifestantes não se consideram contrários à obra, mas acham que existem alternativas mais baratas e eficazes. E aí eles divulgam números até agora não discutidos pelo conjunto da sociedade: 70 por cento da água da transposição do São Francisco será destinada à irrigação, 26 por cento para cidades e indústrias e 4 por cento para população rural.
Aí é que está o nó da questão.
No texto, fica evidente a determinação dos católicos de apoiar, sem reservas, a campanha do bispo: “Esta semana é decisiva para a vida do d. Luiz e ainda temos amanhã o julgamento da ação do Supremo Tribunal Federal em Brasília, que suspendeu as obras da transposição", disse uma das organizadoras da Frente Cearense, Francisca Sena. Sobre a orientação do Vaticano para que d. Cappio encerre a greve, Francisca Sena afirmou que se trata de uma estratégia de parte de lideranças religiosas que "não representa o todo dos católicos”.
Ante o crescente das manifestações, inclusive no Ceará, o único Estado a ser beneficiado, pois já conta com toda infra-estrutura para receber as águas do Velho Chico, a Presidência da República admitiu conversar com o bispo, “sem paralisar as obras da transposição”. É o que informa a maioria dos sites de notícias, com o br.inter.net, ao divulgar texto do escritório da agência Reuters em Brasília: “O governo iniciou negociações para encerrar a greve de fome do bispo da Barra, dom Luiz Cappio, que já dura 21 dias, mas reiterou nesta segunda-feira que não vai interromper as obras de transposição do rio São Francisco”.
Mas a primeira sinalização do Governo, a construção de mais de um milhão de cisternas na região do semi-árido, foi rejeitada pelo religioso. Não poderia ser outra a decisão do bispo: se o Governo considera a transposição a redenção do semi-árido nordestino, como é que, de uma hora para outra, resolve encampar uma das reivindicações dos “fundamentalistas” (adjetivação do Governo aos contrários à transposição), no caso, a construção de cisternas?
Como uma reação concreta, sem choro nem vela, doze pessoas, integrantes do movimento Articulação Popular Rio São Francisco, iniciaram, hoje, uma manifestação em frente à Praça dos Três Poderes, com 10 delas iniciando um jejum. O ato vai até 4ª feira, quando o STF julga a liminar que determina a suspensão das obras. Mas o detalhe desse movimento não é a manifestação junto aos centros de decisão do País.
Os manifestantes não se consideram contrários à obra, mas acham que existem alternativas mais baratas e eficazes. E aí eles divulgam números até agora não discutidos pelo conjunto da sociedade: 70 por cento da água da transposição do São Francisco será destinada à irrigação, 26 por cento para cidades e indústrias e 4 por cento para população rural.
Aí é que está o nó da questão.
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