O Triângulo das Confecções – Santa Cruz do Capibaribe, Toritama e Caruaru – tem como principal característica o empreendedorismo de seus cidadãos. Esses municípios crescem pela força de sua gente. Essas cidades se transformam pela atuação de seus habitantes, na luta do dia-a-dia.
Os exemplos são palpáveis. Santa Cruz criou a sulanca. Toritama deixou o sapato de lado quando viu muito mais futuro estar bem vestido. Caruaru nasceu de uma feira, cresceu em torno dela e multiplicou-se em feiras, atraindo comerciantes e compradores de quase todo o País e de algumas nações africanas.
Os passos desses municípios mal são acompanhados pelas passadas do Poder Público. Os governantes estão sempre a reboque dos habitantes de Santa Cruz do Capibaribe, Toritama e Caruaru. Eles vêem longe, sentem os fatos antes de eles acontecerem.
Um exemplo disso é a rodovia BR-104. Há muitos anos, os habitantes dessas três cidades, beneficiadas há cinco anos pela duplicação da BR-232, lutam pela mesma obra para a rodovia que corta o Agreste pernambucano, interligando-o com três Estados: Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte.
Várias pedras fundamentais foram lançadas, algumas operações tapa-buracos executadas e promessas feitas perto das eleições. A duplicação da BR-104 não passa disso. A duplicação, caso fosse concluída, beneficiaria ainda o pólo turístico de Brejo da Madre de Deus, onde estão Nova Jerusalém e o Parque das Esculturas, este abandonado há muitos anos, e os municípios que começam a integrar o pólo de confecções: Vertentes, Taquaritinga do Norte, Surubim e Riacho das Almas.
Se o Governo demorar muito, quem vai terminar patrocinando a duplicação é a iniciativa privada. Quem viver, verá.
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
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