Carlos Laerte remou contra a correnteza: em lugar de ir para Salvador, pois seria o caminho natural para a maioria dos nascidos no submédio São Francisco, preferiu estudar no Recife, onde cursou jornalismo na Universidade Católica de Pernambuco.
Esse baiano de Juazeiro é um desbravador de caminhos, ao mostrar em fotos e ao dissecar em livros o dia-a-dia dos ribeirinhos, dos barranqueiros do São Francisco. Agora, Carlos Laerte lança na próxima quinta-feira seu sexto livro, o Rio que Passa. São 100 páginas com crônicas, reportagens e artigos, publicados em jornais e revistas de Pernambuco e da Bahia entre 1990 e 2007.
Ao escrever uma das orelhas do novo trabalho de Carlos Laerte, o escritor e jornalista Raimundo Carrero, um sertanejo de Salgueiro, é sincero ao falar do baiano pernambucanizado:
“... Laerte é um homem de Petrolina e, portanto, um homem do São Francisco, impregnado pela sua água e pela sua beleza, do contrário não conseguiria escrever um livro tão belo”.
Como poeta, Carlos Laerte publicou quatro livros: Suspiros de Imaginações (parceria com Lênio Ferraz em 1981), Sementes (parceria com Lênio Ferraz em 1983), Poemando (1986) e O Quarto (1996). Como jornalista e pesquisador, ele tem em sua bibliografia a pesquisa histórica 70 Anos da Marinha no Vale do São Francisco e Outras Histórias (parceria com Isabel Figueiredo, em 1999).
O Rio que Passa será lançado, às 19 horas, na Livraria Arraial (Tamarineira), no Recife, com apoio do Sindicato dos Jornalistas de Pernambuco (SinjoPe) e da Companhia Editora de Pernambuco (CEPE), e participação musical de Rosana Simpson, Reinivaldo Pinheiro (O Crente) e Maciel Melo.
O lançamento em Petrolina será na quinta-feira seguinte na Biblioteca Municipal Cid Carvalho.
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
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