Um pólo de fármacos. É o que se pretende fixar em Goiana, na Mata Norte pernambucana, com a instalação de uma unidade produtora de vacinas da Novartis, uma empresa formada pela fusão da Ciba-Geigy e Sandoz; a implantação da Hemobrás e a transferência do Lafepe do Recife para as terras goianenses.
A decisão da Novartis veio em dose certa. É mais uma injeção na economia pernambucana, em franca recuperação, após permanecer por décadas na UTI do sub-desenvolvimento.
Por que a Novartis escolheu Pernambuco? A resposta oficial: a empresa atendeu a um pedido do presidente Luis Inácio Lula da Silva.
A resposta é politicamente correta. Será empresarialmente correta? Também pode ser, como deixou no ar a diretoria brasileira da Novartis: o País tem um grande potencial de crescimento. Sim, mas o Brasil só cresce em Pernambuco?
A resposta exata pode ser dada por Daniel Vasella, CEO da Novartis, apontado, em 2005, pelo ranking “Líderes Empresariais Mais Respeitados o Mundo”, do Financial Times, como o executivo mais respeitado do segmento farmacêutico em todo o mundo.
E quem é Daniel Vasella? A Veja On-line, de 5 de janeiro de 2005, veicula entrevista com o CEO da Novartis. Na abertura da matéria, a revelação: “Em 1988, aos 35 anos, o médico suíço Daniel Vasella decidiu abandonar os plantões em um hospital universitário para trabalhar na área de vendas de um laboratório farmacêutico em Nova Jersey, nos Estados Unidos. Se o projeto não desse certo, poderia voltar ao consultório, pensava. Hoje, Vasella é o presidente mundial da Novartis, empresa que fatura anualmente 30 bilhões de dólares e é um dos cinco gigantes da indústria farmacêutica. O executivo tornou-se paradigma do implacável estilo americano de negociação”.
Vasella, um dos primeiros executivos de uma empresa multinacional a tornar público seu salário – R$ 39 milhões anuais (valor de 2005), gostaria muito de Pernambuco e, segundo pessoas que o conhecem, teria duas casas na Cidade Alta de Olinda, onde adquiriria mais três imóveis. Ele também teria umas preferências pela Paraíba, onde possuiria uma fazenda de criação de caprinos e ovinos nas imediações de Patos.
A fábrica de vacinas da Novartis fica a meio caminho entre Olinda e João Pessoa e por Goiana há um atalho para se chegar ao sertão paraibano.
A decisão da Novartis veio em dose certa. É mais uma injeção na economia pernambucana, em franca recuperação, após permanecer por décadas na UTI do sub-desenvolvimento.
Por que a Novartis escolheu Pernambuco? A resposta oficial: a empresa atendeu a um pedido do presidente Luis Inácio Lula da Silva.
A resposta é politicamente correta. Será empresarialmente correta? Também pode ser, como deixou no ar a diretoria brasileira da Novartis: o País tem um grande potencial de crescimento. Sim, mas o Brasil só cresce em Pernambuco?
A resposta exata pode ser dada por Daniel Vasella, CEO da Novartis, apontado, em 2005, pelo ranking “Líderes Empresariais Mais Respeitados o Mundo”, do Financial Times, como o executivo mais respeitado do segmento farmacêutico em todo o mundo.
E quem é Daniel Vasella? A Veja On-line, de 5 de janeiro de 2005, veicula entrevista com o CEO da Novartis. Na abertura da matéria, a revelação: “Em 1988, aos 35 anos, o médico suíço Daniel Vasella decidiu abandonar os plantões em um hospital universitário para trabalhar na área de vendas de um laboratório farmacêutico em Nova Jersey, nos Estados Unidos. Se o projeto não desse certo, poderia voltar ao consultório, pensava. Hoje, Vasella é o presidente mundial da Novartis, empresa que fatura anualmente 30 bilhões de dólares e é um dos cinco gigantes da indústria farmacêutica. O executivo tornou-se paradigma do implacável estilo americano de negociação”.
Vasella, um dos primeiros executivos de uma empresa multinacional a tornar público seu salário – R$ 39 milhões anuais (valor de 2005), gostaria muito de Pernambuco e, segundo pessoas que o conhecem, teria duas casas na Cidade Alta de Olinda, onde adquiriria mais três imóveis. Ele também teria umas preferências pela Paraíba, onde possuiria uma fazenda de criação de caprinos e ovinos nas imediações de Patos.
A fábrica de vacinas da Novartis fica a meio caminho entre Olinda e João Pessoa e por Goiana há um atalho para se chegar ao sertão paraibano.
Um comentário:
Que venha a Novartis, rs
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