CENTRO-OESTE MADRUGADOR (XLIV)

ESTRADAS

PM e PRF alertam sobre cuidados

Com um saldo de 2.832 acidentes registrados de janeiro até ontem nas rodovias federais de Mato Grosso, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) orienta os condutores que vão enfrentar a estrada neste feriadão de fim de ano. Quem também vai aproveitar o período de recesso para festejar deve estar atento aos alertas da Polícia Militar sobre os cuidados necessários. Para proporcionar maior segurança nas rodovias e nas principais estradas de Mato Grosso, PRF e PM estão atuando de forma mais intensiva. Conforme o inspetor Chefe do Núcleo de Comunicação (Nucom) da PRF, Venderlei Munhoz, desde o dia 1º deste mês a PRF tem reforçado o efetivo em dois dos principais e mais perigosos perímetros da BR-364 – na serra de São Vicente e no trecho que liga Várzea Grande à Jangada. A partir de hoje, os 250 homens que compõem o quadro da PRF estarão distribuídos nos pontos de maior tráfego no Estado, durante a operação de Natal, que se encerra no próximo dia 28. De acordo com Munhoz, a dica é dirigir com cautela e segurança. “Neste período de final de ano, o número de veículos nas estradas aumenta, associado ao tempo chuvoso, são fatores que contribuem para maior risco de acidentes”, diz. O ideal, destaca o inspetor, é que o condutor se certifique do funcionamento dos itens de segurança (cinto, extintor, freios), sinalização (triângulo, alerta, ré, farol). O comandante geral da PM orienta que as pessoas evitem o consumo exagerado de bebida alcoólica. “Neste período é bastante comum o registro de brigas e acidentes envolvendo o álcool”, fala.


Notícia Publicada no jornal “Diário de Cuiabá”
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CONFUSÃO

Homem reaparece após o próprio enterro

O desespero de um pai à procura do filho desaparecido terminou em uma grande confusão e presente antecipado de Natal. O aposentado Otávio José de Oliveira, 72 anos, enterrou o corpo de outra pessoa como se fosse seu filho, Geraldo Batista de Oliveira, 43 anos, que reapareceu vivo três dias após o sepultamento. O corpo de Valmir Coelho Moura, 47 anos, foi reconhecido e enterrado pela família do aposentado como sendo o de Geraldo, que está vivo. Tudo começou quando o filho do aposentado fugiu, no início do mês, de uma clínica onde recebia tratamento médico, no Recanto das Emas. Segundo Otávio, ele internou o filho, que sofre de problemas mentais, porque não tinha condições para comprar os medicamentos. A notícia do desaparecimento de Geraldo se tornou uma verdadeira peregrinação para o pai. Depois de registrar queixa do desaparecimento na 27ª Delegacia de Polícia, o aposentado começou a procurá-lo pelas ruas do Recanto das Emas, Samambaia e Taguatinga. "Fui em todos os lugares. Até mesmo para os cobradores de ônibus eu mostrava a foto querendo saber do paradeiro dele", relatou. Uma das filhas teve a idéia de procurar pelo corpo do irmão nos hospitais da cidade. No Hospital de Base de Brasília, eles foram informados que um paciente sem identificação, com as mesmas características de Geraldo, tinha sofrido um acidente e estava internado em estado grave. Quando o aposentado viu o corpo do rapaz ainda vivo e com fratura no rosto, não teve dúvidas que encontrara seu filho. "Quando olhei aquela pessoa deitada e toda quebrada, o mundo acabou para mim, Era o meu filho", disse. No dia seguinte, após o reconhecimento, ele recebeu a informação do hospital de que o homem internado havia falecido. A notícia da morte foi um abalo para a família. Mesmo sem dinheiro, o pai tratou logo de providenciar o enterro, que lhe custou aproximadamente R$ 3 mil. O pai pensou até mesmo em vendar a casa da família, no Paranoá, para dar um enterro digno para o "filho".
O corpo foi enterrado no dia 16 de dezembro na Quadra 220 - 2, jazigo 1504, no setor C do cemitério Campo da Esperança.Três dias depois do enterro, seu Otávio, ainda abalado, teve a surpresa. Um dos netos o chamou dizendo que Geraldo estava na porta. "Tomei outro susto. Não podia acreditar no que estava vendo. Ele estava parado no portão, vivo e as crianças ao seu redor abraçando", disse emocionado. "Esse foi um presente que Deus me deu neste Natal. Agora vou cuidar da doença do meu filho. Mesmo sem dinheiro, farei o esforço para comprar os remédios que são muito caros", disse.

Notícia Publicada no jornal “Tribuna do Brasil”
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TURNÊ PELO BRASIL

Alanis Morissette volta a Brasília

Com mais de 50 milhões de discos vendidos em todo o mundo, Alanis Morissette, uma das mais influentes cantoras e compositoras da geração de artistas surgidos nos anos 90, acaba de confirmar a estréia de sua turnê latino-americana no Brasil. Já no primeiro mês de 2009, a canadense iniciará a maratona de shows, que passará por onze capitais brasileiras. A turnê faz parte da divulgação do seu novo álbum, "Flavors of Entanglement", lançado no primeiro semestre deste ano. Alanis se apresenta no dia 23 de janeiro, no Ginásio Nilson Nelson.A agência Mondo Entretenimento, responsável por trazer a cantora ao país, confirmou esta semana as datas e cidades por onde a estrela passará. Além de Brasília, Alanis se apresenta em Manaus (21/01), Fortaleza (24/01), Teresina (28/01), Recife (30/01), Salvador (31/01), São Paulo (03/02), Rio de Janeiro (04/02), Belo Horizonte (05/02), Florianópolis (07/02) e Porto Alegre (10/02).Esta será a segunda apresentação de Alanis em Brasília, onde esteve em 2003 na divulgação do álbum "So-Called Chaos". Alcançando o sucesso como uma artista de estúdio e palco, Alanis Morissette emprestou seus talentos a outros álbuns e espaços. Ela fez parcerias com Ringo Starr e Dave Matthews Band, entre muitos outros. Suas músicas também foram incluídas em filmes como Dogma, O Diabo Veste Prada e De-Lovely, além de As Crônicas de Nárnia e Cidade dos Anjos, que lhe renderam duas indicações ao Globo de Ouro de Melhor Canção Original.


Notícia Publicada no jornal “Tribuna do Brasil”
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INVASÃO

Prédio da Funai vira moradia irregular

Mais de 30 grupos indígenas que ocupavam de forma irregular o edifício sede da Fundação Nacional do Índio (Funai) deixaram o local após anúncio de visita da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Legislativa do Distrito Federal. Poucos índios ainda permanecem e se recusam a sair do lugar. Nos corredores do andar térreo e na garagem do prédio, foram improvisados dormitórios com colchonetes e pedaços de papelão. Na área externa, os índios penduraram roupas e a higiene pessoal era feita em banheiros utilizados por funcionários do órgão. Segundo denúncia encaminhada à Comissão de Direitos Humanos, desde o fechamento das pousadas na W3 Sul a comunidade indígena não tem recebido ajuda de custo para se hospedar em Brasília. Devido a isso, as famílias acabaram se instalando, de forma precária, na sede da Funai. O objetivo da visita da comissão foi verificar a situação de famílias indígenas que ocuparam o edifício de forma irregular. De acordo com o chefe de assistência ao índio em Brasília, Francisco Oliveira, essa invasão ao órgão acontece devido ao preconceito de alguma parte da rede hoteleira da cidade, pois alguns hotéis não aceitam hospedar os índios. "Eles são afastados dos hotéis e acabam vindo para a sede da Funai. Alguns passam cerca de seis meses aqui, nessas condições precárias. Não é função da Funai abrigar os índios", destacou. A idéia da deputada Érika Kokay (PT), presidente da comissão, é reabrir a Casa de Convivência, em Sobradinho, para que o local possa receber os índios que vêm à Brasília em busca de melhorias para suas comunidades. Estima-se que a cidade receba cerca de 200 indígenas por mês. A Funai oferece um auxílio hospedagem para, em média, 50 índios, que precisam resolver algo na capital e que, para isso, recebem um encaminhamento da Funai local.

Notícia Publicada no jornal “Tribuna do Brasil”
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Link Foto: http://www.funai.gov.br


Matérias selecionadas por Cristiane Condé, colaboradora deste blog.