sábado, 1 de novembro de 2008

CENTRO-OESTE MADRUGADOR (V)




O BlogMadrugador inova, ao acrescentar ao noticiário das regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte a primeira página dos jornais monitorados no dia da postagem.


As matérias, selecionadas por Cristiane Condé, estudante de Jornalismo da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), foram extraídas da edição de hoje do jornal brasiliense Tribuna do Brasil.




FINADOS

Cemitérios cheios no fim de semana

Cerca de 800 mil de pessoas são esperadas nos sete cemitérios da capital, no fim de semana do feriado de Finados. No Campo da Esperança e em Taguatinga, a expectativa é de meio milhão de pessoas. Para atender melhor os visitantes, os cemitérios tomaram algumas medidas para facilitar o acesso das pessoas na hora de fazer as homenagens aos entes queridos.

A administração dos cemitérios montou um esquema especial de atendimento. Banheiros químicos, água potável e segurança não devem faltar. Além dos portões principais, os portões das laterais de cada cemitério serão abertos para dar mais acessibilidade ao público.Dois dias antes do feriado já era grande o fluxo de pessoas que preferiram fugir do tumulto e aproveitaram para limpar as lápides, regar as plantas e acender velas para os mortos. A aposentada Clelsa Martins prefere antecipar a visita ao tumulo do pai e do irmão, sepultados no Campo da Esperança. "Sempre venho limpar. Não preciso de um dia específico para prestar minhas homenagens. A lembrança é diária", disse.

Para diminuir o fluxo de veículos nos cemitérios da cidade, somente os idosos e deficientes terão credencial com autorização especial do Detran que permite estacionar em vagas especiais. Antes o licenciamento era concedido a todos os deficientes e idosos com mais de 65 anos. Apesar de ser uma medida para garantir melhor o atendimento, muitas pessoas que foram ontem ao Campo de Esperança pegar o credenciamento não gostaram da novidade e fizeram muitas reclamações. Zuleide Ferreira de Azevedo Lima precisa da autorização para entrar com a mãe, com mais de 65 anos no cemitério. Ela disse que desde 1990 pega a autorização para entrar com o veículo. "Eles mudaram as regras e não avisaram. È injusto e ilegal", reclamou.

Ela contou que a mãe não dirige, por tanto não tem a autorização para estacionar em vagas especiais oferecidas pelo Detran. "É injusto o sistema que eles fizeram este ano. Não tenho como pegar essa autorização no Detran até amanhã", reclamou. Para quem não conseguir o credenciamento, será disponibilizado um serviço gratuito de transporte para os idosos e portadores de necessidades especiais dentro dos cemitérios.

Notícia publicada na Tribuna do Brasil – DF

Link: http://www.tribunadobrasil.com.br/


ARTE DAS RUAS

Grafiteiros apresentam trabalhos em Brasília

Os artistas Paulo Emilio "Ipek" e Adriano Cinelli "Onio" expõem na galeria "Objeto encontrado", da Quadra 102 Norte, até o dia 13 de novembro. Com técnicas de caligrafia clássica, ilustração, serigrafia, arte digital e design gráfico, os dois amigos montaram a mostra "Aleatória", trabalhando em cinco módulos diferentes o espaço da galeria. Influenciados pelo graffiti nacional, ambos desenvolveram seus trabalhos nas ruas de Brasília, numa adolescência permeada pela cultura do Hip-Hop e manobras de skate.

Nos anos 90, Paulo Emílio, 27 anos, descobriu as letras estilizadas das pichações. Contudo, não se identificou com o cenário agressivo, constituído pelas gangues às quais os símbolos remetiam. Em 1996, o garoto da Asa Norte começou a fazer "taggs" caligráficas por Brasília, depois de descobrir o graffiti em uma revista de rap. Desde então buscou novas formas e coloridos para aperfeiçoar o estilo. Instigado pela possibilidade de explorar espaços inusitados e pela originalidade do estilo de vida.

Onio procurou outras técnicas artísticas no desenho industrial. Com isso, encontrou a tipografia no design e a partir daí passou a se dedicar ao desenho da letra. "Tanto no graffiti como na pichação e caligrafia trabalhamos a forma das letras. Que estão cada vez mais estilizadas e muitas vezes transformam-se em desenhos", explicou. O artista vive atualmente no Rio de Janeiro, onde foi orientado pelo professor de caligrafia clássica Cláudio Gil.

Notícia publicada na Tribuna do Brasil – DF

Link: http://www.tribunadobrasil.com.br/



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