quinta-feira, 27 de novembro de 2008

NORTE MADRUGADOR (XX)



VIOLÊNCIA NA ESCOLA

Onda de violência nas escolas de Belém preocupa alunos, pais e educadores

A rivalidade entre alunos de escolas públicas de Belém virou caso de polícia. O problema ficou tão grave que muitos estudantes têm medo de andar na rua com o uniforme do colégio. As brigas têm dia e hora marcados. Tudo acontece na saída da escola e os alunos estudantes acompanham as brigas.
De acordo com a Polícia Militar, 143 ocorrências foram registradas em escolas da capital do Pará Belém só este ano. Várias armas foram apreendidas com estudantes. Para tentar reverter a situação, a polícia quer ampliar o patrulhamento e as operações nos colégios.
Neste ano, uma adolescente foi morta a facadas dentro da sala de aula por outra estudante. Soraia Barbosa Marinho tinha 15 anos. Segundo o pai, ela foi assassinada depois de discutir com a outra aluna durante o intervalo.
Em uma escola, as crianças e jovens usam mensagens de paz no uniforme. E a diretora faz um apelo para que os pais conversem com os filhos. “Dentro da escola, somos responsáveis, mas lá fora a família é responsável por esses jovens”, diz Evangelina Sampaio Benassuly.

Notícia Publicada no jornal “Diário do Pará”, de Belém - PA

http://www.diariodopara.com.br/


TRÁFICO

Falta de policiamento deixa fronteiras ‘abertas’ ao crime

Denominações como cabriteiras, picadas, trieiros são dadas aos desvios clandestinos criados pelas quadrilhas nas estradas rurais distribuídas na faixa de fronteira entre Brasil e Bolívia. Nas cabriteiras circulam a cocaína, produzida no país vizinho, além dos carros roubados no Brasil – principal moeda de troca no comércio de drogas na Bolívia.
As regiões de fronteira, principalmente em Rondônia e Mato Grosso, estão repletas de estradas clandestinas que ligam os dois países. A segurança e fiscalização em toda linha de divisa, se limitam a sete destacamentos do Exército, quatro postos do Grupo Especial de Fronteira (Gefron) e quatro da Polícia Rodoviária Federal entre Cuiabá (MT) e Rondônia. Já o país vizinho concentra nove destacamentos com militares posicionados na mesma linha em que estão os do Brasil.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), são inúmeros os métodos usados pelos traficantes para trazer a droga da Bolívia ao Brasil. O uso de aeronaves se tornou freqüente para que a droga seja lançada em pontos estratégicos. Aeronaves intensificam os sobrevôos ilegais no período das chuvas. A droga é jogada em pistas clandestinas e de lá, carregada por atravessadores, contratados por traficantes para burlar os postos fiscais. Táxis, bicicletas e ônibus são outras formas utilizadas para transportar a droga.
Seduzidos pelo grande volume de dinheiro que movimenta o tráfico, alguns policiais acabam envolvidos com as quadrilhas. Em março de 2007, dez policiais do Gefron foram presos no Mato Grosso sob suspeita de corrupção. O Coordenador do Gefron, coronel Raimundo Francisco Souza, informa que muitos já foram expulsos da corporação, por estarem envolvidos em corrupção.

Notícia Publicada no jornal “Extra Rondônia”, de Rondônia

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